Na posição, assinada pelo lado português pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, fica patente o "apoio em curso a que atletas russos e bielorrussos sejam banidos de competir em provas internacionais enquanto durar a guerra na Ucrânia", em nova tomada de posição forte a nível internacional a caminho dos Jogos Olímpicos Paris2024.
A declaração sobre o tema vem de uma reunião promovida em 10 de fevereiro no Reino Unido e que contou com a participação do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que notou a destruição de infraestruturas desportivas no seu país e a perda de muitos atletas devido à invasão russa.
A declaração nota ainda que desporto e política estão "intimamente ligados" na Rússia e na Bielorrússia, denotando "preocupações fortes com o quão exequível é para atletas olímpicos destes países competirem como neutrais, quando são diretamente financiados e apoiados pelos seus Estados", notando a exceção no circuito profissional de ténis.
"Enquanto estes assuntos fundamentais não forem tratados, bem como a falta de claridade substancial e detalhes concretos quanto a um modelo de neutralidade funcional, não concordamos que russos e bielorrussos possam regressar à competição. Notando a posição do Comité Olímpico Internacional (COI), de que nenhuma decisão final foi tomada, pedimos a este organismo que responda às questões que estes países colocam", pode ler-se no documento.
Esta posição responde a uma "preocupação" com um "caminho a ser explorado que permita a russos e bielorrussos a participação em competições, incluindo Paris2024", lembrando que a situação na Ucrânia "continua a deteriorar-se" desde que estes desportistas foram suspensos, não havendo por isso razão para alterar a medida.
Além de Portugal, esta posição é assinada pela França, que acolhe os próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, mas também pela Grécia, pelo Japão, que recebeu Tóquio2020, além da Itália e das 'potências' desportivas que são os Estados Unidos, Canadá, Alemanha e o Reino Unido.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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