Visivelmente agastado com o sucedido durante o encontro de hóquei em patins entre FC Porto e Sporting, no qual foi agredido, Miguel Albuquerque considerou ter sido uma "vergonha" aquilo que viveu no Dragão Caixa, falando mesmo de agressões que se estenderam também a quem estava consigo e com Nuno Dias na zona VIP. De resto, segundo o diretor para as modalidades do Sporting, o agressor é "facilmente identificável", pois estava com uma camisola portista e foi expulso do pavilhão por Adelino Caldeira, administrador da SAD portista.
"Gostava de estar aqui para falar das melhores razões possíveis, mas é impossível estar aqui para falar de hóquei em patins. É a segunda vez que venho ao Dragão Caixa e o que se passou hoje nunca se tinha passado na minha vida em 20 anos de alta competição. Estar acompanhado do treinador de futsal do Sporting Nuno Dias, ser agredido verbalmente durante toda a primeira parte sem a presença de um elemento das forças de segurança. É incompreensível ter sido agredido, é incompreensível agredirem senhoras que estavam connosco. É uma vergonha o que se passou aqui hoje. As pessoas que andam no desporto devem pensar no caminho que querem para o hóquei em patins português. O que se passou fora de campo é lamentável. A pessoa que agrediu é facilmente identificável, tinha uma camisola do FC Porto. Perguntem a Adelino Caldeira, que a colocou fora do pavilhão", disse Miguel Albuquerque, em conferência de imprensa.
Na nota publicada no seu site oficial, o Sporting lembra que esta é a segunda agressão que um dirigente do clube é agredido num curto espaço de tempo, isto depois do sucedido no Estádio do Bessa, há uma semana, no decurso do jogo entre leões e Boavista.
Por João Baptista Seixas