(Laila) Ali bate (Jacquie) Frazier

OS ADEPTOS do boxe que estiveram, sábado, em Verona (Nova Iorque), puderam ver a reedição de uma vitória de Ali sobre Frazier. Ok, não era Muhammad Ali nem Joe Frazier, mas antes Laila Ali e Jacqui Frazier-Lyde, as filhas daqueles dois gigantes do boxe, que nos anos 70 foram protagonistas de três dos mais épicos combates da história do boxe moderno.

Contudo, os cerca de oito mil espectadores presentes não ficaram descontentes.

A verdade é que no ringue estavam Ali e Frazier, nomes que só por si asseguraram extensa cobertura mediática (ndr: foram emitidas mais de 300 credenciais para a Imprensa) e uma bolsa de seis algarismos para as duas pugilistas.

À procura do K.O.

O combate foi travado sem gentilezas: os oito assaltos foram disputados com grande intensidade sempre com as duas pugilistas a procurarem o ”knock-out”. Um desfecho especialmente desejado, até porque nenhum dos ”papás” conseguiu impor essa desfeita ao outro naquelas ”batalhas” de outrora.

Essa parecia ser, aliás, a estratégia mais conveniente para Jacqui Frazier-Lyde, até porque, com 39 anos de idade, esta advogada de profissão e mãe de três filhos não teria a mesma resistência que Laila Ali apresenta aos 23.

Muhammad Ali não pode estar presente, mas deixou o seu conselho, conforme explicou Laila: ”Ele disse-me para combater na distância, usar o ’jab’, mexer-me e não entrar no corpo a corpo com ela.”

Tenha sido dos conselhos ou, se calhar, do património genético, o nome que ”flutuava como uma borboleta e picava como uma abelha” voltou a deixar o seu ”ferrão”, desta vez para a vitória aos pontos de Laila.. .Ali, que após este triunfo (o 10º) já diz que quer ”cintos de campeão”.

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