Nelson Oliveira manifesta "gratidão eterna" a José Poeira

Ciclista Português destaca importância do 'reformado' selecionador de estrada no seu percurso

Nelson Oliveira
Nelson Oliveira • Foto: @sprintcycling

Nelson Oliveira, ciclista português com mais presenças em grandes Voltas, lembrou hoje a importância que José Poeira teve no seu percurso, agradecendo ao 'reformado' selecionador nacional de estrada por acreditar em si.

"Termina uma etapa, mas a gratidão fica para sempre. É impossível olhar para trás e não lembrar a importância que este senhor teve no meu caminho", escreveu o corredor da Movistar, numa publicação nas redes sociais.

No agradecimento ao "Senhor José Poeira", como é respeitosamente tratado pelos ciclistas nacionais, Nelson Oliveira fala do privilégio que foi estar ao lado do selecionador "durante muitos anos".

"Tudo o que vivi como ciclista tem muito do seu trabalho, da sua confiança e da sua visão. Aprendi, cresci e superei limites graças à dedicação que sempre teve por mim e pelo ciclismo nacional", destacou.

Quatro vezes olímpico -- é o ciclista com mais participações em Jogos -- e duas vezes 'diplomado' no contrarrelógio, o bairradino de 36 anos foi incontornável no percurso de José Poeira como selecionador nacional de estrada, sendo um 'inevitável' nas suas convocatórias para Mundiais e Europeus.

O odemirense anunciou hoje, em comunicado enviado à agência Lusa, que vai reformar-se e abandonar o cargo que ocupou durante quase 25 anos.

"Obrigado, por tudo o que fez, por mim e por todos nós. E principalmente por acreditar em mim", concluiu o corredor luso com mais participações em grandes Voltas (22).

Poeira, de 66 anos, despede-se como 'obreiro' dos maiores feitos da seleção: viu Rui Costa sagrar-se campeão mundial de fundo em 2013, um título único no ciclismo nacional, que celebrou também a medalha de prata de Sérgio Paulinho nos Jogos Olímpicos Atenas2004.

Entre outros feitos destaque também para a inédita conquista da Taça das Nações de sub-23, em 2008, e para os títulos de vice-campeão mundial de António Morgado em júnior (2022) e sub-23 (2023) e de Nelson Oliveira no contrarrelógio de sub-23 em 2009.

Por Lusa
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