Aos 17 anos, terminou em beleza uma época em que foi campeão nacional de clubes de sub-18 e foi à Seleção Nacional da categoria
João Maria Ivo de Carvalho foi o melhor jogador do 37.º Grande Troféu de Vilamoura que a Details, do grupo Arrow, organizou em três dos seus campos de elite, o Old Course Vilamoura, o Pinhal e o Millennium.
Um triunfo difícil, arrancado por 1 única pancada sobre o famoso irlandês Robert Barry, um antigo capitão de um dos clubes mais conceituados daquele país.
Ivo de Carvalho totalizou 228 pancadas, 11 acima do Par, após voltas de 71 (-2) ao Old Course, 77 (+5) ao Millennium e 80 (+8) ao Pinhal. Robert Barry só fez mais 1 pancada, somando 229 (76+72+81), +12.
Ter jogado em casa poderá ter sido determinante na vitória de Ivo de Carvalho, pois trata-se de um atleta de 17 anos do Clube de Golfe de Vilamoura.
“Moro em Lisboa, mas o meu clube é Vilamoura, porque tenho cá uma casa e posso jogar aqui muitas vezes. Tenho bons companheiros de equipa e gosto de representar Vilamoura”, disse o jovem português a Record.
A sua primeira volta, de -2, ditou uma liderança desde a primeira volta que não mais largou e terá sido importante ter iniciado o torneio no Old Course, o seu campo preferido em Vilamoura.
Uma forma bem motivadora de encerrar uma temporada positiva, na qual destacou-se a conquista do Campeonato Nacional de Clubes de Sub-18, a convocação para uma seleção nacional amadora da Federação Portuguesa de Golfe e ter-se estreado no Timestamp Golf Tour, onde bateu o Par do campo, pela primeira vez, em torneios organizados pela PGA Portugal (em parceria com a FPG).
“Foi um ano importante para melhorar o meu golfe, para chegar a um handicap de +1. Também participei com a seleção no Campeonato Internacional de Sub-18 de Espanha, onde passei o cut”, destacou.
Em tempos, no Grande Troféu de Vilamoura chegou a contar para o Ranking Nacional BPI da FPG. Sendo disputado em ‘medal stroke play’, durante três voltas de 18 buracos, até talvez pudesse apresentar uma candidatura para contar para o ranking mundial amador.
João Maria Ivo de Carvalho joga golfe quase desde bebé, pelo que até poderia desejar há muito jogar neste prestigiado torneio, mas o mais interessante é que foi exatamente o oposto. Participou na prova quase acidentalmente, desconhecia a história do evento, mas acabou por sagrar-se vencedor ‘gross’.
“A inscrição neste torneio foi-me oferecida pelo circuito PJA Junior Golf, porque eu ganhei o circuito, o prémio era para o 2.º classificado, mas como esse jogador não pôde vir, deram-me a minha inscrição”, explicou o atleta de Vilamoura.
Questionado sobre se tinha conhecimento que alguns vencedores do torneio vieram a ser bons jogadores profissionais anos depois, o jovem de 17 anos admitiu que “não sabia, mas realmente é bom saber, porque assim dá mais esperança ainda para o futuro”.
A intenção, agora, é voltar em 2026: “Claramente é para voltar e se conseguir ganhar a inscrição ainda melhor, mas há uma muito boa companhia, muito boa comida e a atividade social é muito boa”.
De acordo com informações prestadas pela organização, houve um total de 307 jogadores, com uma longa lista de espera. Nesta altura do ano, com menos horas de luz natural, não é possível ter mais do que 100 jogadores por campo.
Se contarmos com os convidados e acompanhantes dos jogadores, o torneio atraiu a Vilamoura 391 pessoas.
O regulamento dita que é declarado campeão do torneio o vencedor da classificação ‘net’, que leva em conta o handicap dos jogadores.
Nesse sentido, é importante salientar que foi o português João Oliveira, do Club de Golf de Miramar (Vila Nova de Gaia) a merecer honras de elevar o troféu.
Foi o vencedor geral ‘net’, competiu nas quartas categorias, com um handicap 27, e somou 210 pancadas, após voltas de 75 (+30) no Pinhal, 75 (+27) no Old Course e 60 (+12) no Millennium.
Contudo, Record pugna por destacar o alto rendimento e procura premiar os melhores atletas e aí, sem contar com handicaps, o melhor jogador do torneio foi indiscutivelmente João Maria Ivo de Carvalho.
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