Uruguaio venceu na Senhora da Graça e promete dar tudo no domingo
Vencedor da nona etapa da Volta a Portugal, com uma performance que o colocou na segunda posição da geral, o uruguaio Mauricio Moreira assumiu ter vivido um momento muito especial na subida à Senhora da Graça e assegurou que, de olho na última tirada, tudo vai dar para tentar chegar à amarela.
"Para mim, foi uma alegria muito grande. Entrar na subida e ver tanta gente lembrou-me de quando era pequeno e via as corridas pela televisão. Acho que naquele momento não acreditava que estava ali e ainda menos que podia vencer uma etapa. Ouvir o meu nome na subida, tendo em conta que estou aqui há tão pouco tempo, para mim é uma alegria muito, muito grande. Tenho de agradecer a toda essa gente que torce tanto pela Efapel e por mim e, sobretudo, agradecer aos meus companheiros, que fizeram o trabalho duro e deixaram tudo na estrada, tanto para [que eu ganhasse] a etapa como para eu fazer o melhor possível [na geral]", começou por dizer.
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Olhando ao que falta, o uruguaio não atira a toalha ao chão, mesmo tendo uma desvantagem de 42 segundos para Amaro Antunes. "Sem dúvida, que sei que posso andar bem no contrarrelógio, mas, como tenho dito, é a primeira vez que corro uma Volta tão grande. Vou dia a dia, a ver como responde o corpo, mas acredito em mim para fazer um bom contrarrelógio. Estou-me a sentir bem, mas é uma Volta longa, o corpo pode sofrer uma quebra, mas, sem dúvida, que gosto dos contrarrelógios e amanhã [domingo] vou dar tudo. Os adversários estão fortes, mas acredito que posso conseguir."
Moreira não esquece a penalização da etapa da Torre, que o deixa mais longe da amarela à entrada da última tirada. "A verdade é que aqueles 40 segundos [de penalização] deixaram-me muito mal naquele momento. Não acho muito justo [a penalização]. Não somos máquinas. Depois de 170 quilómetros apanhar uma água... às vezes, acontecem coisas muito piores, e os ciclistas não levam essas penalizações. Mas já falámos sobre isso, já passou, estamos nesta situação e vou tentar dar tudo para agradecer à equipa e aos meus colegas."
"Para mim, o nosso líder sempre foi o António e o Fred também. Vinham à Volta com esse objetivo. Hoje, quando vi que eles estavam a hipotecar as suas oportunidades para me ajudarem, senti um bocado de pressão, mas também foi uma motivação para dar o melhor de mim e agradecer-lhes o trabalho que estavam a fazer."
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