'Globo Esporte', que revela o caso, explica que o técnico recorreu da sentença para o Supremo Tribunal de Justiça e aguarda a decisão
O 'Globo Esporte' revela que um antigo treinador de ginástica artística condenado no Brasil a 28 anos de prisão (em 2.ª instância) por violação de pessoa vulnerável - quatro vítimas - está a viver há um ano e meio no norte de Portugal, mais concretamente no Grande Porto.
A defesa recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, que está a apreciar o caso. Enquanto isso o ex-treinador mudou-se para Portugal, onde se apresenta como 'sr Carvalho', trabalhando numa pizzaria e numa fábrica de alumínios. Adquiriu bens no nosso país, incluindo um carro.
O Ministério Público de São Paulo considera, segundo a mesma publicação, que o homem, que tem nacionalidade portuguesa, estabeleceu-se na Europa com intuito de "driblar" a justiça brasileira, menos de um mês depois da condenação em primeira instância a 109 anos de prisão, no final de 2022. Não houve registos da sua saída do Brasil e o passaporte brasileiro está caducado desde 2018.
Conta ainda o 'Globo Esporte' que o Ministério Público pediu a prisão preventiva do ex-treinador, alegando que ao "estabelecer residência no exterior, exercer atividade remunerada e adquirir automóvel representam não apenas risco concreto de fuga, mas efetiva evasão do distrito de culpa, com a finalidade de se colocar fora do alcance da jurisdição soberana da República Federativa do Brasil", mas a solicitação foi indeferida pela ministra Daniela Teixeira, justificando que ainda não há uma sentença penal definitiva, que o arguido colaborou com a justiça e que não existe medida cautelar que o impeça de viajar. Recorde-se que Portugal não tem acordo de extradição com o Brasil.
A primeira vítima do processo tinha 13 anos quando em 2016 partilhou com os pais uma série de comportamentos, inadequados do treinador, segundo recorda o 'Globo Esporte'.
Depois, mais sete pessoas apresentaram queixa, entre vítimas e testemunhas, mas o caso ficou parado durante praticamente dois anos.
Em abril de 2018, uma reportagem do porgrama 'Fantástico' mostrou, após quatro meses de investigação, que mais de 40 ginastas disseram ter sofrido abusos cometidos pelo ex-técnico entre 1999 e 2016, mas apenas quatro são citados no processo como vítimas. Os restantes atletas, que alegam ter sofrido abusos, participaram na ação como testemunhas.
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