Uma pessoa foi detida e duas estão sob investigação da polícia espanhola pela participação nos incidentes relacionados com os protestos a favor da Palestina durante a Volta a Espanha, que obrigaram à redução da 16.ª etapa.
De acordo com a EFE, aquelas três pessoas envolveram-se em confrontos com as forças policiais, a sequência dos protestos contra a presença da equipa Israel-Premier Tech na Vuelta de 2025, em Mos, que levaram a organização a reduzir em oito quilómetros o percurso da tirada, realizada a 9 de setembro.
Todos podem ser acusados dos crimes de perturbação da ordem pública, agressão a forças de segurança e desobediência, na sequência da participação nos incidentes ocorridos durante a mais importante prova velocipédica em Espanha, cuja 11.ª etapa já tinha terminado sem vencedor, em Bilbau, pelos mesmos motivos.
O Governo espanhol e a organização manifestaram-se favoráveis à desistência da Israel-Premier Tech, mas a equipa, que recebeu apoio público do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, optou por retirar o nome das camisolas e manter-se em competição.
Em 14 de setembro, os manifestantes pró-Palestina pararam definitivamente a Volta a Espanha nas ruas de Madrid, impedindo que a última etapa chegasse ao fim e inviabilizando a consagração do dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) como vencedor da 80.ª edição, na qual o português João Almeida (UAE Emirates) terminou num histórico segundo lugar.
Relacionadas
Volta a Espanha foi afetada praticamente desde o seu início pelos persistentes protestos pró-Palestina
Organismo sublinha que "esta posição está em total contradição com os valores olímpicos, respeito mútuo e paz"
Última etapa não chegou a Madrid devido aos protestos
Avançado ex-Sporting arrecadou o troféu Gerd Müller
Internacional espanhol ficou atrás de Ousmane Dembélé na corrida pela Bola de Ouro
Cantora argentina deixou mensagem nas redes sociais
Extremo do PSG vence, médio fica em 3.º, lateral em 10.º e João Neves ficou em 19.º