A equipa lusa, composta pelos luso-canadianos Steve Seixeiro, Chris Ribau, José Ribau, Víctor Santos e Ramiro Santos, venceu dois dos sete jogos disputados e assegurou o sexto lugar do Grupo B, um lugar acima dos dois que 'carimbam' a descida.
No dia em que Portugal termina a sua participação, o presidente da Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP), Pedro Flávio, considerou o resultado "muito positivo". "É um resultado muito interessante, na perspetiva de que é a primeira vez que estamos a participar na segunda divisão do curling. A manutenção é um resultado muito positivo para quem anda há muito pouco tempo nesta modalidade. Em dois anos, conseguimos fazer algumas coisas que estavam longe das expetativas à partida, quando começámos o projeto", disse hoje, em declarações à agência Lusa, Pedro Flávio, a partir da Suécia, onde acompanhou a comitiva portuguesa.
Portugal, que em maio, na Divisão C, tinha conquistado o bronze na estreia da equipa em competições oficiais, mas ficado fora dos dois lugares que permitem subir de escalão, acabou por ser repescado.
Hoje, frente à Hungria, sofreu uma derrota por 11-3, mas venceu a Bélgica por 7-6 e a Eslovénia por 7-5, num grupo em que os Países Baixos foram o primeiro classificado, seguidos da França, Letónia, Áustria, Hungria, Portugal, Bélgica e Eslovénia.
Pedro Flávio acentuou que o curling é um projeto "feito com consistência", que têm sido procurados novos atletas, para criar outras equipas, como uma feminina e uma de juniores, "para assegurar o futuro da modalidade", e a intenção é melhorar. "Agora é trabalhar, preparar as coisas para o ano, para estarmos mais fortes. Queremos fortalecer a equipa, para, no próximo ano, conseguirmos um resultado melhor", salientou o presidente da FDIP.
Segundo Pedro Flávio, eleito em novembro presidente do organismo, o grupo sabia que o nível de dificuldade ia aumentar e que "seria muito difícil um resultado muito melhor do que este".
"Os atletas também tinham a noção de que ia ser um desafio a participação neste campeonato, porque, com a subida, sabíamos que a dificuldade iria aumentar. A ideia era trabalhar para conseguir esta manutenção, e isso foi conseguido", enfatizou o dirigente federativo.
A formação nacional é treinada pela escocesa Fiona Simpson, residente em Portugal, e pelo luso-canadiano Daniel Rafael, experiente treinador, com várias participações olímpicas.
Pedro Flávio frisou o entusiasmo da comitiva lusa e "o orgulho" em representar as cores portuguesas. "Todos eles têm um orgulho enorme a representar Portugal. São portugueses que estão fora do país há muitos anos e que têm um orgulho enorme em representar o seu país no curling, que tem pouca tradição em Portugal, mas que tem muita tradição nos sítios onde vivem", reforçou o presidente da FDIP.
O Campeonato Europeu de curling decorre em Östersund, na Suécia, entre 19 e 26 de novembro, com 16 países a competirem na Divisão B da modalidade em equipas masculinas.
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