Faz esta segunda-feira 40 anos que o maior ciclista português de todos os tempos assinou a mais extraordinária atuação da carreira. A 15 de julho de 1979, Joaquim Agostinho foi ao fundo de si mesmo e, no palco mais apetecido do mundo velocipédico, a Volta a França, no seu terreno mais sagrado, o Alpe d’Huez, puxou lustro ao mito eterno em que se tornou: deu uma grande demonstração de poder na mais emblemática montanha do Tour, ganhando isolado com quase 2 minutos de vantagem sobre o segundo e mais de 3 minutos sobre os monstros sagrados daquele tempo, o francês Bernard Hinault e o holandês Joop Zoetemelk.