Ricardo Ares: «Fomos um pouco infelizes em alguns dos golos sofridos...»

Treinador do FC Porto considera que os dragões se colocaram numa boa posição após a vitória sobre o OC Barcelos, por 4-3

Ricardo Ares dá instruções no decorrer do FC Porto-OC Barcelos
Ricardo Ares dá instruções no decorrer do FC Porto-OC Barcelos • Foto: Victor Sousa/Movephoto

Ricardo Ares, treinador do FC Porto, considerou que os dragões se colocaram numa boa posição na final do campeonato de hóquei em patins após terem conseguido, no jogo 1, levar a melhor sobre o OC Barcelos .

“Foi um grande jogo de hóquei, equilibrado contra uma equipa que está a fazer uma época sensacional, com um grande guarda-redes. Penso que, no geral, trabalhámos bem o jogo e devíamos ter conseguido mais um golo que tivesse dilatado mais a vantagem. Fomos um pouco infelizes em alguns dos golos sofridos, mas também conseguimos marcar em desvantagem numérica. Está 1-0, que é o que conta, estamos muito contentes e agora vamos recuperar para enfrentar um jogo bem diferente na quarta-feira", analisou, logo após o encontro.

FC Porto mais próximo do título ou ainda está 50/50? “Com uma vitória a mais estás mais perto do título, mas penso que esta época o fator casa tem sido diferente. Nas épocas anteriores, a equipa de casa era muitas vezes claramente superior, mas este ano, as duas equipas conseguiram inverter essa situação nas meias-finais. Hoje, o OC Barcelos teve as suas oportunidades aqui. Vai ser muito equilibrado. O que conta é o presente, o passado não conta para nada. Só interessa como trabalhas no próprio dia do jogo, porque todas as equipas trabalham bem durante a semana, são quase todas profissionais e são pormenores que fazem a diferença.” 

Força mental foi decisiva? “Foi um dos fatores. Penso que, no geral, trabalhamos melhor o ataque para colocar o OC Barcelos em dificuldades. Aquilo que cultivas desde o início do jogo, a desenhar bem os ataques, não permitir transições e ser constante por vezes não chega, mas quase sempre te permite ganhar o jogo. Foi a chave. Fomos persistentes no plano de jogo que tínhamos planeado para provocar problemas ao OC Barcelos e penso que conseguimos.” 

Que diferenças espera para o segundo jogo, em Barcelos? “Quando jogas fora de casa, a equipa rival tem mais pressão e ainda mais quando está em desvantagem. A nível de estratégia, podem ser pormenores importantes, que se soubermos trabalhá-los bem, nos podem dar frutos e ajudar a conquistar mais uma vitória. Em casa, as equipas também apostam sempre mais no um contra um para criar problemas. Temos de ser inteligentes e saber contrariar um OC Barcelos ainda mais forte.” 

Ter ganho o jogo 5 das meias-finais na casa de um rival foi um extra para este jogo? “Claro que sim. Aumenta a confiança, mas o OC Barcelos também tombou o Benfica com o fator casa contra. Esta época tem sido muito dura em termos de lesões e só nos jogos 4 e 5 é que voltamos a ter todos os elementos na sua versão normal. Agora vejo a equipa bem fisicamente, que é o maior aporte. Vejo todos os elementos na disposição de dar tudo para ajudar a equipa a ganhar.”

Por Record
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