Nelson Oliveira conquistou diploma olímpico: «Cumpri um sonho»

Português igualou o sétimo lugar do Rio'2016

Nelson Oliveira terminou este sábado no 7.º lugar da prova do contrarrelógio dos Jogos Olímpicos de Paris'2024, que lhe vale um diploma olímpico. No final da prova, o português da Movistar destacou o apoio que recebeu.

"Cumpri o meu sonho. Diploma olímpico. Ótimo. Consegui mais uma vez fazer aquilo que fiz no Rio. E estou contente, contente", começou por dizer o ciclista português sobre a prova de exercício individual, que a definiu como complicada.

"Tivemos de gerir bastante o esforço, porque saímos para a estrada com chuva. Tínhamos-nos apercebido de que houve bastante quedas anteriormente e, sei que, com uma queda podia pôr tudo a perder. Felizmente tudo correu bem. Cheguei são e salvo à meta e cumpri o meu objetivo que era o diploma olímpico".

O ciclista da Movistar não esquece o apoio que tem recebido. "Desde já obrigado a todos, obrigado a Portugal pelo apoio que nos tem dado a todos os atletas olímpicos. É um sonho estar aqui mais uma vez nos meus quartos Jogos Olímpicos. Vim de um Tour bastante duro, mas sei que ia dar tudo, dar o meu melhor para representar as cores de Portugal e fazer o melhor possível. Acho que fiz isso. Acho que foi uma boa corrida e acho que melhor era impossível. Dei o meu melhor. Estou contente por estar aqui e orgulhoso do meu país".

Contou ainda como foi gerindo os 32 quilómetros. "Terminei no meu limite. Era aí que eu queria terminar. Sabia que ia perder tempo, mas queria gerir bastante o meu esforço. Há bastantes anos que faço o contrarrelógio e sabia que a parte final ia ser bastante importante. E então tentei gerir o meu esforço e não olhar para o tempo perdido. E à medida que o crono fosse passando, eu ia tentar acelerar e chegar à meta como consegui. Não tenho mais nada para dar. Foi isso que aconteceu".

E foi uma prova marcada como já se referiu pelas más condições climatéricas. "Sim, a verdade é que com a chuva dificulta muito. Houve quedas quando as senhoras saíram antes de nós. Houve bastantes quedas também no masculino. Eu tive de ir para um outro lado de uma rotunda, porque havia um corredor à minha direita a cair no chão. Foram umas condições bastante difíceis porque não podíamos arriscar, e fazer as curvas o mais rapidamente possível. Mas felizmente cheguei são e salvo".

E a prova de fundo, dia 4 de agosto, já pode ser feito ao calor. "Somos 90 ciclistas, 270 quilómetros e vai ser desafiante. Espero com bom tempo e calor. Vamos tentar, tanto eu como o Rui, fazer o nosso melhor", frisou Nelson Oliveira, para quem não há impossíveis, ainda que Portugal alinhe nessa prova apenas com dois ciclistas. "Estamos aqui! É possível. Vai ser uma corrida bastante complicada, porque somos apenas 90 ciclistas. Taticamente vai ser difícil gerir 270 quilómetros contra outras seleções que têm quatro corredores, mas vamos tentar fazer o nosso melhor".

Por Marco Martins
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