Fechamos mais um dia!
Ficamos por aqui nesta que foi a 11.ª jornada de acompanhamento dos Jogos Olímpicos. Voltamos amanhã, com a entrada em cena de algumas das esperanças portuguesas para esta última semana em Paris'2024. Até amanhã!
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Ficamos por aqui nesta que foi a 11.ª jornada de acompanhamento dos Jogos Olímpicos. Voltamos amanhã, com a entrada em cena de algumas das esperanças portuguesas para esta última semana em Paris'2024. Até amanhã!
8:30 - Teresa Portela (Canoagem - K1 500 metros, eliminatórias - heat 6)
9:40 - Fernando Pimenta (Canoagem - K1 1.000 metros, eliminatórias - heat 1)
11:00 - Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470, medal race)
11:00 - Mafalda Pires de Lima (Vela - kite, regatas 6, 7, 8, 9, 10 e 11)
11:30 - Thomas Augusto (Skate - park, preliminares)
12:30 - Teresa Portela (Canoagem - K1 500 metros, quartos de final) c)
13:10 - Fernando Pimenta (Canoagem - K1 1.000 metros, quartos de final) c)
16:30 - Thomas Augusto (Skate - park, final) a)
18:15 - Pedro Pichardo (Atletismo - triplo salto, qualificação)
18:15 - Tiago Pereira (Atletismo - triplo salto, qualificação)
a) Caso se qualifique.
b) Horário de participação ainda a definir.
c) se necessário
Leandro Ramos (Atletismo - Lançamento do dardo) - eliminado na qualificação
Salomé Afonso (Atletismo - 1.500 metros) - apurada para as meias-finais
Agate de Sousa (Atletismo - salto em comprimento) - eliminada na qualificação
Cátia Azevedo (Atletismo - 400 metros) - eliminada na repescagem
João Ribeiro/Messias Baptista (Canoagem - K2 500 metros) - apurados para as meias-finais
Mafalda Pires de Lima (Vela - kite, regata 6) - 14.ª no final da regata 6
Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470) - 5.º no final do programa, apurados para Medal Race
Fatoumata Diallo (Atletismo - 400 metros barreiras) - 17.ª na meia-final
Com toda a naturalidade, os Estados Unidos derrotaram o Brasil (122-87) e asseguraram a qualificação para as meias-finais do torneio masculino de basquetebol onde medirão forças (outra vez) com a Sérvia.
Alertados para os perigos que os jogos a eliminar podem esconder, os norte-americanos não facilitaram e rapidamente alcançaram uma vantagem significativa. Após 10 minutos, o ‘score’ estava em 33-21. Os brasileiros tinham lutado muito, mas a diferença de potencial era por demais evidente.
O segundo parcial foi tirado a papel químico do primeiro, sendo que os ‘States’ até conseguiram uma vantagem ligeiramente superior (30-15). Feitas as contas, a meio do jogo o 63-36 confirmava que, neste caso, não teríamos emoção até ao final.
Na segunda parte, os Estados Unidos aproveitaram para gerir a vantagem e rodar todo o seu plantel. Já o Brasil, claro, beneficiou da postura menos intensa do adversário e até venceu o terceiro período (35-31). Ainda assim, aquando do apito final, os 35 pontos de diferença falavam por si.
Num jogo em que os jogadores norte-americanos jogaram apenas q.b., destaque individual para a prestação do brasileiro Bruno Caboclo, jogador do Partizan de Belgrado: 30 pontos, 6 ressaltos, 1 assistência, 1 recuperação e 1 desarme. Pese a derrota, não vai esquecer este dia. Talvez se lembrem dele de novo na NBA...
16 anos depois da presença na final de Pequim'2008 - que perdeu ante os Estados Unidos -, o Brasil tem nova chance para conquistar um título olímpico que ainda lhe escapa no feminino. Conseguiu-o esta noite, numa incrível meia-final diante da Espanha, vencida por 4-2.
Na final, tal como há 16 anos, o adversário serão os Estados Unidos. Um oponente perante o qual jogou ainda outra final (em 2004), onde também perdeu. À terceira será de vez para a canarinha?
No torneio feminino de voleibol, Estados Unidos e Brasil, ouro e prata em Tóquio'2020, avançaram para as meias-finais, ao contrário da Sérvia, que depois do bronze de há 3 anos se fica pelos 'quartos'.
Nas meias-finais vamos ter precisamente uma reedição da final de Tóquio, com um Brasil-Estados Unidos, e no outro duelo um Turquia-Itália, que poderá dar a qualquer uma das equipas uma final histórica.
Voleibol (quartos-de-final femininos)
China-Turquia, 2-3
Brasil-Rep. Dominicana, 3-0
Estados Unidos-Polónia, 3-0
Itália-Sérvia, 3-0
Menos sorte do que a seleção feminina de futsal está a ter a de andebol. A Noruega, crónica candidata às medalhas, afastou a canarinha nos 'quartos' com um verdadeiro corretivo, vencendo por 32-15.
Nas 'meias' vamos ter um clássico nórdico entre Noruega e Dinamarca e ainda um Suécia-França. Ambos os jogos disputam-se na quinta-feira.
Andebol (quartos-de-final femininos)
Dinamarca-Holanda, 29-25
França-Alemanha, 26-23
Hungria-Suécia, 32-36
Noruega-Brasil, 32-15
A 5 minutos dos 90', a Espanha reduz e relança o jogo. Mas irá a tempo? Diante da Colômbia, nos 'quartos', já tinha havido uma recuperação incrível, no caso de 0-2 para 2-2 e, depois, para uma vitória no prolongamento.
Neste momento temos duas sensações bem distintas para os brasileiros. No futebol, a canarinha está a surpreender as campeã mundiais Espanha, com uma vantagem por 2-0 à entrada da segunda metade.
Já no basquetebol, de forma algo esperada, os Estados Unidos estão a dominar, comandando o marcador perto do intervalo por 25 pontos (63-36).
O lutador cubano Mijaín López fechou hoje a carreira profissional, aos 41 anos, ao vencer a final olímpica de 130 kg na luta greco-romana, tornando-se no primeiro desportista a conquistar cinco medalhas de ouro consecutivas na mesma categoria.
Na final ante o chileno Yasmani Acosta, não deu qualquer hipótese e venceu por 6-0, no torneio dos Jogos Olímpicos Paris2024 em que, em quatro combates, cedeu apenas dois pontos, marcando sempre mais de três.
O cubano venceu nesta categoria em Pequim'2008, Londres'2012, Rio'2016 e Tóquio'2020, somando-lhe agora Paris'2024, um feito inédito se se tiver em conta apenas atletas que venceram de forma consecutiva, em eventos individuais e sempre na mesma categoria.
Depois do combate, Mijaín López, também cinco vezes campeão do mundo, tirou as botas no meio do tapete, simbolizando o fim da carreira, já anunciado, deixando a modalidade como um dos maiores de sempre na luta.
O vigente campeão do mundo, o iraniano Amin Mirzazadeh, ficou com a medalha de bronze nesta categoria da luta greco-romana.
Holanda e Alemanha carimbaram o apuramento para a final do torneio masculino de hóquei em campo, ao derrotarem esta tarde as congéneres da Espanha e da Índia.
Para os holandeses é a primeira final desde 2004, na busca por um título que escapa desde 2000. Para os alemães é um regresso após a última presença em 2012. Na altura venceram e agora, 12 anos depois, quererão certamente o mesmo.
A final está marcada para quinta-feira.
Hóquei em campo (meias-finais masculinas)
Holanda-Espanha, 4-0
Alemanha-Índia, 3-2
Grande favorita à partida, a norte-americana Gabby Thomas conquistou o título olímpico dos 200 metros, ao vencer de forma clara a final há pouco disputada.
A atleta norte-americana, que tinha sido bronze nesta prova em Tóquio, venceu em 21.83 segundos, superiorizando-se a Julien Alfred, de Santa Lúcia, com 22.08, e a Brittany Brown, com 22.20.
Gabrielle Thomas é campeã olímpica dos 200m femininos!
A americana bate a campeã dos 100m Julien Alfred que fica em 2º lugar
Brittany Brown pic.twitter.com/OOiZnMv4hZ
Campeão de Tóquio'2020, o grego Miltiadis Tentoglou revalidou o título do salto em comprimento, confirmando o estatuto de super favorito à entrada da final desta noite. O helénico fez a sua melhor marca a 8.48, na segunda tentativa, relegando o jamaicano Wayne Pinnock (8.36) para o segundo lugar e o jovem italiano Mattia Furlani, de apenas 19 anos, para o terceiro, com 8.34m.
Winfred Yavi é a nova campeã olímpica dos 3.000 metros obstáculos! A atleta natural do Quénia, que compete pelo Bahrain, juntou o título mundial conseguido no ano passado ao olímpico, ao vencer em 8:52.76 minutos, um novo recorde olímpico.
Em segundo ficou a anterior campeã olímpica, a queniana Peruth Chemutai (que bateu o recorde nacional com 8:53.34), e em terceiro a também queniana Faith Cherotich (8:55.15).
A francesa Alice Finot, 4.ª, bateu o recorde europeu (e o francês, claro), ao fechar em 8:58.67, à frente da etíope Sembo Almayew (9:00.83).
Já campeã mundial, a canadiana Camryn Rogers é agora campeã olímpica. Com um lançamento a 76.97 metros, a norte-americana superou toda a concorrência, relegando Annette Echikunwoke para a prata, com 75.48m e a chinesa Zhao Jie para o bronze, com 74.27m.
A polaca Anita Wlodarczyk, a tricampeã olímpica em título, foi quarta, com 74.23m.
Os Estados Unidos apuraram-se para a final do torneio feminino de futebol, mas tiveram, uma vez mais, de recorrer ao prolongamento para se superiorizarem à Alemanha (1-0), após um nulo no final do tempo regulamentar.
Em Lyon, à imagem do que aconteceu com o Japão (1-0) nos 'quartos', o empate sem golos persistiu durante 90 minutos e só no prolongamento as recordistas de vitórias conseguiram impor-se, graças ao golo apontado por Sophia Smith (95').
Com este resultado frente à campeã olímpica de 2016, a equipa liderada por Emma Hayes sabe que, no mínimo, assegurou a medalha de prata, enquanto a Alemanha irá lutar pelo bronze.
Na final, os Estados Unidos vão disputar o ouro com o vencedor do duelo entre Brasil e Espanha, agendado para as 21:00 locais (20:00 em Lisboa), em Marselha.
A seleção norte-americana conquistou a medalha de ouro em 1996, 2004, 2008 e 2012, a de prata em 2000 e a de bronze em 2020.
De fora da final dos 400 metros barreiras, ao ser 6.ª na sua série e 17.ª no conjunto de todas as eliminatórias das meias-finais, Fatoumata Diallo assumiu que entrou na sua corrida com a noção de que seria complicado apurar-se, mas deixa claro que sempre acreditou que podia ser possível faz história.
"Já sabia que ia ser difícil. Mas não deixei de acreditar. São os meus primeiros Jogos, queria ir à final, sei que era pedir muito, mas tentámos trabalhar para isso. Não deu, não deu. Estava escrito assim, só tenho que voltar e trabalhar duro para voltar mais forte", considerou a portuguesa.
A colocação das pistas acabou por condicionar, ao ser alinhada na pista 7. "Acho que preferia partir mais atrás para seguir no ritmo. Não conseguia ver ninguém que vinha atrás de mim. Não conseguia saber. Senti-me um pouco mole, mas dei o que tinha a dar", assegurou, assumindo depois que a experiência foi boa. "Sim, sinceramente, foi positivo e não tenho mais palavras."
E agora, pensamento em Los Angeles? "Claro que sim. Pensar na segunda participação, e poder pensar na final e numa medalha. É tudo."
Enorme surpresa na final dos 1.500 metros! O norte-americano Cole Hocker é o novo campeão olímpico, ao bater na final esta terça-feira realizada os super favoritos Josh Kerr e Jakob Ingebrigtsen. Kerr teve de contentar-se com o segundo tempo e o campeão olímpico Ingebrigtsen nem ao pódio foi, ao ser 4.º.
Isto numa final com andamento frenético, com Hocker a ganhar em 3:27.65, um novo recorde olímpico. Kerr bateu o recorde britânico de Mo Farah, ao fazer 3:27.79, ao passo que o terceiro posto foi para Yared Nuguse, com 3:27.80. Ingebrigtsen fechou em 3:28.24.
Atrás dele, outros dois correram abaixo dos 3:30, Hobbs Kessler foi 5.º com 3:29.45 e Niels Laros 6.º, com 3:29.54 que são um novo recorde nacional da Holanda.
A portuguesa Fatoumata Diallo acaba a sua série das meias-finais dos 400 metros barreiras no sexto posto (quando entrava com a pior marca das apuradas) e fica fora da final. A recordista nacional fez 54.93 segundos, a sua terceira vez abaixo dos 55 segundos, mas insuficiente para ser uma das duas primeiras.
Ainda assim, Fatoumata Diallo sai de Paris com duas das três melhores marcas nacionais de sempre, com os 54.93 de hoje e ainda os 54.75 das eliminatórias.
Lá na frente, para surpresa de ninguém ficou a norte-americana Sydney McLaughlin-Levrone, que a 'passear' fez 52.13. A segunda da série da portuguesa foi a francesa Louise Maraval (53.83).
Continuam a cair recordes mundiais no Velódromo Saint-Quentin-en-Yvelines! Agora foi a Holanda, que pulverizou a anterior melhor marca por duas ocasiões esta tarde.
A primeira na ronda inaugural, ao tirar-lhe quase 3 décimos, e a segunda na final, com novo corte de cerca de 2 décimos. No final, os holandeses venceram com 40.949 segundos, tornando-se assim a primeira equipa de sempre a baixar dos 41 segundos nesta prova.
A Grã-Bretanha teve de contentar-se com a prata e a Austrália com o bronze, depois de superar a França.
A França assegurou a passagem às meias-finais do torneio masculino de basquetebol depois de bater, nos ‘quartos’, o Canadá (82-73)
Após o sensacional embate entre Sérvia e Austrália, também este levou ao rubro os milhares de adeptos presentes nas bancadas, com o destaque para o público local que, desde sempre, apostou forte na conquista de uma medalha neste evento.
Perante a admiração geral, os gauleses entraram a todo o vapor. Num ápice chegaram a 19-5, fecharam o período inicial com 23-10 e ainda na primeira parte ostentaram uma vantagem de 19 pontos. Os canadianos, bem se esforçavam, mas não só não conseguiam parar os ataques contrários como sentiam dificuldades para acertar os seus lançamentos, assim como para fazer frente à agressiva defesa do opositor.
O mais surpreendente da notável primeira parte dos locais foi perceber que a superioridade foi alcançada sem grande contributo das principais estrelas. Aquando do descanso, Wembanyama tinha escassos 2 pontos (terminou com 7, mais 12 ressaltos, 5 assistências, 3 recuperações e 1 desarme), Gobert e Batum nenhum! Yabusele (22 pontos e 5 ressaltos) e Cordinier (20 pontos) lideravam o ataque gaulês e mostravam enorme pontaria nos triplos.
A perder por 45-29 ao intervalo, o Canadá estava obrigado a reagir. E foi isso que fez. Recuperou cinco pontos no terceiro quarto (parcial de 21-16), mas ainda havia muito caminho pela frente. E apenas 10 minutos disponíveis. Chegaram aos 60-65, mas já não tiveram capacidade para se aproximar mais. De resto, um triplo do meio da rua de Fournier (13 pt) já dentro do último minuto sentenciou o encontro.
Entre os canadianos, destaque para Shai Gilgeous-Alexandre (27 pt, 5 r, 4a). Não chegou para manter a equipa na luta pelas medalhas.
Decorre neste momento a final do lançamento do martelo feminino e dentro de 5 minutos arrancam as meias-finais dos 400 metros barreiras.
A portuguesa Fatoumata Diallo entra em ação na segunda série, pelas 19:17. É a que tem o pior recorde pessoal das 8 alinhadas (54.65) e entra mesma eliminatória da super favorita Sydney McLaughlin-Levrone.
Avançam as duas primeiras de cada série e ainda as duas mais rápidas fora as apuradas diretamente. A tarefa é muito difícil, pelo que, em teoria, bater o recorde pessoal (que também é nacional) será o melhor que podemos 'pedir' à atleta portuguesa.
Definidos os finalistas dos 400 metros e há duas ausência de realce. O belga Alexander Doom, por lesão - acabou a sua série das 'meias' em 1:55.10 - e o canadiano Christopher Morales-Williams. Ambos são dos mais rápidos do ano, mas ficam pelo caminho. A final corre-se amanhã, às 20:20.
Finalistas:
Kirani James - 43.78
Muzala Samukonga - 43.81
Matthew Hudson-Smith - 44.07
Michael Norman - 44.26
Quincy Hall - 43.95
Jereem Richards - 44.33
Christopher Bailey - 44.31
Samuel Ogazi - 44.41
O atletismo de hoje conta com duas meias-finais (400 metros masculinos e 400 metros barreiras femininos - esta últiam com Fatoumata Diallo) e cinco finais.
As finais do dia
18:57: lançamento do martelo feminino
19:15: salto em comprimento masculino
19:50: 1500m masculinos
20:14: 3.000m obstáculos femininos
20:40: 200m femininos
É uma das histórias que ficam destes Jogos Olímpicos e as redes sociais fizeram a sua parte. Depois da lesão de Carolina Marín, a chinesa He Bing Jiao não esqueceu o drama da espanhola e levou-a consigo ao pódio sob a forma de um pin com a bandeira do país vizinho. O gesto não passou despercebido e o Comité Espanhol decidiu enaltecê-lo hoje, com a entrega de uma bandeira espanhola e uma publicação nas redes sociais na qual a chinesa explica o seu gesto.
Os comentários, especialmente no Instagram, mostram uma tendência: os espanhóis já 'adotaram' a jogadora asiática, que foi medalha de bronze!
?? Simplemente, los @juegosolimpicos.
GRACIAS, HE Bing Jiao.
Fuerza, @CarolinaMarin.
#ElCorazónDeEspaña #Olympics #París2024 pic.twitter.com/k3TqRg1UDr
Diogo Costa considerou "muito difícil" a dupla que forma com Carolina João lutar pelas medalhas na classe 470, mas garantiu que a esperança é a última a morrer.
"O objetivo que tínhamos era fazer diploma e para cumprir o objetivo tínhamos de estar na 'Medal', [onde] entrámos em quinto. Depois dos dois primeiros dias de campeonato parecia um bocado impossível já, mas depois tivemos três dias espetaculares. Portanto, é bom", assumiu em declarações à agência Lusa.
Depois do anúncio do Comité Ugandês relativo a Jacob Kiplimo e Joshua Cheptegei, que desistiram a prova de 5.000 metros por cansaço acumulado após os 10.000 metros, há mais um anúncio de retirada antes da competição. No caso do sueco Andreas Almgren, que este ano bateu cinco recordes nacionais (5.000m, 10.000m, 3.000m indoor, 10 quilómetros e meia maratona).
Nas redes sociais, o fenómeno sueco, segundo melhor europeu de sempre na meia maratona, explicou ter sofrido com problemas na tíbia direita ao longo dos últimos dois meses, algo que, a um dia da sua eventual entrada em cena em Paris'2024, torna impossível a sua presença.
Depois de há 3 anos ter tido a intrusa 'adulta' Sakura Yosozumi (tinha 19 anos) no primeiro degrau do tabela, Paris'2024 teve um pódio totalmente composto por adolescentes no Park e, curiosamente, duas delas nas mesmas posições de há três anos. Kokona Hiraki (Japão) e Sky Brown (Grã-Bretanha) voltaram a ser 2.ª e 3.ª, com a grande diferença a ser a dona do ouro, a australiana Arisa Trew.
Fenómeno recente da modalidade, elevado a esse estatuto pelo que fez no final de maio - primeiro 900º da história do skate feminino - a australiana concluiu o concurso com 93.18 pontos, contra os 92.63 de Hiraki e os 92.31 de Brown, que conseguiu este registo... com um ombro deslocado!
Com este ouro, Trew torna-se na mais jovem medalhada destes Jogos Olímpicos. Um registo que será difícil de bater...
E por falar em jovens, a chinesa Zheng Haohao, de apenas 11 anos, ficou-se nas eliminatórias com o 18.º registo (63.19).
Eduardo Marques lamentou não ter tido oportunidade de lutar pela Medal Race da classe ILCA 7 dos Jogos Olímpicos, após o cancelamento, na segunda-feira, das duas últimas regatas por falta de condições de navegabilidade.
"Não ter oportunidade de lutar... eu estava pronto para a luta, 'vai dar, vai acontecer, dê para onde der, vai dar'. E, depois, pronto, não houve vento, ficámos a dia todo no mar, ficámos à volta de cinco horas no mar, à espera de vento e nada, não havia condições, sinceramente não havia", contou à agência Lusa.
Aos 22 anos, a norte-americana Caroline Marks alcançou, esta terça-feira, em Teahupoo, no Taiti, o título olímpico de surf, juntando-o ao título mundial que conquistou em 2023. A goofy footer – surfa de pé direito à frente na onda - nascida em fevereiro de 2002, tal e qual o francês Kauli Vaast, que venceu a prova masculina, confirmou, assim, o estatuto de melhor surfista mundial da atualidade. Isto depois de uma carreira precoce que, apesar da tenra idade, já leva mais de 10 anos, tornando-a praticamente numa veterana do surf mundial.
Leia o artigo na íntegra.
Keely Hodgkinson conquistou ontem a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos ao terminar em primeiro lugar na prova dos 800 metros. A atleta britânica, de 22 anos, que já havia levado a prata em Tóquio’2020, revelou que esteve perto de deixar o atletismo durante a adolescência depois de ter ficado sem conseguir andar, após uma operação de retirada de um tumor.
"[O tumor] Estava a esmagar os meus ossos do ouvido e a tocar na minha espinha, por isso ou era tirá-lo ou deixá-lo. Se deixasse e ele crescesse poderia atingir a espinha e acabar com paralisia cerebral. Para uma jovem de 13 anos era algo assustador de pensar", revelou Keely, no podcast High Perfomance.
Num balanço à participação portuguesa na natação pura em Paris'2024, o presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN), António José Silva, afirma que "os resultados obtidos foram abaixo do esperado", mas deixando uma ressalva importante: "Contudo, a participação só foi uma desilusão porque estes nadadores nos criaram uma ilusão. Não trocava a esta ilusão por nenhuma das outras que tivemos antes".
Leia o balanço, escrito no site da FPN, na íntegra.
Após a participação nos seus primeiros Jogos Olimpicos aos 19 anos, Diogo Ribeiro recorreu às redes sociais para fazer seu balanço da competição, ontem alcançou a meia-final dos 50 metros livres, deixando uma garantia: "Não é por isto que vou baixar os braços".
"Ninguém queria mais que eu que o final fosse diferente. Para mim, foram 19 anos até chegar a este 'sonho'. É extremamente difícil chegar a uns Jogos Olímpicos, é preciso determinação, foco, ambição e acima de tudo coragem! Sempre dei tudo o que tinha pela minha nação e pelo meu clube e felizmente sempre correu tudo da melhor forma, cheguei aos Jogos Olímpicos a acreditar que podia fazer um resultado muito melhor porque sempre ambicionei bastante mas infelizmente não aconteceu, mas digo-vos que não é por isto que vou baixar os braços, nunca vão ouvir palavras minhas a desistir, não sou assim! Tenho lutado, tanto eu como os meus colegas, para que a natação seja 'mais reconhecida' em Portugal. Agora é momento de descansar, obrigado a todos os que me apoiaram de alguma forma, aos meus patrocinadores, ao Benfica e à minha família por estar lá sempre!", pode-se ler na mensagem publicada pelo nadador português.
As condições do vento fizeram das suas e motivaram o cancelamento de parte do programa do dia de vela, mas neste caso com boas notícias para Portugal. É que, por conta das condições meteorológicas, a organização decidiu cancelar a regata em falta no programa de 470 misto, o que permite aos portugueses Carolina João e Diogo Costa garantir o apuramento para a Medal Race.
O duo luso chega à decisão na 5.ª posição da tabela, com 49 pontos, a 14 do 3.º lugar, ocupado pelos japoneses. A medalha ainda é possível para a dupla portuguesa, que pode, pelo menos, garantir um diploma olímpico, visto que tem 13 pontos de avanço para a embarcação que segue em 9.º. Na Medal Race, refira-se, entram em ação apenas 10 barcos.
Num dos embates mais aguardados dos quartos-de-final do torneio masculino de basquetebol, a Sérvia derrotou a Austrália (95-90, após prolongamento). Foi o melhor jogo que se viu nos Jogos Olímpicos até ao momento, com a formação europeia a ser obrigada a uma recuperação que ficará para a história.
Perante a surpresa geral, os australianos entraram de rompante e sob a liderança do veterano Patty Mills fecharam o período inicial com 14 pontos de vantagem (31-17). Mas, se isto era inesperado, quando o marcador passou para 39-17 e o parcial se fixou em 20-0... poucos acreditavam no que estavam a ver. Uma das melhores equipas do Mundo estava a ser verdadeiramente arrasada. Nicola Jokic, a grande estrela dos Denver Nuggets da NBA, bem se esforçava, mas parecia impossível.
Só que um jogo de basquetebol pode sofrer mudanças repentinas. A Sérvia reorganizou-se, chegou ao intervalo a perder por 12 (42-54), mas já confiante de que uma eventual reviravolta era possível. E a meio do terceiro quarto, a Austrália ficou mesmo para trás. Depois de ter tido 24 pontos de vantagem (44-20)!
À entrada dos derradeiros 10 minutos, estava tudo aberto, conforme o ‘score’ de 67-65 indiciava. Daí até final, e apesar do equilíbrio, a Sérvia esteve mais tempo no comando. Só que Mills ainda não estava preparado para regressar a casa e com um ‘tiro’ por cima de Jokic forçou o tempo extra.
Nos cinco minutos suplementares, a Austrália voltou a entrar melhor, mas Jokic - a atacar e a defender - fez a diferença nos momentos decisivos.
Destaques individuais para as prestações de Jokic (21 pontos, 14 ressaltos, 8 assistências, 4 recuperações e 1 desarme), Micic (14 pt, 6a, 4br e 2r) e Bogdanovic (17 pt, 6a e 5r) entre os sérvios e para Mills (26 pt e 3r) e Giddey (25 pt, 5r e 4a) nos australianos.
A brasileira Tatiana Weston-Webb e a costa-riquenha Brisa Hennessy estavam na água a batalhar na sua bateria das meias-finais do surf de Paris'2024, quando lá atrás, sem pagar bilhete, uma baleia decidiu fazer uma aparição e levar os fotógrafos... à loucura. Estas imagens, captadas por Carlos Barria, da Reuters, vão certamente diretas para o álbum das melhores do ano. (Fotos: Reuters)
Por isto se chama natação sincronizada... grande prestação dos Estados Unidos pic.twitter.com/twire9IX43
Théo Marécaux, especialista em canoagem do Eurosport, não tem dúvidas. Fernando Pimenta é um dos mais fortes candidatos ao ouro no K1 1000. E o inesperado seria... acontecer o inverso.
"Seria uma grande surpresa. Afinal são os Jogos Olímpicos e é uma competição um pouco fora do habitual para nós. Por isso pode haver surpresas, mais até do que noutros lugares, mas ele tem grandes hipóteses de fazer melhor do que em Tóquio. Em 2022, um ano após os Jogos de Tóquio, ficou em 2.º lugar nos Campeonatos do Mundo, que é competição anual de referência, e venceu nos Campeonato do Mundo de 2023. Isso são muitas vezes no pódio em Campeonatos do Mundo", começou por dizero comentador do Eurosport.
"Acho que ele vai realmente fazer melhor, parece estar em boa forma, em todos os vídeos que vejo, claro que não nos podemos fixar apenas nisso, a navegação parece muito limpa, e depois dá para ver também que está bem através das redes sociais. Mal posso esperar para ver o que ele fará a seguir, mas acho que pode fazer melhor do que fez em Tóquio", considerou.
Em Tóquio, recorde-se, Pimenta foi medalha de bronze neste mesmo K1 1000.
Alguns jogos já terminaram, mas nunca é tarde para trazer-lhe o programa do dia das modalidades coletivas. Estamos a entrar na fase decisiva!
Andebol (quartos-de-final femininos)
Dinamarca-Holanda, 29-25
França-Alemanha, 26-23
Hungria-Suécia, 16:30
Noruega-Brasil, 20:30
Basquetebol (quartos-de-final masculinos
Alemanha-Grécia, 76-63
Sérvia-Austrália, 13:30
França-Canadá, 17:00
Brasil-Estados Unidos, 20:30
Futebol (meias-finais femininas)
Estados Unidos-Alemanha, 17:00
Brasil-Espanha, 20:00
Hóquei em campo (meias-finais masculinas)
Holanda-Espanha, 4-0
Alemanha-Índia, 18:00
Voleibol (quartos-de-final femininos)
China-Turquia, 2-3
Brasil-Rep. Dominicana, 3-0
Estados Unidos-Polónia, 16:00
Itália-Sérvia, 20:00
Não temos trazido grandes novidades sobre o torneio de escalada, mas a verdade é que a parede de Le Bourget tem assistido a um concurso de loucos. Especialmente no concurso de velocidade, que já teve 7 recordes do mundo batidos... apenas hoje!
Os registos começaram a cair aos 5.07 segundos na subida até aos 15 metros, mas rapidamente foi descendo (o tempo!) até aos 4.75 segundos fixados por Sam Watson, dos Estados Unidos. A multidão foi à loucura!
| Alsof 4.79 seconden niet snel genoeg was! In de elimination race verbreekt Sam Watson zijn eigen wereldrecord met 4.75! ? ? #Paris2024
Stream Paris 2024 op HBO Max pic.twitter.com/Lf8HEo7ufy
Aquele momento do dia em que percebemos que estamos a ficar velhos... Acaba de estrear-se nos Jogos Olímpicos de Paris a atleta mais jovem inscrita na edição deste ano. É a chinesa Zheng Haohao, compete na variante de Park no skate, e tem... 11 anos. Nasceu a 11 de agosto de 2012, no penúltimo dia dos Jogos de... Londres!
At 11 years old, China's Zheng Haohao is the youngest Olympian at #Paris2024
She was born on the penultimate day of London 2012.
Destined for the Games pic.twitter.com/VnU4ascDeo
Campeão olímpico em Paris, o sérvio Novak Djokovic fez uma empregada de limpeza do complexo de Roland Garros muito feliz. Tudo aconteceu antes da final com Carlos Alcaraz, quando a funcionária em causa se aproximou do sérvio para lhe dizer que sempre o apoiou. Djokovic ouviu e sorriu. Conquistada a final, o sérvio não se esqueceu daquele gesto e decidiu surpreendê-la com uma camisola da seleção sérvia. A sua reação diz tudo!
A dupla portuguesa do 470 misto, composta por Carolina João e Diogo Costa assina mais uma excelente performance na segunda regata do dia (a 8.ª do programa), ao ser 8.ª, a 2.34 minutos dos vencedores. Com este resultado, o duo luso mantém-se em 5.º na geral, com 49 pontos, com 15 de avanço para os 10.ºs colocados. Só um resultado muito mau na última regata afastará os portugueses da Medal Race.
Já no kite, Mafalda Pires de Lima voltou à água, com um 9.º lugar na regata 7. Na geral está em 14.º, ainda na luta pela presença na Medal Race.
? Diogo Costa e Carolina João terminam em 2º lugar nesta 7ª regata
Estão em 5º lugar dos resultados gerais pic.twitter.com/pEktekOVpc
Armand Duplantis bateu ontem o recorde mundial do salto com vara, ao superar a fasquia colocada aos 6.25 metros, conseguindo um feito no qual deixou ainda outros dois dados incríveis. Segundo a World Athletics, com base nos registos da Omega, o sueco chegou a subir aos 6.72 metros na sua fase de ascensão e, durante o lançamento, atingiu uma velocidade máxima de 38.2 km/h... isto com uma vara nas mãos!
Samuel Barata afirmou que vai participar na maratona "mais difícil de sempre", pela exigência da qualificação e do percurso, mas pretende almejar a metade superior da classificação.
"Vou participar na maratona mais difícil de sempre, por duas coisas, a primeira pela qualificação, pois foi necessário fazer 2:08.10 horas e ser dos melhores portugueses de sempre, para estar presente. A outra parte difícil é o percurso muito exigente. Nunca se fez uma maratona deste estilo, com uma subida muito agressiva a Versalhes. Quem conhece a geografia de Paris, sabe do que é que estou a falar", sublinhou à Lusa, à partida para Paris.
Grande resultado para a dupla portuguesa do 470, com Carolina João e Diogo Costa a fecharem a 7.ª regata no 2.º posto, a 27 segundos dos suíços Yves Mermod/Maja Siegenthaler.
Feitas as contas, o duo português é agora 5.º na tabela da classe, com 41 pontos, com 17 pontos de avanço para o 10.º posto quando faltam disputar duas regatas. A Medal Race contará com os 10 melhores e Portugal está na luta!
Uma lesão muscular limitou a prestação da portuguesa Agate de Sousa no salto em comprimento, com um 24.º posto na qualificação.
"Há um mês estava à espera de melhor, de passar a qualificação logo ao primeiro salto, mas, entretanto, há cinco dias, tive aí um toque no posterior. Estivemos todos os dias a correr contra o tempo, médicos e fisioterapeutas sempre à volta", revelou.
Agate de Sousa, que saltou apenas 6,34 metros, longe do recorde pessoal de 7,03, contou que fez uma ressonância no dia antes de viajar para Paris e outra já na capital francesa. "Reparámos que ainda havia aí um toque, mas estava a tentar dizer para mim que 'estou bem, estou bem' e vim até o final", afirmou, emocionada, a atleta de 24 anos, que revelou que sentiu a dor em especial no segundo salto, assumindo que "não conseguia saltar".
Contudo, Agate de Sousa refere que, se "tivesse feito 6,60 metros e não desse para passar a final, estaria mais triste" do que está agora. "Eu tenho a certeza que eu poderia fazer melhor se não fosse o toque que eu tive. Sinceramente, o ano todo foi assim sempre, a gerir. A medalha no Europeu foi para mim uma surpresa. De igual modo, se passasse a final nos Jogos Olímpicos seria muito bom, porque tem sido um ano difícil", lamentou.
Os quartos-de-final do basquetebol masculino começaram com um 'jogaço' que não desiludiu. Venceu a campeã mundial Alemanha, ao superar a Grécia por 76-63.
Giannis Antetokounmpo fez tudo para levar os helénicos mais longe, mas os seus grandes números (22 pontos, com 64% de acerto ofensivo) revelaram-se insuficientes perante o registo globalmente mais forte dos germânicos, com Dennis Schröder a evidenciar-se com 13 pontos e 8 assistências.
Na sua primeira meia-final de sempre, a Alemanha defrontará o vencedor do França-Canadá.
No primeiro jogo do dia no torneio feminino de andebol, referente aos quartos-de-final, a Dinamarca bateu a Holanda por 29-25 e apurou-se para as meias-finais. A guarda-redes Aletha Reinhardt, com 17 defesas, foi a figura da partida nas dinamarquesas, que tiveram Anne Mette Hansen como principal arma ofensiva pela eficácia demonstrada, com 6 golos em 6 disparos.
Que grande início de jornada no voleibol feminino! A Turquia acaba de qualificar-se para as meias-finais, depois de uma épica vitória sobre a China, em cinco sets, ao cabo de mais de duas horas. Os europeus triunfaram por 23-25, 25-21, 26-24, 21-25 e 15-12, carimbando o apuramento para umas 'meias' onde terão pela frente os vencedores do Itália-Sérvia.
Esta manhã em Paris já teve as primeiras medalhas definidas. Foi no concurso equestre de saltos individuais, ganho pelo alemão Christian Kukuk, montado no cavalo Checker 47. Em segundo ficaram o suíço Steve Guerdat e em terceiro o holandês Maikel van der Vleuten.
Sifan Hassan é uma atleta e uma personagem especial. De quem é difícil não gostar pela sua forma genuína, sem complexos, sem rodeios. Fala como se fosse uma pessoa normal e não uma super atleta, partilha medos e não tem qualquer problema em mostrá-los perante a concorrência. Em Paris'2024, depois da tripla de Tóquio'2020 nos 1.500m, 5.000m e 10.000m, que lhe deu três medalhas, vai tentar agora fazer os 5.000m, 10.000m e a maratona. O primeiro capítulo já foi fechado, com o bronze nos 5.000m, e a forma como fala dessa prova... diz tudo sobre aquilo que a holandesa é e ao que se está a submeter.
"Estou muito grata por ter conseguido a medalha. Para mim, as duas últimas voltas e a primeira sentiram-se da mesma forma. Antes era uma atleta com velocidade, agora sou mais de resistência. Estava realmente assustada antes da prova. Só queria ir para casa! Estava mesmo nervosa. Acho que o meu cérebro me quer salvar, pois tenho menos de 48 horas até fazer os 10.000 metros e depois a maratona. A minha mente está focada nisso. Mas estou muito grata. Antes da corrida o meu objetivo era acabar e focar-me na próxima. Estou só a pensar nos 42 quilómetros. Estava assustada ainda antes do evento. Na verdade, pensei que este era o meu ponto fraco [os 5.000m], porque estava a trabalhar muito para a maratona, mas consegui a medalha", disse a sempre sorridente holandesa.
Fechados os 5.000 metros, Hassan tem agora dois desafios pela frente. Os 10.000m na sexta-feira e a maratona no domingo. "Estou incrivelmente assustada, mas sou uma pessoa curiosa. Não sei o que raio se passa comigo! Digo a mim mesma antes de cada prova que tenho problemas no cérebro. Mas quando chego a casa penso 'vou fazer isto'. E depois chego à pista e algo se passa comigo. Talvez tenha algum problema. Tenho de testar o meu cérebro. Só queria chorar antes da corrida. Estava sob tanta pressão, que só pensava 'Por que estou a fazer isto? Por que é que me estou a submeter a isto?' Acho que simplesmente sou louca", concluiu.
João Ribeiro e Messias Baptista cumpriram o primeiro objetivo nestes Jogos Olímpicos, ao qualificarem-se diretamente para as meias-finais do K2 500, com o segundo lugar alcançado nas eliminatórias desta manhã. Missão cumprida, mas há mais trabalho pela frente.
"Tinhamos o objetivo de passar já às meias-finias. É menos uma prova para fazer e queríamos entrar com o pé direito e fazer uma boa prova. Não falámos com o nosso treinador ainda, mas acho que fizemos uma boa regata. Agora temos de ver onde podemos melhorar, sabendo que na meia final tudo pode mudar. O barco que nos ganhou pode perder. No K2 cada prova é uma prova", advertiu Ribeiro, à RTP.
Já Messias Baptista assume a expectativa alta, pelo estatuto que trazem. "Viemos para aqui como campeões do Mundo. A expectativa é alta, mas a primeira prova é sempre a mais difícil. É o primeiro impacto, mas fizemos uma boa regata. Vamos falar com treinador, ver se há algo para melhorar. E sexta-feira estamos aqui para lutar pela final".
Olhando à meia final, João Ribeiro assume que será duro. "Olhamos para a startlist e temos 13, 14 barcos que podem lutar pelas medalhas. Passam 4 em cada semifinal, o que mostra que serão autênticas finais e teremos de estar preparados."
Por fim, um olhar à pista destes Jogos, que tem sido elogiada. "Já estivemos aqui em junho. Gosto bastante, tem algumas ervas, mas é mais no canal de fora. O vento é maioritariamente de costas. É uma pista boa", considerou Messias.
WOW QUE SPRINT !
João Ribeiro e Messias Baptista estão diretamente nas meias-finais de Canoagem | Sprint K2 prova dos 500m masculinos pic.twitter.com/Berj68eM1n
Truls Möregardh foi o protagonista de uma grande jogada em ténis de mesa que está a dar que falar. No duelo com Fan Zhendong pela medalha de ouro, o sueco deu um efeito na bola que fez com que esta caísse na mesa do chinês e voltasse para trás. Fan Zhendong ficou sem reação... Apesar da conquista deste ponto incível, Truls Möregardh não conseguiu subir ao primeiro lugar do pódio.
Este efeito que o sueco #Truls Möregardh colocou na bola quase perdida, vai entrar para a história do tênis de mesa. Foi insano demais.#JogosOlímpicos #Paris2024 #tenisdemesa pic.twitter.com/Welnz8vwqO
Mais um grande momento nos Jogos Olímpicos de Paris. Noah Lyles, depois de se qualificar para a próxima ronda dos 200 metros, viu com atenção a prova do salto com vara de Armand Duplantis, que também se realizou no Stade de France. Ora, o atleta sueco bateu o recorde o mundo (6.25 metros) e o norte-americano... festejou efusivamente.
Vrai reconnait Vrai
Il est peut-être l'homme le plus rapide de ces JO, mais Noah Lyles était comme nous devant le 9ème record du monde d'Armand Duplantis
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Apesar de ter sido afastada das meias-finais dos 400 metros, Cátia Azevedo deixa Paris com a sensação de dever cumprido e com um balanço positivo por aquilo que fez. Ainda que não tenha conseguido aquilo que considera estar a valer.
"Foi muito complicado, emocionalmente muito mais. Queria pelo menos o recorde nacional. Estou a valer, mas a minha confiança na reta final está um pouco abalada. Há muita coisa que se ganha com o passar dos anos, mas há algo que sempre foi meu, a reta final. Este ano falta-me isso, mas surgem outras coisas. O balanço é positivo e a melhor marca da época é positivo", disse, na zona mista.
"Bolas, estou nos terceiros Jogos. É difícil, porque todos dizem para desfrutar, para viver. Mas não é fácil só ir, fazer o trabalho e desfrutar. Nós também queremos demonstrar que valemos muito lá dentro e era isso queria, fazer recorde nacional nestes terceiros Jogos. Não é merecer ou não, porque todos merecem, mas é uma questão de fazer valer a pena o nosso trabalho. Mas estou estou muito feliz", frisou.
Uma das grandes esperanças portuguesas no atletismo acaba de ficar pelo caminho. Agate de Sousa não melhora os 6.34 metros, faz somente 6.27, e fica pelo caminho.
Salomé Afonso garantiu a qualificação para as meias-finais dos 1.500 metros, numa prova em que correu "sem peso nenhum" para bater o seu recorde pessoal por quase dois segundos.
"Estou extremamente feliz. Entrei aqui com uma das piores marcas da lista e, de certa maneira, na última semana, cada vez mais tive esta mentalidade de 'estou aqui sem peso nenhum', estou aqui porque conquistei este lugar e vou aqui com uma das melhores sensações, que é vou desfrutar", admitiu.
Inicia-se dentro de momentos a participação portuguesa na canoagem, com a entrada em cena do K2 500 de João Ribeiro e Messias Baptista. Os portugueses estão na primeira série, que arranca às 10:30.
O francês Kauli Vaast, que é natural do Taiti, e a norte-americana Caroline Marks, atual campeã mundial feminina em título, tornaram-se nos novos campeões olímpicos de surf, durante esta madrugada. Vaast e Marks foram os mais fortes nas ondas de Teahupoo, na Polinésia francesa, e sucederam ao brasileiro Italo Ferreira e à norte-americana Carissa Moore, que haviam sido os primeiros campeões olímpicos de surf, após a estreia da modalidade em Tóquio’2020.
Luana Alonso recorreu às redes sociais para fazer um esclarecimento sobre a polémica em que está envolvida. Ora, a imprensa internacional deu conta de que o Comité Olímpico do Paraguai pediu à nadadora que abandonasse a Aldeia Olímpica por "comportamento inadequado", mas Luana Alonso garante agora que não foi afastada.
"Só quero esclarecer que nunca fui afastada ou expulsa de lado nenhum, parem de espalhar informações falsas. Não quero fazer declarações, mas também não vou deixar que as mentiras me afetem", pode ler-se numa 'story' do Instagram.
Hoje é dia de quartos-de-final no torneio masculino de basquetebol, com quatro jogos que prometem!
Alemanha-Grécia, 10:00
Sérvia-Austrália, 13:30
França-Canadá, 17:00
Estados Unidos-Brasil, 20:30
Atletismo
18:57: lançamento do martelo feminino
19:15: salto em comprimento masculino
19:50: 1500m masculinos
20:14: 3.000m obstáculos femininos
20:40: 200m femininos
Boxe
22:06: 60 kg femininos
Ciclismo de pista
19:05: sprint por equipas masculino
Equestre
9:00: saltos individuais
Luta greco-romana
18:30: 60kg masculinos
19:05: 130kg masculinos
19:50: 68kg femininos
Saltos para a água
14:00: plataforma a 10m feminin
Skate
16:30: Park feminino
Vela
13:43: Dinghy feminino
14:43: Dinghy masculino
Duplo abandono no Uganda! Joshua Cheptegei e Jacob Kiplimo, dois grandes candidatos às medalhas, não vão participar nas meias-finais dos 5.000 metros, devido ao cansaço acumulado pela prova dos 10.000 metros, disputada no domingo.
BREAKING NEWS!!!
We regret to inform the public that Joshua Cheptegei and Jacob Kiplimo have withdrawn from tomorrow’s 5,000m semi-finals due to recovery from the demanding 10,000m race. Their bodies need more time to recover. Consequently, Oscar Chelimo will represent us alone. pic.twitter.com/2lBZx8zJlA
O português Leandro Ramos faz nulo na sua segunda tentativa da qualificação do lançamento do dardo e fica obrigado a superar-se no último lançamento.
Grande resultado de Salomé Afonso! A portuguesa foi 5.ª na sua série dos 1.500 metros, apurou-se diretamente para as meias-finais e conseguiu também pulverizar a sua melhor marca pessoal, ao cruzar a linha de meta em 4:04.42, melhorando consideravelmente os 4:06.04 que tinha antes dos Jogos.
O recordista nacional entra com 75.73 metros, ainda longe dos 84 metros da qualificação direta e até mesmo do seu melhor do ano, os 83.10.
Depois da inicial decisão de a desclassificar por conta de um incidente com Gudaf Tsegay, a queniana Faith Kipyegon viu o júri de apelo devolver-lhe a prata conquistada na pista na prova dos 5.000 metros.
9:20 - Leandro Ramos (Atletismo - Lançamento do dardo, qualificação)
9:29 - Salomé Afonso (Atletismo - 1.500 metros, ronda 1)
10:15 - Agate Sousa (Atletismo - salto em comprimento, qualificação)
10:36 - Cátia Azevedo (Atletismo - 400 metros, repescagem)
10:30 - João Ribeiro/Messias Baptista (Canoagem - K2 500 metros, eliminatórias)
11:00 - Mafalda Pires de Lima (Vela - kite, regatas 6, 7, 8, 9 e 10) b)
11:00 - Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470, regata 7, 8, 9 e 10) b)
13:30 - João Ribeiro/Messias Baptista (Canoagem - K2 500 metros, quartos de final) a)
19:17 - Fatoumata Diallo (Atletismo - 400 metros barreiras, meia-final)
a) Se necessário
b) Horário de participação ainda a definir.
Bom dia! Cá estamos nós para o acompanhamento do 11.º dia de Jogos Olímpicos. Uma jornada que volta a ter atletismo, mas que conta também com a entrada em cena da canoagem, onde Portugal tem muitas expectativas. Fique por aí!
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