O espanhol Daniel Navarro (Cofidis), com um forte ataque a dois quilómetros da meta, foi esta sexta-feira o vencedor da 13.ª etapa da Volta a Espanha, uma tirada de média montanha na Cantábria.
Navarro ganhou os 188,7 quilómetros entre Belorado e Obregón (Parque de Cabárcen), na Cantábria, em 4:21.04 horas, com dois segundos de avanço sobre o grupo dos mais bem classificados da prova, que entraram juntos na subida final para Cabárceno, com rampas que chegaram a 13%.
A etapa começara com uma fuga logo no início de 14 ciclistas, um grupo rapidamente reduzido para 11 e com alguns elementos de bom nível mas este ano mal classificados na geral. O esforço foi inglório, com o pelotão a "caçar" o grupo com os esforços conjuntos da Orica, Française des Jeux, Garmin Sharp, Tinkoff-Saxo e Katusha. Depois, vários ataques ocorreram nos últimos cinco quilómetros, com o decisivo a ser protagonizado pelo italiano Gianluca Brambilla (Omega Pharma), a que apenas Navarro respondeu.
Brambilla não continuou o esforço, mas Navarro sim, mantendo uma vantagem mínima na meta, de dois segundos apenas, para o espanhol Daniel Moreno (Katusha) e o holandês Wilco Kelderman (Belkin). Depois de bem tentar ganhar há dois dias, em San Miguel de Aralar, Navarro conseguiu assim a sua melhor vitória como profissional.
O camisola vermelha, o espanhol Alberto Contador (Tinkoff-Saxo), chegou cinco segundos depois de Navarro, tal como os restantes integrantes do top-5 da Vuelta, ainda com aspirações na véspera de duas etapas de alta montanha, no fim de semana.
O espanhol Alejandro Valverde (Movistar) está a 20 segundos, o colombiano Rigoberto Uran (Omega Pharma) a 1.08 minutos, o britânico Chris Froome (Sky) a 1.20 e o espanhol Joaquin Rodriguez (Katusha) a 1.35.
O português André Cardoso (Garmin Sharp) foi 25.º, a 20 segundos de Navarro, e Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo) o 117.º, a 6.47. Na geral, André Cardoso continua perto do top-20 - é 23.º, a 12.46. Paulinho, que desceu um lugar, está mais atrasado, em 62.º, a 54.18.
Sábado a Vuelta pode ter um dia decisivo, já que o programa é de alta montanha, nos 199 quilómetros de Santander a La Camperona. Três subidas estão no trajeto, uma de segunda e duas de primeira categoria, a última das quais a coincidir com a meta.
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