"Foi com orgulho e imensa satisfação e também com discrição. Acho que os nossos corredores devem ser os nossos heróis, [devemos] elevar ao máximo um feito notável, e nós dirigentes vamos ser discretos e estar no sitio certo à hora certa", respondeu
O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) definiu este domingo como "um momento de grande felicidade" a subida de João Almeida ao pódio final do Giro, elogiando o "ídolo" que é também "um atleta excecional".
"É um momento de grande felicidade, porque temos um corredor que é um ídolo, que começa a apaixonar os portugueses com os seus feitos desportivos, em grandes Voltas, especialmente. E isto é fundamental. As modalidades vivem de ídolos, crescem com ídolos a todos os níveis", destacou Delmino Pereira, em declarações à Lusa.
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O presidente da FPC viajou para Roma, onde hoje presenciou a subida ao terceiro lugar do pódio de João Almeida, o também vencedor da classificação da juventude que se tornou no primeiro português de sempre a ficar entre os três primeiros da 'corsa rosa'. "Foi com orgulho e imensa satisfação e também com discrição. Acho que os nossos corredores devem ser os nossos heróis, [devemos] elevar ao máximo um feito notável, e nós dirigentes vamos ser discretos e estar no sitio certo à hora certa", respondeu ao ser questionado sobre o que sentiu ao presenciar a festa do corredor de 24 anos após a conclusão da 106.ª edição da Volta a Itália.
Para Delmino Pereira, o terceiro lugar do português da UAE Emirates no Giro, atrás dos consagrados Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o esloveno que se sagrou vencedor, e Geraint Thomas (INEOS), que foi segundo, é "um feito desportivo excecional". "No início do meu mandato, também não esperava ter um campeão do mundo [de fundo] e também tivemos [Rui Costa]. Ninguém esperava ter tantos bons resultados na pista... trabalhamos e os resultados, felizmente, têm uma certa regularidade no ciclismo, mas ter um voltista é algo fantástico", assumiu.
O ciclista de 24 anos, que também conquistou a classificação da juventude, é o primeiro português a 'fechar' o Giro no pódio e o segundo corredor luso a ficar entre os três melhores de uma grande Volta, depois de Joaquim Agostinho ter sido terceiro nas edições de 1978 e 1979 da Volta a França e segundo na Vuelta1974. "Acho que é fruto de toda uma comunidade, que dá bons corredores e desportistas. Temos aqui um atleta excecional. Vamos desfrutar [dele] o máximo possível", concluiu.
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