 
Rascão Marques apresenta-se como líder de uma lista de “renovação”, prometendo novos métodos de gestão. O actual presidente, Fernando Estima, defende-se com a obra feita
O REMO nacional será chamado, sábado, a escolher um novo presidente. Um acto eleitoral inevitavelmente marcado pela ausência de uma equipa portuguesa nos Jogos de Sydney.
Este é, aliás, um dos argumentos da lista liderada por Rascão Marques contra a actual Direcção da Federação Portuguesa de Remo, presidida por Fernando Estima.
Rascão Marques não ataca o insucesso olímpico “per si”, mas aponta o dedo à “má gestão humana e financeira” do elenco directivo da Federação, onde, acusa, Fernando Estima é senhor absoluto: “O remo não é só alta competição, esse tem de ser um sector quase independente. A tarefa mais importante da Federação é criar bases para o desenvolvimento da modalidade, apostar primordialmente na formação, e neste caso, a pirâmide tem sido construída ao contrário.”
Fernando Estima, por seu lado, lamenta a ausência de uma equipa lusa nos últimos Jogos do milénio, mas rejeita o rótulo de “fiasco”. “É claro que os objectivos de qualquer dirigente passam pela presença em grandes competições como Jogos Olímpicos ou Mundiais, contudo, não podemos esquecer que este ano, pela primeira vez, não usufruímos do estatuto de ’wild-card’, e não conseguimos a qualificação olímpica por muito pouco, com uma equipa com uma média de 19 anos, o que é um ’handicap’ considerável se pensarmos que a média etária dos atletas olímpicos é de 26 anos”, esclarece o presidente da FPR.
Ironicamente, foi essa mesma equipa que falhou a qualificação olímpica, a responsável, em 1999, pelo maior sucesso desportivo do mandato de Fernando Estima: o título mundial de juniores, em “double skull”, na Bulgária.
Expandir e divulgar
Às acusações de Rascão Marques, Fernando Estima, classifica de “injustas” e acrescenta: “Temos um plano de apetrechamento dos clubes, algo que nunca existiu na modalidade. Dotámos clubes com verbas parcialmente a fundo perdido, o que lhes permitiu aumentar a frota ao seu dispor em 100 embarcações em 3 anos. Um investimento substancial, se pensarmos que um barco individual custa cerca de 1200 contos. Para os clubes que estão a iniciar a sua actividade, garantimos financiamento a fundo perdido em cerca de 50%.”
Para poder cumprir qualquer programa são precisas verbas, e Rascão Marques aposta em alternativas ao financiamento estatal: “Já tive muitas respostas positivas, nomeadamente de uma empresa internacional ligada ao Ambiente, que aposta na imagem do remo como desporto ecológico.”
Fernando Estima deixa uma mensagem aos clubes, por quem passa a decisão sobre quem tomará conta dos destinos da modalidade no próximo quadriénio: “Que procurem participar mais activamente, pois só assim é que podemos ter um desenvolvimento mais acelerado.”
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