O Tour ainda vai a meio, mas dificilmente alguém terá uma lesão e um motivo para abandonar tão insólito quanto aquele que força Bryan Coquard a retirar-se da mais importante prova do ciclismo mundial. O ciclista da Cofidis, especialmente talhado para os sprints, fraturou um dedo na mão direita durante o dia de ontem... ao apanhar um abastecimento. A situação inusitada aconteceu a 90 quilómetros da meta da 12.ª etapa, quando o francês ia na fuga do dia. Foi forçado a parar para receber assistência e esforçou-se para chegar ao final. Foi mesmo o último a cruzar a meta, a 44.03 minutos de Pogacar.
"Apanhei a bolsa e fiquei logo com dores. Quando olhei para a minha mão, vi que o meu dedo estava torcido. Quando parei para ser visto pelos médicos, não sabia o que tinha acontecido. Tomei a decisão de continuar, mas foi muito duro. Ainda tinha 90 quilómetros pela frente por minha conta. A pior parte foram as descidas, porque não podia travar com a mão direita, por isso tinha de travar apenas com o travão traseiro", disse o francês após a tirada de ontem.
Na altura, ao chegar à meta, a Cofidis ainda assumiu a possibilidade de encontrar uma solução para Coquard continuar, mas esta sexta-feira já anunciou que o seu ciclista irá abandonar ao final do dia de hoje. Ainda fez a cronoescalada - foi 152.º (a 6.51 de Pogacar) em 171 ciclistas que terminaram -, basicamente porque era literalmente sempre a subir e o uso dos travões era desnecessário, mas foi mesmo a sua última ação no Tour. Sairá de cena ao fim do dia e será operado.
Ao final da jornada de ontem, Coquard teve ainda um pequeno gesto de consolação, com o presidente francês a saudar o seu esforço na chegada ao Hautacam. "Pelo menos estás a sorrir. Bravo, és corajoso! Estou a fazer figas por ti", disse Emmanuel Macron.
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