Diretor desportivo da UAE Emirates explicou ainda como foi ganhar a etapa 16
Para lá de João Almeida, também o diretor desportivo da UAE Emirates para este Giro'2023 falou ao Cycling News. Para antever o que aí vem, com três dias brutais - como João Almeida descreve -, mas também para recordar a vitória da véspera do ciclista português.
"Ontem havia uma parte de 5 quilómetros com cerca de 9% de inclinação, que começava a 9.5 quilómetros da meta. Se havia um sítio para fazer a diferença, era ali. Se tivéssemos deixado para os últimos 4 quilómetros, que foi o ponto em que o Thomas foi atrás dele [de João Almeida], aí teria sido mais rolável. O Thomas apanhou-o com um andamento alto, mas o João fez a diferença quando esteve mais inclinado. Sendo mais leve, foi capaz de fazer isso", explicou Fabio Baldato.
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A UAE foi fortíssima no trabalho de equipa na terça-feira e Baldato explica que o trabalho de Davide Formolo e Jay Vine era algo que estava pensado, mas que a decisão seria sempre do português. "No final de contas, era o João quem mandava. Se se estivesse a sentir bem, atacaríamos. Caso contrário, teríamos tratado de defendê-lo. Acima de tudo, foram as suas pernas e a sua cabeça quem decidiu atacar. É fácil fazer planos, mas no final quem manda são os ciclistas. É fácil de dizê-lo agora, mas acreditamos no João desde o começo. Talvez tenha sido importante ganhar uma etapa, para libertá-lo um pouco, mas o João é um rapaz calmo, que passa essa mesma calma aos colegas", explicou.
Quanto à luta pela vitória, Baldato não lança prognósticos. "Ainda é um luta muito renhida entre o top-3. Tudo pode mudar", explicou o italiano, que desvaloriza o facto da INEOS ter perdido Pavel Sivakov. "Sim, mas o Thomas ainda tem dois fortíssimos trepadores, o Arensman e o De Plus. No final, aquilo que conta nas subidas são as pernas".
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