Vítor Pereira, selecionador da Inglaterra, esteve à conversa com Record
"Ao nível do estilo nós ganhámos", conta o bem disposto Vítor Pereira, selecionador da Inglaterra. Vestidos de Nike, são a única seleção presente no Europeu com uma marca desportiva bem conhecida nos equipamentos. O motivo? O capitão inglês Josh Taylor trabalha para a marca norte-americana e arranjou as camisolas.
Os ingleses, criadores do hóquei em patins, contam com 12 europeus e dois mundiais, mas a última grande conquista foi em 1939. Depois da II Guerra Mundial, a hegemonia europeia passou para Portugal e Espanha.
O hóquei inglês caiu no amadorismo, como explica Vítor Pereira. O técnico natural de S. João da Madeira recusa o termo "selecionador", uma vez que muitos dos melhores jogadores não estão na Catalunha porque não quiseram acartar com as despesas. Prefere o termo "treinador".
"A competição em Inglaterra está muito distante deste tipo de competição em que estamos presentes. Os jogadores treinam duas vezes por semana, durante uma ou duas horas e misturam escalões. É normal veres jogadores de 15 anos a jogar com seniores", começa por explicar Vítor Pereira, técnico que na próxima época assume o Carvalhos, emblema nortenho que regressa ao primeiro escalão.
"Tentámos juntar os melhores jogadores, mas é muito difícil porque os custos são suportados pelos jogadores. Cada atleta pagou 1.500 euros para estar aqui. A federação investe sobretudo na formação para aumentar o número de praticantes."
A Inglaterra é a única seleção que ainda não somou qualquer ponto neste Europeu. O objetivo passa por evitar o último lugar em Sant Sadurní d'Anoia, mas o contexto é muito desfavorável.
"Treinamos em rinques sem tabelas. Os limites são as paredes, por isso bates contra os muros e não contra tabelas. Há alguns rinques que têm portas de emergência junto à pista. Se fores contra as portas sais disparado. Treinámos numa pista reduzida e apenas quatro vezes antes do Europeu."
Record transmite no seu site jogo em direto este sábado (18h30)
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