A visita do general norte-coreano Kim Yong-chol para o encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno estão a provocar protestos da oposição na Coreia do Sul, que defende a detenção do oficial por suposta responsabilidade na morte de 50 sul-coreanos.
O nome de Kim Yong-chol, 72 anos, consta da lista de figuras do regime de Pyongyang - alvo de sanções no quadro do programa nuclear - e é apontado como responsável pelos ataques contra interesses da Coreia do Sul em 2010.
De acordo com a oposição da Coreia do Sul, o bombardeamento norte-coreano de Yeongpyeong fez quatro mortos e o naufrágio da corveta Cheonan, atingida por bombardeamentos, provocou a morte de 46 militares sul-coreanos, em 2010.
O Partido da Liberdade (LPK) já se manifestou frente à residência do Presidente da Coreia do Sul, em Seul, contra a visita do oficial norte-coreano.
Dezenas de deputados sul-coreanos pediram ao presidente Moon Jae-in para tomar medidas no sentido do cancelamento da visita do general, que deve prolongar-se durante três dias e que deve começar no domingo.
Os manifestantes afirmaram que vão usar todos os "meios possíveis" para bloquear a visita.
Entretanto, o Governo de Seul tenta desdramatizar a deslocação ao assinalar que é difícil determinar com exatidão a responsabilidade dos ataques militares ocorridos em 2010 e que a visita do general pode vir a ser importante para o estreitar as relações entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
Um porta-voz do Ministério da Unificação afirmou, em conferência de imprensa, que o Executivo aceitou a visita porque considera que a deslocação é importante para melhorar as relações e fortalecer o diálogo na Península da Coreia.
O general Kim Yong-chol vai chefiar a delegação norte-coreana que se desloca à Coreia do Sul durante a sessão de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Ivanka Trump, filha e assessora do presidente dos Estados Unidos também foi convidada para a cerimónia de encerramento dos jogos de PyeongChang.
Inicialmente, a possibilidade de uma reunião entre a delegação dos Estados Unidos e da Coreia do Norte foi afastada, mas Seul insiste agora em contactos entre Washington e Pyongyang e, por isso, admite que vai abordar o assunto junto de Ivanka Trump.
A Coreia do Sul acredita que o desagravamento da situação demonstrado pela Coreia do Norte - país com quem mantém tecnicamente um estado de guerra - graças aos Jogos Olímpicos de Inverno, pode vir a servir para que os Estados Unidos e o regime norte-coreano voltem à mesa de negociações.
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