A sétima edição do GP Mitsubishi arranca hoje em Torres Vedras, terminando domingo, como habitualmente, na Avenida dos Bons Amigos, no Cacém, sendo que a principal novidade no traçado deste ano prende-se com o facto de a prova abranger uma área mais vasta que edições anteriores, mas principalmente pela abolição do contra-relógio.
Assim, a corrida, da responsabilidade da PAD, vai ter inícios e finais de etapas em mais de um concelho, deixando de ser apenas Sintra o palco principal da competição, sendo que este ano o GP Mitsubishi contempla também os municípios de Torres Vedras e Mafra. Quanto à abolição da chamada prova da verdade, ela fica a dever-se, segundo a organização, ao facto de o percurso ser bastante selectivo, não necessitando, por isso, de um contra-relógio para dar mais emotividade à corrida.
Aliás, o director desportivo da PAD, o ex-ciclista Joaquim Gomes, está mesmo confiante que espectáculo não faltará. "Tenho a certeza que as bonificações, que não são muito do agrado dos amantes da modalidade para decidir o vencedor, vão ser relegadas para segundo plano."
Montanha
Joaquim Gomes é também da opinião que o vencedor ficará definido nas três primeiras etapas, devendo a última ser a habitual consagração. A primeira tirada passa, então, pelas serras do Varatojo e da Vila, nos arredores de Torres Vedras, sendo que a segunda terá os pontos mais complicados no Gradil e no Quital, também na região Oeste. Já a terceira, apresenta-se talvez como a mais difícil. O conhecido Circuito de Pêro Pinheiro fará o pelotão passar, por cinco vezes, por Cheleiros.
O GP Mitsubishi deste ano conta com a participação de 12 equipas, sendo três estrangeiras - Panaria (Itália), Paternina (Espanha) e Lokomotiv (Rússia). O dorsal número 1 é o "sprinter" da Milaneza/Maia, o espanhol Angel Edo, segundo classificado na edição transacta, então ganha pelo colega de equipa e compatriota Francisco Perez, que se encontra suspenso por "doping".
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