«Injetem-se à vontade não sei com que merda»: ciclista banido por doping recusa vacina contra a Covid-19

Ricardo Riccò, antigo ciclista italiano, defende que vacina não deve ser obrigatória

• Foto: Getty Images

Ricardo Riccò, antigo ciclista italiano que em dezembro foi banido para sempre da modalidade devido a doping, recorreu às redes sociais para defender que a vacina contra a Covid-19 não deve ser obrigatória e deixou claro que recusa vacinar-se por desconhecer o teor da mesma.

"Tenho lido muita gente a dizer que a vacina tem de ser obrigatória! Mas estão a brincar! Eu faço o que quero com o meu corpo, ninguém pode forçar-me a fazer algo que tenha efeitos negativos no meu corpo. Injetem-se à vontade, não sei com que merda, mas não irritem gente como eu que se informou e que não quer vacinar-se", escreveu o antigo corredor italiano, de 37 anos, no seu perfil do Facebook.

Em fevereiro de 2011, Riccò foi internado de urgência e em estado grave num hospital de Modena, no norte de Itália, com febre alta e insuficiência renal, depois de realizar uma autotransfusão com sangue conservado durante 25 dias. O episódio valer-lhe-ia uma suspensão de 12 anos imposta pelo Tribunal Arbitral do Desporto, mas o castigo foi recentemente revisto e Riccò acabou por ser irradiado.

Recorde-se que o antigo corredor já tinha cumprido uma suspensão de 20 meses depois de um controlo antidoping positivo eritropoietina, durante a Volta a França de 2008.

Por André Antunes Pereira
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