Os amadores Marco Hélio (RTP), Orlando Santos (SLB) e Rui Batista dos Santos (a jogar em casa) integraram a equipa da FPG/Portugalgolf que triunfou no Royal Óbidos Spa & Golf Resort
O norte-americano Matt Oshrine era só sorrisos esta quarta-feira quando, ao lado do famoso troféu do Open de Portugal – que ele elevou há 12 meses –, entregou os prémios do Pro-Am KIA à equipa vencedora da Federação Portuguesa de Golfe, que incluiu os profissionais Nicolai Kristensen (Dinamarca) e Max Steinlechner (Áustria), e ainda os amadores Marco Hélio, Orlando Santos e Rui Batista dos Santos.
A equipa n.º3 da FPG / PortugalGolf apresentou um resultado final de 42 pancadas abaixo do Par, superando por 7 a formação dos profissionais Santiago Tarrio (Espanha) e Oihan Guillamoundeguy (França), associados aos amadores Paulo Oliveira, Gonçalo Carvalho e António Tavares.
«Jogámos com dois profissionais excelentes jogadores. Para nós é uma enorme experiência jogarmos com atletas que batem na bola de forma completamente diferente. É fantástico vê-los darem shots de 300 metros. É de outro Mundo. Jogámos com o Nicolai e o Max e o austríaco está perto de conseguir o apuramento para o DP World Tour», disse Orlando Santos, designado pelos companheiros capitão de equipa.
De facto, Maximilian Steinlechner é o 7.º classificado na ‘Race to Maiorca’, o ranking do HotelPlanner Tour, é um dos nove jogadores do top-10 esta semana no Oeste de Portugal, e venceu Interwetten Open, em Oberhaus, na Áustria. É um dos 20 jogadores que vêm ao Open de Portugal tendo já conquistado um título nesta época de 2025.
Foi a segunda participação de Orlando Santos num Pro-Am, ambos no Open de Portugal. Em 2010, quando era ainda um torneio da primeira divisão europeia, o presidente do Clube de Golfe do Benfica venceu o Pro-Am na Penha Longa (Sintra), associado aos amadores Salvador Leite de Castro e José Falcão, de uma equipa comandada pelo profissional português Filipe Lima.
Orlando Santos é um antigo atleta de alto rendimento de andebol e o Pro-Am contou com vários desportistas de outras modalidades, como o brasileiro Marcelo Guedes, antigo futebolista do Olympique de Lyon (França), José Sousa (SLB, FCP e Os Belenenses), entre outros.
Também o ator Lourenço Ortigão e o apresentador da RTP Jorge Gabriel foram outras das ‘figuras públicas’ do Pro-Am KIA.
Lourenço Ortigão jogou na formação do profissional português Pedro Figueiredo, o nosso melhor representante no HotelPlanner Tour de 2025 (37.º da ‘Road to Maiorca’).
Pedro Figueiredo sente-se particularmente em boa forma, uma consequência de ter terminado sempre no top-25 nos últimos quatro torneios que disputou, incluindo um 5.º lugar (empatado) na Finlândia.
«Tenho estado a jogar mesmo bem e nas últimas duas semanas até liderei após a segunda volta e aos 45 buracos. Não concluí (com vitória), mas sinto o meu jogo afinado e esta poderá ser a minha semana», disse o ex-campeão nacional (2013 e 2024), em declarações ao press office do HotelPlanner Tour (ex-Challenge Tour).
Nas 62 edições anteriores do mais importante torneio de golfe nacional nunca houve um campeão português. Filipe Lima, em 2018, no Morgado Golf Resort (Portimão), sagrou-se vice-campeão e foi o melhor português de sempre na prova.
Pedro Figueiredo e Tomás Melo Gouveia, os únicos membros (‘full member’) da segunda divisão europeia, têm de ser considerados este ano candidatos ao título.
O irmão mais novo de Ricardo Melo Gouveia, 7.º classificado este ano em Calcutá (Índia), surge no 98.º lugar da ‘Corrida para Maiorca’ e, segundo o ‘press officer’ do circuito europeu, Sam Stone’ «com uma grande semana em Óbidos poderá apurar-se para a China».
«Não posso mentir, sinto um pouco a pressão», admitiu Tomás Melo Gouveia, que, no ano passado, foi o melhor português em Royal Óbidos (10.º lugar, empatado). A pressão a que se refere é entrar no top-68 do ranking que terá acesso aos dois torneios a realizarem-se na China, mesmo antes da conclusão da época na Rolex Grand Final Supported by the R&A, em Maiorca.
Pedro Figueiredo já está apurado para a China e o seu objetivo é manter-se no top-45 que vai a Maiorca, para poder terminar o ano no top-20 do ranking e ascender ao DP World Tour em 2026. Tomás Melo Gouveia ainda tem de pensar primeiro na qualificação para a China.
«Preciso de um bom resultado, sei que tenho de fazê-lo e tenho duas semanas para fazê-lo. Esta semana é muito especial, a jogar em casa, pode dar uma grande ajuda, sinto-me bem para fazer esse resultado e veremos (o que acontece) nos próximos dias», disse Tomás Melo Gouveia à SportTV, a televisão oficial do torneio.
Ainda de acordo com Sam Stone, Tomás Bessa, o campeão nacional de 2020 e 2025, também tem hipóteses matemáticas de chegar ao top-68, mas a sua tarefa é mais complicada, pois é apenas o 186.º no ranking. Os outros portugueses são os profissionais Pedro Lencart, Daniel Rodrigues, Hugo Camelo e Vasco Alves e o campeão nacional amador, João Pereira.
O 63.º Open de Portugal at Royal Óbidos inicia-se amanhã (quinta-feira), às 7h50, com saídas de dois buracos em simultâneo. Este ano, os prémios monetários foram elevados a 300 mil euros.
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