Luís Arrais reagiu em comunicado
O presidente da Federação de Ginástica de Portugal (FGP), Luís Arrais, reagiu hoje à decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) de anular e mandar repetir as últimas eleições afirmando que foram "transparentes e imparciais".
"As alegações de 'fraude' e outros termos que põem em causa o bom nome dos representantes da FGP, assim como puxam para a 'lama' a ginástica portuguesa, terão a sua resposta nos locais competentes", refere Luís Arrais, em comunicado.
Para o dirigente, que irá "esperar serenamente pelo recurso", a atual direção da FGP "foi mandatada pela maioria dos delegados para exercer as suas competências" e "é por isso que exerce e continuará a exercer as suas funções com legitimidade".
"O trabalho desta direção e de todos os órgãos sociais da FGP, assim como de toda a comunidade gímnica, continua e temos alcançado resultados desportivos fantásticos, além de aumentamos também, para níveis recorde o número de filiados", refere.
Luís Arrais aponta ainda a "excelente saúde financeira da federação", descarta irregularidades no processo eleitoral que, no seu entender, legitima a atual direção e mantém "a confiança na justiça".
"Não existe no acórdão do TAD qualquer referência a fraude, a manipulação ou a irregularidade dolosa. A utilização dessas expressões apenas é utilizada por elementos que procuram denegrir e ofender a reputação da federação", refere num comunicado enviado aos delegados.
A FGP acredita que "a ginástica portuguesa precisa de estabilidade, de ética e de união" e dispensa "divisões e muito menos estas tentativas desesperadas de inverter na secretaria aquilo que foi legitimamente decidido pelos delegados nas urnas".
A deliberação do TAD, de anular e repetir o ato eleitoral, foi tomada por maioria, na sequência da demanda efetuada por Ricardo Antunes, candidato derrotado à presidência da Direção da FGP nas eleições para o quadriénio 2025-2028, realizadas em 15 de dezembro de 2024.
Ricardo Antunes denunciou "graves irregularidades" no processo eleitoral, depois de a MAG ter deliberado, em 26 de dezembro de 2024, 11 dias após as eleições, a validade de dois votos considerados nulos em 15 de dezembro, o que proporcionou a maioria absoluta à lista de Luís Arrais, indispensável à sua reeleição sem necessidade de uma segunda volta.
Luís Arrais venceu com 23 votos, contra 19 de Ricardo Antunes e dois da lista encabeçada por António Guerreiro, tendo sido contabilizados quatro votos nulos, numa federação cujo regulamento eleitoral determina a obrigatoriedade da realização de segunda volta caso nenhuma lista obtenha maioria absoluta.
No dia das eleições, a lista de Luís Arrais, presidente da FGP desde 2020, tinha obtido 21 votos, contra 19 de Ricardo Antunes -- que já tinha sido derrotado no ato eleitoral anterior -, e dois de António Guerreiro, registando-se seis votos nulos.
Em consequência da decisão de "invalidade da deliberação" tomada pela MAG em 15 de dezembro de 2024, o TAD decidiu anular "também a deliberação de 26 de dezembro de 2024 e, bem assim, qualquer outro ato eleitoral subsequente, nomeadamente a segunda volta do ato eleitoral realizada em 11 de janeiro de 2025".
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