Hélder Mestre confessou ter ficado desapontado com o registo alcançado nessa prova
Sétimo colocado na final dos 400 metros T51, Hélder Mestre confessou ter ficado desapontado com o registo alcançado nessa prova, deixando claro que chegou ao Rio de Janeiro longe da sua melhor forma, em face de alguns problemas que foi tendo durante a temporada.
"Agora que já sei o tempo, tenho de dizer que foi abaixo das expectativas. A prova até não me correu mal... Até aos 200 metros estava a gerir bem o esforço, estava mais ou menos igual aos outros, mas na reta da meta acabei a tentar corrigir a trajetória. O cansaço começa a apertar e a gestão atrasou. Não estou em forma. Estava com esperança de fazer uma tempo próximo do recorde pessoal, sinceramente esperava-o... Pelo que fiz pensei que seria 1.26. Infelizmente não foi. A trajetória deste ano foi tudo menos regular. Parti uma perna em março e estive dois meses parado. Tentei recuperar a tempo de conseguir os tempos de apuramento e atingi o pico de forma em julho. E depois acaba por não ser possível fazer a gestão da forma por tanto tempo. Já estou numa fase descendente. Fisicamente sinto-me bem, mas as marcas não são o que queria", confessou.
Em estreia em Jogos Paralímpicos, Hélder Mestre admitiu que gostou da experiência. "Isto foi espectacular. Adorei! São um espectáculo. Quem tem algum preconceito com estas questões, deveria viver isto durante uma semana. Seria um abre-olhos, um alargar de horizonte para a tolerância e para a necessidade de haver igualdade de direitos e oportunidades. É óbvio que a parte competitiva é essencial e salutar, mas esta parte de consciencialização e de alargar horizontes é espectacular. A organização está de parabéns e não tenho nada a apontar", elogiou.
Hélder Mestre, de 39 anos, compete em cadeira de rodas, em consequência de um acidente de viação sofrido aos 19, durante o período de férias, que o deixou tetraplégico. Antes do acidente competia nas camadas jovens do Benfica, onde esteve durante quatro temporadas.
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