«De acordo com a Carta Olímpica, a competição não opõe países, mas desportistas»
O Comité Olímpico russo comprometeu-se esta quinta-feira a tudo fazer para que a Rússia esteja presente nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, apesar da sanção pesada recomendada pela Agência Mundial Antidopagem, que acusa Moscovo de falsificação de dados laboratoriais.
"Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que a nossa equipa esteja em Tóquio com as cores da bandeira russa", declarou o presidente do Comité Olímpico russo, citado pela agência russa RIA Novosti.
Stanislav Pozdniakov instou a que sejam apresentadas "razões objetivas" para a suspensão da Rússia de competições internacionais por um período de quatro anos, o que obrigaria os atletas a competirem sob bandeira neutra em Tóquio2020.
"De acordo com a Carta Olímpica, a competição não opõe países, mas desportistas", lembrou, defendendo que, dessa forma, não pode haver "qualquer obstáculo objetivo a uma participação plena e total nos Jogos, exceto para os desportistas da Federação russa de atletismo", no epicentro de acusações de dopagem.
Pozdniakov estimou que eventuais sanções ao Comité Olímpico russo seriam "infundadas e parciais, inaceitáveis do ponto de visto legal e lógico".
"Prosseguiremos a preparação para os Jogos de Tóquio", afiançou, precisando que a entidade à qual preside já gastou 900 milhões de rublos, cerca de 64 milhões de euros, na antessala de Tóquio2020.
Um comité independente da Agência Mundial Antidopagem (AMA) recomendou, na segunda-feira, a suspensão da Rússia de competições internacionais por um período de quatro anos, por considerar que aquele país fez desaparecer "centenas" de resultados de controlos antidoping suspeitos de ficheiros transmitidos à agência no início do ano.
O painel de revisão da AMA defende que a Rússia seja impedida de organizar grandes eventos nos próximos quatro anos e que a bandeira do país não possa ser hasteada em provas internacionais durante o mesmo período.
As recomendações serão analisadas pelo comité executivo da AMA, que se irá reunir em 9 de dezembro.
O Kremlin já se disse pronto a "cooperar plenamente" com a agência e com a comunidade desportiva internacional.
Em junho, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) manteve a suspensão à Rússia, que está impedida de participar em provas internacionais desde novembro de 2015, na sequência de escândalo de doping e corrupção, com conhecimento e apoio estatal.
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