Cuba teme que "discriminação" nos vistos para os EUA crie limitações para Los Angeles'2028

Comité Olímpico do país está preocupado com as consequências do reforço do embargo americano

Anéis olímpicos
Anéis olímpicos • Foto: AP

O Comité Olímpico de Cuba (COC) denunciou esta 3.ª feira as "práticas discriminatórias" da embaixada americana em Havana quanto à emissão de vistos, que tem impedido os seus dirigentes e atletas de participar e competir em eventos nos Estados Unidos.

"A condução arbitrária e com motivações políticas da emissão de vistos pelo governo dos Estados Unidos na implementação da sua política agressiva contra o povo cubano não é novidade no campo do desporto. Rejeitamos essas práticas discriminatórias, contrárias ao espírito do desporto", criticou o COC.

As autoridades cubanas temem que a manutenção desta política norte-americana condicione fortemente as suas aspirações e participação nos Jogos Olímpicos de 2028, que vão decorrer em Los Angeles.

Desde que voltou à Casa Branca, o presidente Donald Trump, que durante o seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, reforçou o embargo dos EUA contra Cuba, tem implementado novas medidas tendo em vista a aumentar a pressão sobre a ilha.

Entre outras sanções, Cuba foi reintegrada na lista negra dos Estados Unidos quanto aos países que apoiam o terrorismo.

O COC, que denunciou diversas situações em que os seus dirigentes e atletas foram prejudicados, e impedidos de viajar, exige que os Estados Unidos "respeitem as obrigações e os princípios fundamentais do Olimpismo".

Entre as situações relatadas, o facto de a equipa de basquetebol não ter podido defrontar Porto Rico na FIBA AmeriCup pelo facto dos Estados Unidos não terem concedido visto aos cubanos para visitarem o território que administram.

Por Lusa
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