O avançado é também treinador da equipa helvética, totalmente amadora...
Contemporâneo de nomes como Tó Neves, Paulo Almeida, Vítor Fortunato e Paulo Alves (só para citar alguns), Pedro Alves, o jogador português mais internacional de sempre, continua de patins calçados, contrariamente aos atletas que com ele escreveram algumas das mais bonitas páginas do hóquei nacional ao longo de mais de duas décadas. Tem 44 anos, idade para ser pai de muitos jovens jogadores com quem se cruza diariamente no Genève (onde é treinador/jogador) e no campeonato suíço, mas a idade não afetou a ambição, muito menos o gosto pelo treino.
“Tenho chama, gosto de treinar e acima de tudo de jogar. Divirto-me muito, mas a minha motivação é ensinar estes jogadores todos os dias”, considerou o avançado natural de Vila Franca de Xira, vencedor de quatro Mundiais, seis Europeus e seis títulos nacionais. “Estou a aprender nesta carreira de treinador. Quando sentir que a equipa está totalmente confortável, e quando já não for preciso dar a minha contribuição dentro do campo, então deixo de calçar os patins.”
Pedro Alves está radicado na Suíça com a família, trabalha, treina e joga hóquei. Com ele o Genève foi campeão, venceu a Taça e está na Liga Europeia, no mesmo grupo do Valongo. “A equipa está a aprender, a ganhar experiência. Temos jogadores com valor, mas não se pode esperar muito de um grupo que treina apenas duas vezes por semana... Os jogadores são amadores, a prioridade deles não é o hóquei em patins, mas sim os seus empregos. Muitas vezes não conseguem ir aos jogos, mesmo no campeonato. É uma realidade bastante diferente das equipas portuguesas, espanholas ou italianas, que treinam todos os dias e estão dedicados a 100 por cento à nossa modalidade.”
O avançado formou-se no Sporting e integrou a última equipa leonina campeã nacional, em 1987/88. Esteve no OC Barcelos, FCPorto, Liceo da Corunha (entre outros), foi campeão nacional , ganhou Taças e Supertaças. Pela Seleção venceu tudo e mais alguma coisa – de Mundiais, Europeus a Torneios de Montreux (faltou apenas a medalha olímpica em Barcelona’92...) – e para já não pensa voltar a Portugal. “De momento a minha vida está estabilizada na Suíça. O regresso para mim não é uma obsessão.”
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