Série documental sobre a vida pessoal e profissional do ciclista norte-americano revela pormenores sobre o caso de doping
Lance Armstrong tem estado debaixo dos holofotes da imprensa internacional devido à série documental 'Lance', sobre a vida pessoal e profissional do ciclista norte-americano que ficou mundialmente conhecido por ter vencido a Volta a França por sete ocasiões consecutivas, de 1999 a 2005.
Em 'Lance', o ex-ciclista revelou como a sua 'relação íntima' com o doping apareceu na sua carreira, em que momento e como deixou que percorresse todo o seu percurso enquanto profissional de ciclismo.
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"Comecei a dopar-me com essa idade [21 anos], quando fui campeão do Mundo. Mas só com cortisona e estimulantes. Sempre soube o que colocava em mim. Questionava-me sempre sobre o que iam injetar e sempre tomei essa decisão. Não aguentava os médicos que me diziam 'Não perguntes'. Informei-me sobre doping, sabia o que me injetavam e aceitei. Em 1993, os rumores de EPO [eritropoietina] no pelotão eram muitos. O EPO percorreu todo o pelotão como um fogo selvagem e incontrolável", confessou Lance Armstrong.
Falsificou documentos para participar num triatlo jovemA obsessão por vencer foi algo que Lance Armstrong absorveu do pai, Terry, que assumiu 'mea culpa' na forma como educou o filho durante o seu crescimento, admitindo que tratou-o "como um animal" muitas das vezes.
"Entendo que os requisitos sobre a idade correspondam a possíveis resposabilidades. Ia nadar num lago, correr e andar de bicicleta, significava muito para ele. Lance não seria o campeão que é sem mim. Tratei-o como um verdadeiro animal. É a única coisa da qual me arrependo. Se me excedi para ganhar a todo o custo? Era como um chefe para ele, não o abracei o suficiente nem disse-lhe o que devia. Estava sempre com ele nos treinos, mas não demonstrei o amor que devia ter demonstrado", explico Terry Armstrong, em declarações à série documental.
"Doping principal causa pelo aparecimento do cancro? Não sei."
Lance Armstrong não sabe se o facto de ter injetado substâncias para o seu organismo despoletou o aparecimento do cancro de que foi alvo em 1996. "Se o doping foi a principal causa para o aparecimento do meu cancro no verão de 1996? Não sei. Não conheço a resposta a essa pergunta. Não posso dizer que não porque realmente não sei. Mas lembro-me que a única vez que em toda a minha vida tomei hormonas de crescimento foi na temporada de 199 e na minha cabeça só me vinha a ideia de que as hormonas só faziam crescer coisas boas dentro do meu organismo, se calhar também fazia crescer as más", concluiu.
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