Pressão sobre a equipa de Israel pode acabar com a equipa

Fornecedor das bicicletas quer mudança de nome e retirada da bandeira

A equipa de Israel
A equipa de Israel • Foto: EPA

O sucedido na Volta a Espanha, com protestos pró-Palestina contra a participação da equipa Israel-Premier Tech, tomaram uma proporção gigantesca, que levam agora alguns dos patrocinadores da formação a questionarem a continuidade do apoio. Mas já há alguns que se decidiram. É o caso da empresa britânica que fornece as bicicletas, a Factor, que lançou um ultimato aos responsáveis da equipa.

"Sem a mudança do nome e a retirada da bandeira [Israel], não continuaremos a fornecer as bicicletas", referiu a empresa, dando assim um ultimato.

A decisão tem de ser tomada até dia 15 de outubro, data limite para as equipas registarem junto da União Ciclista Internacional (UCI) a nacionalidade das mesmas tendo em vista a temporada de 2026.

Sylvan Adams, proprietário e fundador da  Israel-Premier Tech, sempre defendeu a identidade de Israel na estrutura, que nasceu com o propósito de projetar a imagem do país no desporto mundial. Segundo avança o portal Cyclingnews, o empresário de origem israelita parece aceitar a possibilidade de a equipa perder o nome do país, algo que chegou a ser posto em prática na Vuelta e nas clássicas do Canadá.

Mas a questão da bandeira parece ser mais complicada de resolver, mas a UCI permite a mudança da licença de acordo com a nacionalidade do patrocinador ou do detentor da licença. Ora, o Canadá pode ser a solução, uma vez que Adams tem dupla nacionalidade, sendo que o principal patrocinador, a Premier Tech, tem sede no Quebec.

Por Record
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