Ricardo Santos revalida título no Optilink PGA Open

Campeão nacional mostra estar em grande forma e Tomás Silva vence Pro-Am

• Foto: Federação Portuguesa de Golfe

Ricardo Santos revalidou o título de campeão do Optilink PGA Open e tornou-se o primeiro bicampeão deste torneio de 6 mil euros em prémios monetários, que inaugurou o PGA Portugal Tour de 2017.

Há um ano, o algarvio, de 34 anos, tinha regressado aos triunfos neste circuito profissional português após um jejum de cinco anos, motivado em grande parte por competir, sobretudo, no European Tour. O torneio jogou-se então nos percursos Alvor e Lagos do Onyria Palmares Beach & Golf Resort, no Algarve, onde fez 134 pancadas, 10 abaixo do Par.

Este ano, o campeão nacional revalidou o título de forma ainda mais impressionante. O torneio voltou a disputar-se no Onyria Palmares Beach & Golf Resort, mas desta feita nos percursos Lagos e Praia, e Ricardo Santos totalizou 130 pancadas, 14 abaixo do Par, com voltas de 68 e 62.

Não é habitual uma volta de 62 pancadas e muitos menos com 3 eagles (todos em buracos de Par-5) e 4 birdies, sem sofrer qualquer bogey. Aliás, nos dois dias de prova, o profissional do Victoria Clube de Golfe só perdeu 1 pancada.

O prémio de mil euros coloca-o como o primeiro líder da Ordem de Mérito 1080 produções da PGA de Portugal de 2017, ele que bateu Tomás Silva por apenas 2 pancadas.

O jogador do Clube de Golfe do Estoril até tinha liderado aos 18 buracos com 64 (-2) e apesar da boa segunda volta de 68 (-4) viu-se ultrapassado pela sensacional volta final de Ricardo Santos.

Tomás Silva ganhou 800 euros de prémios e consolou-se com a vitória no Pro-Am. Fez equipa com os amadores João Paulo Pingo, José Carlos Marques e José Lourenço, e somaram 91 pontos stableford net fourball.

O 2.º lugar no Pro-Am, com 87 pontos, foi para o profissional Hugo Santos, com os amadores Gonçalo Mota Carmo, Luís Gambino e Pedro Tomé.

Dos 26 participantes do Optilink PGA Open, sete terminaram as duas voltas abaixo do Par, o que revela bem a subida de nível de jogo no circuito nacional, algo que se nota desde que a PGA de Portugal se juntou ao circuito britânico Jamega Pro Golf Tour para organizar o Portugal Pro Golf Tour, um circuito internacional de 25 torneios de 10 mil euros, que decorreu entre novembro e abril.

A rodagem competitiva é fundamental para que os melhores jogadores portugueses cheguem em forma ao 55.º Open de Portugal@Morgado Golf Resort que se inicia já no dia 11.

Ricardo Melo Gouveia, Ricardo Santos, Pedro Figueiredo, Tiago Cruz e Tiago Rodrigues venceram torneios nesse Portugal Pro Golf Tour de 2016/2017, enquanto Tomás Silva e João Carlota, mesmo sem terem ganho, estiveram a um nível elevado, com, respetivamente, 14 e 10 top-10 alcançados.

No Optilink PGA Open esses jogadores voltaram a sobressair e Carlota foi 3.º classificado, com 133 (69+64), -11, recebendo 700 euros; Tiago Cruz foi 5.º, com 138 (70+68), -6, embolsando 525 euros. Pelo meio, em 4.º, ficou o britânico Jay Taylor, com 137 (68+69), -7, arrecadando 600 euros.

Os campeões das quatro edições do Optilink PGA Open foram António Rosado, em 2013, Sean Hawker, em 2014 e Ricardo Santos, em 2015 e 2016.

Por Hugo Ribeiro/FPG
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