A sambar até Tóquio

Luís Gonçalves, o primeiro medalhado nacional no Brasil, foi o porta-estandarte português

• Foto: Getty Images

Que melhor forma de se despedir do Rio de Janeiro do que ao som de uma das mais icónicas vozes brasileiras? Ivete Sangalo foi uma das estrelas brasileiras que abrilhantou a cerimónia de encerramento dos Jogos Paralímpicos, fechando com chave de ouro um evento que reuniu a elite do desporto adaptado mundial.

Uma cerimónia que durou mais de duas horas, mas que, conforme tem sido hábito, utilizou o palco do Maracanã para, num espetáculo de cor, som e luz, passar uma vez mais a mensagem da inclusão social, enaltecendo, também, os feitos alcançados pelos mais de 4.350 atletas que no Rio de Janeiro prestaram provas no evento mais exigente e marcante do desporto adaptado. Heavy metal, samba, pop, reggae e música popular brasileira foram alguns dos estilos musicais que ‘desfilaram’ pelo mais mítico palco do desporto brasileiro.

Um espetáculo no qual Portugal naturalmente se fez representar, com Luís Gonçalves a ser o responsável pelo transporte da bandeira nacional. O velocista, recorde-se, deu a primeira de quatro medalhas ao nosso país, ao ser o terceiro colocado na prova de 200 metros T12.

Olá Tóquio!

Agora é hora de, numa viagem de quatro anos, transportar o espírito paralímpico de armas e bagagens para Tóquio, cidade japonesa que em 2020 será palco de mais uns Jogos. Sob o lema ‘Uma mudança positiva’, o Japão apresentou-se ao Mundo mostrando aquilo que de melhor tem para oferecer, relembrando que foi precisamente naquele país asiático que, em 1964, se começou a dar o nome de Paralímpicos a estes Jogos.

Será, então, um regresso ao ponto de partida para este evento global, que de edição para edição vai mostrando que não há limites para a crença do ser humano, seja a sua limitação motora, intelectual ou visual.

Por Fábio Lima. Rio de Janeiro. Brasil
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