Portuguesa garantiu 'meias' no K1 500 e diz não ter nada a perder agora
Teresa Portela precisou de ir aos quartos-de-final para chegar às meias-finais do K1 500 dos Jogos Olímpicos Paris'2024, mas essa necessidade de duas provas no dia de hoje era já algo esperado para a portuguesa. Na análise à sua segunda prova, que a colocou na ronda seguinte ao ser 4.ª, a canoísta assumiu que tinha a noção de que seria difícil avançar direto, mas nem assim ficou desanimada. Antes pelo contrário, pois nas eliminatórias apenas tinha sido batida por duas das melhores do mundo.
"Era muito previsível, pois fui com a 2.ª e a 3.ª do Mundial. Foi um cruzamento ao lado. Já estava à espera, mas disse ao meu treinador 'vou tentar ir o mais forte possível para ver se estou na luta das melhores'. Elas são favoritas, gostei por isso. Não foi uma prova perfeita, se calhar para elas também não. O facto de ter ficado tão perto das candidatas à medalha foi um bom sinal", assumiu, à RTP.
Objetivo para as meias-finais
"Passar à final. Gostava muito, vamos ver como são os sorteios das meias-finais. É sempre uma lotaria, passam as duas primeiras. Tenho bons indicadores, senti que agora foi controlado. Senti-me bem. Agora não tenho nada a perder. É tentar dar o meu melhor. Estou tranquila com o que fiz até agora.
"Quando vi a minha eliminatória, sabia que provavelmente seria terceira. Disse a toda a gente 'não tenho medo delas, vou tentar ver como ver como estou'. E estou a meio segundo das melhores do mundo. Por isso acho que é positivo. Mas não garante nada, nem a mim nem ninguém"
Mais uns Jogos, o que a move?
"Tenho-me sentido muito bem nos treinos. Gosto muito de treinar. As competições é que me arrependo sempre da decisão [risos]. É uma prova muito duro, exigente, que faço desde Pequim. É muito exigente. Estou aqui muito desgastada. Neste último ano senti que podiam ser os últimos Jogos e se era para ir a Paris era na melhor forma. É essa sensação de superação, que estou bem dá-me vontade de vir cá e de me sentir mais uma vez a superar"
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