Prova foi adiada devido à pandemia da covid-19 e pode não realizar-se
O ciclista britânico Chris Froome (INEOS) está convicto de que serão tomadas todas as medidas de precaução para o Tour, embora ainda admita a possibilidade de a competição mais importante do ciclismo mundial não se disputar.
"Estou consciente de que existe uma possibilidade de não se correr, mas vou preparar-me como se houvesse prova", disse o quatro vezes vencedor da Volta a França (2013, 2015, 2016 e 2017) em entrevista ao 'L'Équipe'.
A corrida, que se deveria disputar entre 2 e 25 de julho, foi adiada, à semelhança de muitas outras provas do desporto, devido à pandemia da covid-19, com a organização a acertar a mais importante prova do ciclismo para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro.
"Já temos datas, e, atualmente, a minha cabeça, o meu espírito, está voltado para uma coisa: estar pronto nesse momento", frisou o ciclista, que não disputou a edição de 2019, por ter sofrido um acidente grave num reconhecimento de uma etapa durante a Critério Dauphiné.
O ciclista, de 34 anos, considera que seria "uma grande pena" se a maior corrida da época não se disputasse, mas lembrou que na situação atual "há coisas bem mais importantes do que o desporto", nomeadamente "a saúde das pessoas" e que esta "deve vir primeiro".
"Tenho confiança que o Governo e a ASO (Amaury Sport Organization) não irão colocar em perigo os ciclistas, o 'staff' e o público, e que serão tomadas todas as precauções", frisou o britânico, ainda em relação aos perigos da covid-19.
Em quarentena na sua casa no Mónaco, o ciclista também falou da recuperação que tem feito, devidas às fraturas resultantes do acidente de junho de 2019, aproveitando para "reeducar e reforçar" a sua perna direita.
Na queda, o britânico atingiu quase todo o lado direito do corpo, com fraturas em algumas costelas, esterno, cotovelo, anca e fémur, e, ainda esse ano, já em setembro, cortou-se em casa e teve de ser operado num tendão da mão.
Froome está confiante de que estará a 100% na partida do Tour, prevista para 29 de agosto em Nice.
"O meu sonho é ser, quando terminar a carreira, aquele que ganhou mais Voltas a França. É um cenário de sonho e ainda falta muito para que se torne realidade", acrescentou o britânico, admitindo que esta espera dá-lhe mais tempo para se recuperar.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou perto de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 818 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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