Elena Congost considera que não poderia ser desqualificada pelo motivo que foi
O último dia dos Jogos Paralímpicos está a dar que falar. Elena Congost foi terceira na maratona feminina T12 - prova para atletas com deficiência visual -, mas ficou sem o bronze depois de ter sido desqualificada...
Vamos à explicação. Segundo o regulamento, os atletas têm de atravessar a linha da meta primeiro do que o seu atleta-guia e sem largar a corda que os une. Ora, Elena Congost estava na reta final da prova quando percebeu que o atleta-guia Mía Carol Bruguera estava sem forças e quase a perder os sentidos. Quando estava a ajudá-lo para não cair, acabou por largar a corda e o atleta-guia atravessou primeiro a meta, quebrando as regras da prova. Acabou desqualificada e sem o terceiro lugar.
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"Cheguei muito bem. Até consegui agarrar-me ao Mía para não cair. Há dois quilómetros que ele me dizia: 'não puxes porque vou cair, não consigo aguentar, não vou conseguir'. Eu disse: 'bem, nada disso'. Continuámos a correr e chegámos muito bem", disse Elena Congost depois da prova, ainda sem saber que viria a ser desqualificada.
"Estou de rastos, eu tinha a medalha. Sou desqualificada porque largo a corda por um segundo porque uma pessoa ao meu lado está a cair. Volto a pegar na corda e atravessamos a meta. Foi um ato de qualquer ser humano agarrar-se a uma pessoa que está a cair ao seu lado. Não foi por fazer batota. Fui desclassificada por aguentar uma pessoa que está a cair. Fico sem nada. Sem nada por um segundo. Parace-me injusto", referiu a atleta espanhola após ser desqualificada.
O Comité Paralímpico de Espanha apresentou queixa, considerando que o ocorrido não lhe deu qualquer vantagem, pois tinha mais três minutos de vantagem do que a quarta classificada.
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