Vuelta: João Almeida e os outros vencedores tiveram direito a um pódio improvisado

'Cerimónia' de pódio aconteceu num parque de estacionamento de um hotel em Madrid

João Almeida e os outros vencedores tiveram direito a um pódio improvisado
João Almeida e os outros vencedores tiveram direito a um pódio improvisado • Foto: TV2 Denmark

Os 'vencedores' da 80.ª Volta a Espanha, incluindo o ciclista português João Almeida, que foi segundo, foram este domingo 'consagrados' pelas suas equipas, que improvisarem uma cerimónia de pódio no parque de estacionamento de um hotel em Madrid.

Membros do 'staff' das equipas Visma-Lease a Bike, UAE Emirates, Lidl-Trek e Q36.5 improvisaram, com umas arcas frigoríficas, uns degraus de pódio, colocaram um cartaz da Vuelta como pano de fundo e celebraram as conquistas dos seus corredores, privados de cerimónia oficial de consagração devido aos protestos pró-Palestina.

João Almeida (UAE Emirates) subiu a este inusitado pódio, recebendo mesmo um 'troféu' alusivo ao seu segundo lugar, atrás do campeão Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), que envergou a camisola vermelha nesta cerimónia final de coroação, à qual nem faltaram os cães de Thomas Pidcock (Q36.5), o britânico que foi terceiro.

O tímido dinamarquês teve até direito a ouvir o hino nacional, de boné no peito, antes de ser aplaudido pelos presentes.

Nesta merecida festa, organizada no parque de estacionamento de um hotel em Madrid, também a UAE Emirates recebeu o prémio de melhor equipa, com o campeão nacional de fundo Ivo Oliveira a juntar-se a João Almeida, que igualou o melhor resultado de sempre de um português numa grande Volta, replicando o feito de Joaquim Agostinho, 'vice' na prova espanhola em 1974.

Ao improvisado pódio da 80.ª edição da Vuelta também subiram Jay Vine (UAE Emirates), 'rei' da montanha pelo segundo ano consecutivo, Mads Pedersen, o dinamarquês da Lidl-Trek que juntou a camisola dos pontos da Vuelta (que já tinha conquistado na sua única participação anterior, em 2022) à do Giro2025, e Matthew Riccitello (Israel-Premier Tech), o melhor jovem.

Todos eles foram privados do pódio oficial, na praça de Cibeles, porque milhares de manifestantes pró-Palestina invadiram o circuito final da 21.ª e última etapa e 'travaram' o pelotão a 56 quilómetros da meta, em protesto contra a presença da equipa Israel-Premier Tech.

A organização anulou a tirada e decidiu cancelar as cerimónias protocolares por "motivos de segurança", mas os vencedores não deixaram de celebrar os seus feitos, fazendo a festa com um 'banho' de champanhe posteriormente partilhado nas redes sociais.

Por Record com Lusa
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