O Presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) assumiu estar apreensivo quanto a Paris'2024, pelo "enquadramento geral" em que o evento vai decorrer, com a "situação política" em França a juntar-se a uma ampla lista de preocupações.
"Estou, pelo enquadramento geral, onde os Jogos vão decorrer", admitiu José Manuel Constantino, ao ser questionado sobre se está mais preocupado com o decurso destes Jogos Olímpicos do que esteve com os anteriores.
A "situação política" em França, na sequência das eleições legislativas e da demissão do primeiro-ministro Gabriel Attal, é um novo fator de apreensão, a juntar-se a vários outros.
"A do Brasil [Rio'2016], não era famosa, mas esta também não se inveja. Depois, a realização dos próprios Jogos. A questão da climatização dos quartos... nós tivemos que adquirir colchões, através de um protocolo com uma patrocinadora, adquirir ares condicionados e, portanto, preocupa-me as condições de temperatura a que provavelmente os atletas vão estar sujeitos. Preocupa-me a mobilidade, preocupa-me a segurança", enumerou.
E "não apenas a segurança física mas também a segurança cibernética", reiterou José Manuel Constantino, que entende que "uma das principais ameaças aos Jogos não é tanto a possibilidade dos ataques físicos, mas a possibilidade da sabotagem na área dos sistemas informáticos".
"As deslocações para os locais das competições, a mobilidade dentro da própria cidade... tudo isso me preocupa. Mas eu acho que me preocupa mais a mim do que aos franceses e aos organizadores, que têm soluções para tudo e oxalá tenham razão e que as minhas dúvidas não tenham motivo para existir", realçou, em entrevista à agência Lusa.
O presidente do COP está convencido que, entre sexta-feira e 11 de agosto, haverá tentativas de condicionar o evento, nomeadamente através de manifestações, greves ou bloqueios.
"Está a haver e vão continuar a haver. Nós, de resto, tivemos ações de formação com os serviços de informação, com o SIS [Serviço de Informações de Segurança], em Portugal. [...] Estiveram, de resto, na ação de formação com os atletas, dando indicações de precauções e de cuidados a ter relativamente a um conjunto de matérias que estão ao nosso alcance. Há outras que não estão", pontuou.
As dificuldades que a delegação lusa vai encontrar na capital francesa, ou nos locais de competição espalhados por França, somam-se aos problemas que o COP e os outros comités olímpicos nacionais enfrentaram antes, com a Missão a Paris'2024 a ser a mais cara de sempre.
"Preços muito elevados, sobretudo nos alojamentos, nas taxas de participação, portanto tem custos incomparavelmente superiores àqueles que tivemos em Tóquio, que supostamente era a cidade mais cara do mundo", sublinhou José Manuel Constantino.
Portugal estará representado em Paris'2024 por 73 atletas, em 15 modalidades.
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