Jordan Spieth tornou-se ontem no 18º n.º 1 mundial. O norte-americano de 22 anos é um profissional exemplar, só recolhe elogios no circuito e é aquele rapaz que todos querem para genro.

No golfe, 2015 será recordado como o ano de Spieth. Já é considerada a terceira ou quarta melhor época de sempre de um jogador em Majors, a par de Ben Hogan (1953), Jack Nicklaus (1973) e Tiger Woods (2000). No Masters, onde conquistou o seu primeiro Major, igualou o recorde de Tiger, de 270 pancadas, 18 abaixo do Par de Augusta, também aos 21 anos!

No US Open foi o mais jovem vencedor desde Bobby Jones em 1923. Perseguiu então o Grand Slam, só conseguido por Jones na história do golfe. Falhou, mas ficou a uma pancada do playoff no British Open e foi 2º no PGA Championship.

Spieth foi n.º 1 mundial amador, quando rivalizava no circuito universitário americano com o português Pedro Figueiredo, e ostenta uma maturidade desconcertante.

Querem descobrir-lhe podres? Boa sorte. Não tem escândalos como Woods ou noivados cancelados como McIlroy. Namora com Annie Verret desde a adolescência, organiza sessões para atletas católicos no PGA Tour, idolatra a sua irmã mais nova, Ellie, que padece de deficiência mental, e já criou a sua fundação para solidariedade social. * Hugo ribeiro