Luís Sénica destaca crescimento do hóquei feminino em Portugal

Presidente da Federação recorda a proposta apresentada em Assembleia Geral de atingir os 20 mil praticantes nos próximos dois anos

Luís Sénica, presidente da Federação de Patinagem de Portugal
Luís Sénica, presidente da Federação de Patinagem de Portugal • Foto: João Ribeiro/Movephoto

A seleção portuguesa feminina voltou a falhar o título europeu de hóquei em patins, ao perder por 7-2 frente à octacampeã Espanha, mas o presidente da federação destacou, em Lordelo, o crescimento sustentado da modalidade no país.

"Felizmente temos subido o número de praticantes nas nossas disciplinas. Por altura da covid-19 andávamos nos 13 mil, batemos recordes todos os anos pós-covid e este ano ultrapassámos os 19 mil", afirmou Luís Sénica, em declarações à agência Lusa.

O líder máximo Federação de Patinagem de Portugal recordou a proposta apresentada em Assembleia Geral de atingir os 20 mil praticantes nos próximos dois anos.

"Acho que este ano já estaremos lá muito perto de o fazer", acrescentou.

Sénica reconheceu que o campeonato espanhol "é competitivo e, neste caso, o melhor do mundo no feminino", à semelhança do que acontece com o masculino em Portugal.

"As jogadoras de referência, algumas estrangeiras, preferem lá estar. Aqui temos feito um trabalho importante, mas que tem de ser acompanhado pelos clubes", sublinhou.

Entre as medidas em curso, destacou a criação do inter-regiões feminino, inexistente até há poucos anos, e a presença de uma seleção sub-17 no torneio masculino, como "12.ª equipa".

Sénica lembrou ainda a criação dos campeonatos nacionais de sub-15 e sub-19 e implementação de um programa de deteção de talentos idêntico ao masculino, frisando a necessidade de os clubes acompanharem o esforço federativo.

"Durante a pandemia foram tomadas decisões decisivas para ancorar a continuidade do hóquei feminino", referiu, destacando a isenção de taxas e o reconhecimento do campeonato nacional como competição profissional, ao nível de modalidades como andebol, basquetebol, voleibol ou futebol.

"Se não tivéssemos tido competição nessa altura, possivelmente hoje ainda estaríamos com mais problemas", salientou, lembrando que, abaixo do escalão de sub-17, a modalidade conta já com cerca de 600 praticantes femininas.

Por Lusa
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