Gotemburgo – Afinal, tudo não passou de um mal entendido. Depois de alegadamente ter acusado o seu ex-treinador, Renald Knych, de a ter transformado numa ”escrava sexual”, quando tinha apenas 15 anos, a antiga ginasta russa Olga Korbut declarou, segunda-feira, em conferência de Imprensa, em Gotemburgo, que tudo não passou de um engano.
”Os jornalistas não perceberam o que eu disse. Quando essa conversa teve lugar, referi-me apenas aos altos padrões de exigência que os países de Leste têm para com raparigas com menos de 15 anos”, explicou Olga Korbut, actualmente com 44 anos, recusando alongar-se mais sobre o assunto.
Korbut foi, durante os anos 70, uma grande ”estrela” da ginástica mundial. Nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata, e, quatro anos mais tarde, voltou a sagrar-se campeã e vice-campeã olímpica, em Montreal.
Actualmente a residir nos Estados Unidos (desde há oito anos), onde ministra a modalidade, Korbut não desiste da sua luta. Pretende reunir-se com o presidente da Federação Internacional (FIG), Bruno Grandi, com o intuito de acabar com a dureza dos treinos das jovens ginastas. ”Nos Jogos Olímpicos devia haver competições separadas, para maiores e menores de 16 anos, pois isso atenuaria o ritmo competitivo das atletas mais novas”, adiantou, revelando que, na última vez que visitou o seu país natal, ficou algo decepcionada com o que viu.
Mas enquanto não leva avante os seus propósitos, Korbut entretém-se a preparar um livro e um filme que retratarão a sua vida de ginasta. ”Ainda não sei como se chamarão, mas certamente estarão prontos antes dos próximos Jogos Olímpicos”, sublinhou.
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