Jonathan Vaughters recorda o que norte-americano fazia a quem tinha opinião contrária à sua
O antigo ciclista e atual diretor desportivo Jonathan Vaughters comentou em entrevista ao jornal 'Marca', o documentário de Lance Armstrong, ciclista com quem dividiu vários momentos da sua carreira, nomeadamente durante a sua ligação à US Postal, equipa de Lance entre 1998 e 2004.
"Não houve nada de novo, já era tudo de alguma forma conhecido. Ali podemos ver o Lance como é como pessoa, agora e antes. As dificuldades pelas quais passou durante a juventude são explicadas. É um documentário muito pessoal, mais do que sobre ciclismo. É interessante para quem gosta da personagem Armstrong. Lance é Lance, um homem que sempre quer ir à luta, mesmo que não faça sentido fazê-lo agora", afirma Vaughters.
"A minha história com ele começa quando tínhamos uns 14, 15 anos. Estivemos duas temporadas na US Postal, mas ele era o chefe de fila e eu era um pouco tímido", recorda.
"É fácil para muitos dos ciclistas da US Postal falar bem dele. Lance usou a equipa para vencer o Tour. E se és companheiro de equipe e está ao lado de lance, ele o tratará bem; Mas se estiver uma opinião diferente, ele entrará sempre em guerra contigo. Foi o caso de Contador. É o melhor exemplo. Lance não se comportou bem com Contador, porque ele não estava do seu lado. Lance é maquiavélico", admite Jonathan Vaughters.
"O que o Lance tinha era poder e dinheiro. Fiz parte de uma equipa francesa após ter estado na US Postal e nós não tínhamos logística para o doping. Se quiséssemos fazer isso, não havia médicos. Lance tinha tudo. Ele podia alugar um avião privado e andar às voltas no céu enquanto fazia a transfusão de sangue, se quisesse. Ele tinha o dinheiro e a logística para se dopar. Há pessoas que pensam que ele tinha doping da NASA ou algo assim, mas não era. O que ele tinha era ajuda e corria poucos riscos, sabia que eles não iam apanhá-lo. Ele podia fazer tudo com calma e metodologicamente. Essa era a sua uma grande vantagem, ele não tinha preocupações com a UCI. Se controlas a 'autoridade' é mais fácil cometer o crime", diz.
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