Na sequência da investida militar da Rússia em solo ucraniano
O Comité Olímpico Internacional (COI) recomendou esta segunda-feira que federações desportivas e organizadores não convidem ou permitam a participação de atletas russos ou bielorrussos em quaisquer provas internacionais, na sequência da investida militar da Rússia em solo ucraniano.
"Para proteger a integridade das competições desportivas globais, e para a segurança de todos os participantes, o Conselho Executivo do COI recomenda que as federações internacionais e organizadores de eventos não convidem, nem permitam a participação, de atletas russos e bielorrussos, bem como de oficiais, em competições internacionais", pode ler-se em comunicado do organismo olímpico.
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Quando não for possível excluir os atletas ou equipas, o COI sugere que estes não possam competir sob a bandeira e o hino quer da Rússia quer da Bielorrússia, mas como verdadeiramente "neutros".
A guerra em curso na Ucrânia, alertam, "coloca o movimento olímpico num dilema", pela forma como atletas daquele país ficam impedidos de participar em provas internacionais, ao contrário de russos e bielorrussos, o que justificou a decisão.
"Quando, em circunstâncias muito extremas, nem esta contingência seja possível, pelo curto prazo e questões organizativas ou legais, o COI delega na organização a capacidade de encontrar uma solução própria para responder a este dilema", acrescentam.
Neste ponto, de resto, o Conselho Executivo aponta aos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim2022, que estão prestes a começar, indicando apenas que "apoia completamente o Comité Paralímpico Internacional" e o próprio evento.
A violação da trégua olímpica, em vigor até 20 de março, já tinha levado o Comité a pedir que os eventos na Rússia ou Bielorrússia fossem cancelados ou realocados, com um escalar do apelo a mais sanções desportivas a ser hoje tornado público.
Outra medida forte hoje anunciada é a retirada de condecorações com a Ordem Olímpica a "todas as pessoas com uma função importante no governo russo", o que inclui, desde logo, o presidente, Vladimir Putin, agraciado em 2001.
A retirada estende-se ao 'vice' Dmitri Chernyshenko e a Dmitri Kozak, ambos condecorados em 2014, ano em que a Rússia recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno Sochi2014.
"O Conselho Executivo reafirma a sua completa solidariedade com a comunidade olímpica ucraniana, que está nos nossos corações e preces. Comprometemo-nos a continuar e reforçar os esforços de assistência humanitária, e hoje estabelecemos um fundo de solidariedade", pode ler-se noutra das medidas tomadas.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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