O minuto ao minuto de mais um dia de emoções fortes na capital francesa
Encerramos por aqui mais uma jornada olímpica, esta marcada pelo feito histórico de Iuri Leitão, que deu ao nosso país a primeira medalha de sempre no ciclismo de pista. Amanhã podemos voltar a celebrar e até a dobrar, já que o K2 500 (canoagem) e Pedro Pichardo (atletismo) são fortes candidatos ao pódio. Voltamos amanhã para lhe trazer tudo. Até amanhã!
10:10 - João Ribeiro/Messias Baptista (Canoagem - K2 500 metros -- meias-finais)
12:20 - João Ribeiro/Messias Baptista (Canoagem - K2 500 metros -- final B) c)
12:30 - João Ribeiro/Messias Baptista (Canoagem - K2 500 metros -- final A) a)
15:00 - Vanessa Marina (Breaking - round robin)
18:40 - Jéssica Inchude (Atletismo - lançamento do peso, final)
19:10 - Pedro Pichardo (Atletismo - triplo salto, final)
19:00 - Vanessa Marina (Breaking - quartos de final) a)
19:45 - Vanessa Marina (Breaking - meias-finais) a)
20:14 - Vanessa Marina (Breaking - batalha pelo bronze) a)
20:23 - Vanessa Marina (Breaking - final) a)
a) Caso se qualifique.
c) se necessário
Angélica André (Natação - águas abertas) - 12.º lugar
Eliana Bandeira (Atletismo - lançamento do peso) - eliminado na qualificação
Jéssica Inchude (Atletismo - lançamento do peso) - apurada para a final
Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470) - 2.º na Medal Race, 5.º no final
Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium) - medalha de prata
Salomé Afonso (Atletismo - 1.500 metros) - eliminada nas meias-finais
Fechamos novamente com os combates de boxe.
Em 51kg, o ouro foi para o usbeque Hasanboy Dusmatov, que prolongou a sina de derrotas francesas na final. No caso a vítima foi Billal Bennama, o principal favorito, até porque é o líder do ranking, mas acabou derrotado por um usbeque que surgia logo atrás, por decisão unânime.
Quanto ao ouro do dia nas senhoras, o dos 54kg, foi para a chinesa Chang Yuan, após triunfo sobre a turca Hatice Akbas também por decisão unânime.
Num duelo totalmente nórdico, a Noruega superou a congénere da Dinamarca na segunda meia-final do dia no torneio feminino de andebol, marcando agora encontro com a França na final de sábado. No Pierre Mauroy, em Lille, a formação norueguesa chegou ao descanso a ganhar por 11-8 e conseguiu até final gerir a vantagem, para ganhar por 25-21.
Para a França será uma final para revalidar o título de há três anos, em Tóquio, ainda para mais perante os seus adeptos, ao passo que para os noruegueses é a chance de voltar a vencer um ouro olímpico 12 anos depois do segundo que conquistaram (em Londres'2012). Uma coisa é certa para as norueguesas, pelos quintos Jogos seguidos vão conseguir acabar com medalhas.
Os Estados Unidos, apesar de terem estado quase todo o jogo atrás, derrotaram a Sérvia (95-91) na segunda meia-final do torneio masculino de basquetebol. No embate pelo ouro irão medir forças com a França que, antes, deixara pelo caminho a Alemanha (73-69).
Os primeiros minutos foram notáveis. Os europeus entraram muito seguros - pareciam ter esquecido as derrotas recentes contra os norte-americanos (110-84, na fase de grupos, e 105-79, ainda na preparação) - e até conseguiram ‘anular’ os triplos de Stephen Curry. No seu estilo peculiar, o base dos Golden State Warriors da NBA converteu quatro ‘bombas’ logo de entrada! E fechou o período inicial com 5 em 7, para um total de 17 pontos em 8.18 minutos! Ainda assim, aquando do fecho do período, a liderança pertencia à Sérvia (31-23), graças aos 65% de lançamentos de campo.
O segundo parcial manteve a linha do primeiro. De tal forma que, a 7.40 minutos do intervalo, Steve Kerr teve de pedir desconto. Os Estados Unidos perdiam por 39-25! Mas não resolveu... grande coisa. E teve de voltar a solicitar paragem a 3.37 do descanso. A sua equipa perdia por 15 (47-32) e chegou a estar a 17! Depois, LeBron James, Embiid e o inevitável Curry forçaram o andamento, mas aquando do intervalo a Sérvia mantinha-se (justamente) na frente (54-43), consequência de um excelente trabalho coletivo e do desempenho individual das estrelas Jolic e Bogdanovic, mas também de um inspirado Avramovic (fez os seus 15 pontos todo na primeira parte).
Sentindo o perigo, os Estados Unidos surgiram mais decididos para a segunda parte, mas os sérvios souberam manter a cabeça fria, reagir aos momentos mais positivos do opositor e quando o terceiro período fechou não só se mantinham no comando como tinham aumentado a vantagem (76-63).
A 7,17 do final, Durant marca um triplo e há falta de Jokic (a quarta) sobre outro adversário. Na reposição, Booker acerta nova ‘bomba’ e tudo começa a mudar. A Sérvia ainda liderava (78-73), mas a margem de erro desaparecera ainda com muito jogo pela frente e a estrela maior (17 pontos, 11 assistências e 5 ressaltos) estava à beira da desqualificação.
A 3.39 do fim, LeBron empata. A Sérvia começa a evidenciar falta de frescura para executar nas melhores condições. Curry, com o seu nono triplo, colocou a sua equipa na frente e num ápice a equipa europeia comete erros fatais. Bogdanovic (20 pontos ainda voltou a colocar a Sérvia a dois pontos, mas a segurança norte-americana falou mais alto. Um derradeiro parcial de 32-15 chegou. Mas o susto foi gigantesco.
Curry (36 pontos, 8 ressaltos, 2 assistências e 1 recuperação) foi fulcral para o sucesso dos EUA, mas LeBron assinou ‘triplo-duplo’ (16 pontos, 12 ressaltos e 10 assistências) e Embiid (19 pt) finalmente ‘apareceu’ nos Jogos Olímpicos.
Depois dos Estados Unidos terem afastado o Brasil na primeira meia-final feminina, a Itália juntou-se aos norte-americanos na decisão, ao bater a Turquia por 3-0. As turcas, campeãs europeia, entraram bem no jogo, em que chegaram a uma vantagem de quatro pontos, aos 9-5, mas aos 16-14 perderam a liderança ao sofrer um parcial de 6-0 (20-16), que permitiu à Itália, forte no bloco, fechar aos 25-22. Depois disso, as transalpinas embalaram, venceram o 2.º parcial por 25-19 e o terceiro por 25-22.
Vencedora da Liga Mundial de 2024, terceira no Mundial'2022 e quarta no Europeu'2023, a Itália vai disputar a medalha de ouro com os Estados Unidos, medalha de ouro em Tóquio'2020, enquanto a Turquia irá lutar pelo bronze no sábado com o vice-campeão olímpico Brasil.
No Taekwondo foram também já entregues os dois títulos do dia.
Nos -57 kg femininos, a sul-coreana Kim Yujin venceu por 2-0 sobre a iraniana Nahid Kiyanichandeh, ao passo que na luta pelos bronzes levaram a melhor a canadiana Skylar Park e a búlgara Kimia Alizadeh.
Nos homens, em -68kg, o usbeque Ulugbek Rashitov foi o mais forte da noite, defendendo o título com 2-0 sobre o jordano Zaid Kareem. O chinês Liang Yushuai, por desistência do adversário, e o brasileiro Edival Pontes levaram os bronzes.
Noah Lyles, terceiro na final de hoje dos 200 metros, testou positivo à Covid-19 na terça-feira, tendo corrido esta distância nos Jogos Olímpicos Paris'2024 condicionado, depois de conquistar o ouro nos 100 metros.
"Podemos confirmar que Noah Lyles testou positivo à covid-19 na terça-feira, 6 de agosto. O Comité Olímpico dos Estados Unidos e a Federação puseram rapidamente em marcha os protocolos necessários para salvaguardar a sua saúde, o bem-estar da equipa e a segurança de todos os competidores", pode ler-se num comunicado da Federação de Atletismo dos Estados Unidos.
Segundo aquele documento, o atleta "decidiu competir hoje após se submeter a uma exaustiva avaliação médica", conseguindo a medalha de bronze numa final ganha por Letsile Tebogo, do Botswana.
O velocista de 27 anos já tinha vencido o título olímpico nos 100 metros, dois dias antes do teste positivo, na estreia olímpica, e hoje era o claro favorito na sua distância predileta, na qual é tricampeão do mundo, tendo acabado no último lugar do pódio.
Em cima da mesa estará, então, a participação do velocista na final dos 4x100 metros, na sexta-feira, depois de hoje os Estados Unidos, sem Lyles, terem logrado a qualificação com 37,47 segundos.
Vamos ter surpresa no torneio masculino de basquetebol? Os Estados Unidos, crónicos fortes candidatos ao ouro, estão a perder à entrada do último quarto com a Sérvia na segunda meia-final do dia, por 76-63.
Nas lutas houve três títulos entregues, nos 67kg e 87kg de Greco-Romana e nos 53kg na luta livre feminina.
Começando pelas senhoras, a japonesa Fujinami Akari bateu na final a colombiana Lucía Yépez, ao passo que os bronze foram para a norte-coreana Choe Hyo Gyong e para a chinesa Pang Qianyu.
Já nos homens, em 67 kg o ouro foi para Saeid Esmaeili, do Irão, com uma vitória por 6-5 sobre o ucraniano Parviz Nasibov. Os bronzes foram para o azeri Hasrat Jafarov e para o cubano Luis Alberto Orta.
E, por fim, nos 87 kg, com a conquista do búlgaro Semen Novikov, após triunfo sobre o iraniano Alirezo Mohmadipiani por uns claríssimos 7-0. O ucraniano Zhan Beleniuk e o dinamarquês Denmark ficaram com os bronzes.
Temos outras finais para colocar em dia e vamos tratar disso agora mesmo. Comecemos pela segunda decisão do halterofilismo, que teve o indonésio Rizki Juniansyah como novo campeão dos 73kg. Com um total de 354 kg, o indonésio fez 155 kg no arranco, que completou com 199kg no arremesso que são um novo recorde olímpico.
Houve também história no lugar seguinte, com o tailandês Weeraphon Wichuma (de 19 anos) a ser prata com 346 quilos, com um novo recorde mundial júnior no arremesso de 198kg. Já o bronze foi para o búlgaro Bozhidar Andreev, com 344kg.
E na outra final do programa, o lançamento do dardo masculino, houve recorde olímpico! O autor da proeza foi o paquistanês Arshad Nadeem, que com um impressionante lançamento a 92.97 metros conseguiu deixar a concorrência a três metros e meio. Neeraj Chopra, o campeão de Tóquio, foi o que mais se aproximou, com 89.45, mas muito longe do registo do novo dono do ouro, tal como Anderson Peters, de Grenada, com 88.54.
O anterior recorde olímpico estava nos 90.57m, fixado em 2008, por Andreas Thorkildsen.
De resto, apesar de ter feito uma marca incrível que bate largamente o seu recorde pessoal, Arshad Nadeem não vai além do sexto melhor registo de sempre, ainda longe dos 98.48 de Jan Zelezny, que persistem desde 1996.
Está fechado o programa do atletismo por hoje e vamos lá colocar em ordem a lista de finais.
Comecemos pela mais recente, a dos 110 metros barreiras, que deu a Grant Holloway finalmente o tão desejado título olímpico. Depois de surpreendentemente ter perdido a final de Tóquio para Hansle Parchment, o norte-americano desta vez veio preparado com tudo e levou o ouro com um triunfo em 12.99 segundos, à frente do compatriota Daniel Roberts e do jamaicano Rasheed Broadbell. Ambos fizeram 13.09, com a diferença a estar milésimas (.085 contra .088).
HISTÓRICO Sydney McLaughlin-Levrone bate o recorde do mundo dos 400m barreiras ao passar a meta aos 50.37 segundos pic.twitter.com/0crLuQVL7o
Salomé Afonso termina em 11º da sua séria e 15º da classificação geral, falha assim a final dos 1.500m femininos ?
A atleta consegue mesmo assim o melhor recorde pessoal de 3:59.96 pic.twitter.com/Iz8Ifqa6Dc
IÚRI LEITÃO GARANTE A MEDALHA DE PRATA
O ciclista português em estreia em Jogos torna-se vice-campeão Olímpico após uma prestação HISTÓRICA pic.twitter.com/D6L7uepfJ1
Novo título olímpico e um novo recorde mundial para a Sydney McLaughlin-Levrone! A norte-americana acaba de agigantar a sua lenda, ao conseguir o ouro nos 400 metros barreiros e baixar o cronómetro a uns surreais 50.37 segundos! Incrível!
McLaughlin-Levrone revalida a conquista de Tóquio'2020 e, tal como há três anos, consegue colocar a cereja no topo do bolo com uma nova melhor marca da história.
Femke Bol, tida como uma a única que podia desafiar a norte-americana, acabou por nem ser segunda, já que cedeu na fase final para Anna Cockrell, também dos Estados Unidos, com um novo recorde pessoal de 51.87. Quanto a Bol, foi 3.ª, com 52.15.
Numa final sem Agate de Sousa, o título olímpico do salto em comprimento foi para Tara Davis-Woodhall. A sempre carismática norte-americana triunfou com uma melhor tentativa a 7.10 metros, superando a alemã Malaika Mihambo, campeã em título, que se ficou pelos 6.98 metros. O terceiro lugar do pódio foi para Jasmine Moore, com 6.96.
Haverá forma mais dramática de decidir um título do que no desempate final? Foi isso que aconteceu esta tarde no torneio masculino de hóquei em campo, entre Holanda e Alemanha. Acabaram por ganhar os holandeses, por 3-1 nesses penáltis, depois do empate a um no final do tempo regulamentar.
Este é o terceiro título olímpico da Holanda, depois de 1996 e 2000.
Os atletas olímpicos brasileiros estão isentos de pagar imposto sobre os prémios recebidos durante as olimpíadas que decorrem em Paris, anunciou a presidência brasileira.
A Medida Provisória assinada pelo Presidente brasileiro, Lula da Silva, isenta de tributação o "prémio em dinheiro pago pelo Comité Olímpico Brasileiro (COB) ou pelo Comité Paralímpico Brasileiro (CPB) ao atleta ou paratleta em razão da conquista de medalha em Jogos Olímpicos ou Paralímpicos".
A medida, que altera uma lei em vigor desde 1988, tem efeitos retroativos a partir de 24 de julho, data da primeira competição nos Jogos Olímpicos de Paris.
"É uma grande, grande, grande alegria! Se a anterior [medalha de bronze de Patrícia Sampaio] já foi uma grande alegria, a medalha de prata é uma alegria maior. E estamos à espera das medalhas de ouro", comentou Marcelo Rebelo de Sousa, à porta do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que foi visitar acompanhado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, e pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
O primeiro-ministro Luís Montenegro felicitou Iúri Leitão, que conquistou a medalha de prata no concurso do omnium, por uma "prova espetacular".
"Com uma prova espetacular, Iúri Leitão leva de novo Portugal ao pódio dos Jogos Olímpicos com a medalha de prata na prova de omnium. Que orgulho. Parabéns Iúri Leitão", escreveu o governante, na rede social X.
Iúri Leitão conquistou a medalha de prata no omnium dos Jogos Olímpicos Paris'2024, dando a primeira medalha ao ciclismo de pista português. Estas imagens dizem bem da emoção que sentiu.
Já caiu a ficha de ser o primeiro medalhado do ciclismo de pista?
"Bom... Ainda estou a processar ter sido campeão do mundo de elite no ano passado. É muita coisa para digerir. Temos trabalhado de forma profissional, temos feito um trabalho muito sério para conseguir tudo isto que temos conquistado."
Apoio especial
"A minha namorada, foi a primeira vez que vem ver uma prova internacional. É especial para ambos. Este resultado é sensacional"
Receita para Fernando Pimenta (para a final da canoagem)
"Se calhar é de ser uma terra especial... Acho que é da água que bebemos!"
Saborear medalha, o que vai fazer agora?
"A verdade é que não é tempo de saborear, agora é tempo de recuperar, porque sábado há mais. É uma prova muito importante e tenho uma responsabilidade tanto para com o meu país como para o meu colega de equipa e vamos à luta!"
Mais pressão?
"Sempre quis pôr a pressão de lado, porque não competimos aqui por pressão, mas por diversão, por desfrutar do ciclismo. Estou aqui porque gosto do ciclismo. É a minha profissão, é verdade e tenho a responsabilidade de levar a bandeira do meu país ao peito, mas é um gosto e um prazer competir. Então, se alguma pressão houvesse, não há nenhuma, porque está demonstrado o meu valor e da nossa seleção"
Situação na prova de eliminação
"É difícil dizer agora, se não tem acontecido, a situação podia ter sido outra. O erro não é meu, não quero desculpar-me. Tenho de rever o que aconteceu. Não ouvi, mas se foi tocada, foi demasiado tarde. Pensava que ia ser na prova a seguir. Fiquei surpreendido, tinha forças para continuar, mas temos de seguir em frente... Ali não há nada a fazer, não podemos fazer nada. O erro não foi meu. Não vou teimar. Segui para a frente e vamos par a última corrida"
A expectativa do diploma, que apontou antes de viajar, era real?
"As expectativas eram as que disse. Não tinha a certeza do meu estado. E o importante é o nosso estado em comparação aos outros. Temos de ser mais fortes do que os rivais. Não tinha bem a certeza. Tinha feito uma boa preparação, mas sabia que a lista de participantes era mais forte. Foi a prova com maior nível da minha vida. Desde início pensava no top-8. Quando comecei, estava satisfeito com o sétimo e ia defender esse lugar. Se repararem, na prova final respondia mais aos que estavam atrás do que aos que estavam à frente. Fiz uma jogada audaz, deu certo. Fiz essa diferença, aproximei-me do segundo e consegui a prata."
"É difícil descrever. Foi uma tarde muito intensa. A concorrência muito forte e eu não sabia como ia estar. Fiz uma preparação muito boa, mas tive uma queda há 3 semanas. Estávamos reticentes em relação ao que podia fazer. Foi um dia que foi correndo bem. A corrida foi praticamente perfeita, joguei taticamente muito bem. Fui acreditando pouco a pouco. No final consegui entrar na luta pelo ouro. Ainda acreditei que era possível, tentei desferir o meu último ataque para aproveitar a fadiga dos outros, mas o francês esteve mais forte e é um justo vencedor"
Todos apostavam em Noah Lyles, mas o novo campeão olímpico dos 200 metros é Letsile Tebogo, do Botswana! E Lyles nem segundo conseguiu ser, já que Kenneth Bednarek também surpreendeu e foi 2.º, com 19.62 segundos. O seu compatriota, campeão dos 100 metros, tem de contentar-se com o bronze, com 19.70.
Quanto ao novo campeão olímpico dos 200 metros, fixou um novo recorde africano, com 19.46 segundos, que melhora a sua anterior marca de 19.50.
Letsile Tebogo é o campeão olímpico dos 200m
O primeiro homem africano a conquistar este título e o primeiro ouro para o Botswana
Kenneth Bednarek
Noah Lyles pic.twitter.com/nIs6muy5lu
Naturalmente radiante por aquilo que Iuri Leitão fez, o treinador Gabriel Mendes deixou palavras de muito elogio ao novo vice campeão olímpico do omnium.
"É qualquer coisa de fantástico. É preciso ver que é o primeira vez nuns Jogos, com masculinos. E chegar aqui, com o trabalho todo, conseguir a medalha é fantástico. O Iuri esteve num dia... fez um trabalho de excelência, de muito esforço, para chegar ao pódio e discutir até ao final o omnium"
Dificuldade da prova, onde o erro se paga caro
"São 4 provas. Este evento é uma coisa muito exigente. Tudo diferente, dinâmicas diferentes. É preciso estarem sempre bem, física e mental. O Iuri conseguiu trabalhar a esse nível de uma forma fantástica e com mérito conseguiu esta medalha."
"Falo pelo nosso trabalho, todos nós, a nossa equipa, os atletas todos, é focada, trabalhadora, só com muito trabalho se consegue progredir. Já ganhámos 64 medalhas, o Iuri foi campeão do mundo. Nós tratamos com respeitos todos os adversários. Sabíamos que tínhamos uma tarefa árdua. O objetivo eram os 8 primeiros. Vai do 1.º ao 8.º. Fomos segundos. São 3 horas na pista. É um processo exigente. Iuri num dia fantástico. Toda a equipa de parabéns, todos os que
1. Benjamin Thomas (França), 164
2. Iuri Leitão (PORTUGAL), 153
3. Fabio van den Bossche (Bélgica), 131
É nosso e chama-se Iuri Leitão! Que grandíssima prova do ciclista de Viana do Castelo. INCRÍVEL!
Aí está a segunda medalha para Portugal nos Jogos Olímpicos! Iuri Leitão acaba de conquistar a prata na prova de omnium.
A tabela atualizada:
Benjamin Thomas (França), 158
Iuri Leitão (PORTUGAL), 149
Fabio van den Bossche (Bélgica), 131
Aaron Gate (Nova Zelândia), 121
Albert Barcelo (Espanha), 117
A tabela atualizada:
Benjamin Thomas (França), 153
Iuri Leitão (PORTUGAL), 149
Fabio van den Bossche (Bélgica), 129
Aaron Gate (Nova Zelândia), 118
Albert Barcelo (Espanha), 117
A tabela atualizada:
Benjamin Thomas (França), 133
Fabio van den Bossche (Bélgica), 129 pontos
Iuri Leitão (PORTUGAL), 127
Tim Torn Teutenberg (Alemanha), 98
Aaron Gate (Nova Zelândia), 98
Albert Barcelo (Espanha), 95
Salomé Afonso acaba de tornar-se na segunda portuguesa de sempre a baixar dos 4 minutos nos 1.500 metros, ao fazer 3:59.96 minutos na meia final dos Jogos Olímpicos. Apesar do grande registo, a atleta portuguesa não conseguiu o apuramento para a final na sua prova, ao ser 12.ª na sua série.
Iuri cada vez mais perto do topo!
Fabio van den Bossche (Bélgica), 129 pontos
Benjamin Thomas (França), 128
Iuri Leitão (PORTUGAL), 127
Tim Torn Teutenberg (Alemanha), 98
Albert Barcelo (Espanha), 95
Iuri Leitão pontua e fica mais perto do 2.º lugar...
Fabio van den Bossche (Bélgica), 129 pontos
Benjamin Thomas (França), 125
Iuri Leitão (PORTUGAL), 122
Tim Torn Teutenberg (Alemanha), 96
Ethan Hayter (Grã-Bretanha), 93
E volta aos lugares de pódio.
Fabio van den Bossche (Bélgica), 127 pontos
Benjamin Thomas (França), 125
Iuri Leitão (PORTUGAL), 119
Tim Torn Teutenberg (Alemanha), 96
Ethan Hayter (Grã-Bretanha), 93
Classificação atualizada ao segundo sprint
Fabio van den Bossche (Bélgica), 106 pontos
Benjamin Thomas (França), 103
Tim Torn Teutenberg (Alemanha), 96
Iuri Leitão (PORTUGAL), 94
Ethan Hayter (Grã-Bretanha), 93
A França é a primeira finalista do torneio masculino de basquetebol, depois de bater a Alemanha nas meias-finais, por 73-69. Fica agora a aguardar pelo desfecho entre Estados Unidos e Sérvia (20 horas) para saber quem será o seu opositor na disputa da medalha de ouro. À Alemanha, campeão mundial em título, resta lutar pelo bronze.
Os alemães entraram de forma decidida, como sempre liderados pelo experiente Schroeder (18 pontos), e deram a ideia de que poderiam tirar partido das prestações invariavelmente oscilantes dos franceses. O parcial de 25-18, confirmava a facilidade ofensiva que os germânicos evidenciaram no período inicial.
Contudo, mais uma vez, os gauleses - contando com o entusiástico apoio do público - souberam reagir às adversidades e no segundo quarto, mercê da súbita melhoria a defender (apenas 8 pontos sofridos), anularam a desvantagem e atingiram o intervalo já em igualdade (33-33).
A segunda parte foi diferente. A França foi sempre mais aguerrida e certeira, ao passo que os alemães perderam confiança e eficácia. À entrada dos derradeiros 5 minutos, os locais tinham 9 pontos à maior (66-57). A vitória estava perto, mas os alemães deram o tudo por tudo e chegaram a estar a somente 2 de distância (68-70) a 38.6 segundos do final, quando Franz Wagner acertou um triplo do meio da rua. Só que depois, os franceses não tremeram da linha de lance-livre e selaram mesmo o triunfo.
O espírito de luta de Yabusele (17 pontos e 7 ressaltos e 2 assistências) e Lessort, a experiência de Batum e Fournier, o jogo ‘todo o terreno’ de Cordenier (14 pt e 7 r) e os centímetros de Wembanyama (só somou 11 pt, lançando mal, mas juntou 7 ressaltos, 4 assistências e 3 desarmes) combinaram para fazer a diferença.
Iuri Leitão não consegue pontuar e é ultrapassado na geral provisória pelo alemão Tim Torn Teutenberg, que agora passa a ter 95 pontos, contra os 94 do português.
É a corrida por pontos. Iuri Leitão está em 3.º na classificação geral, mas tudo pode mudar agora. Vamos acreditar! São 100 voltas...
E começa logo com uma portuguesa em ação. Salomé Afonso entra na segunda série das meias-finais dos 1.500 metros, pelas 18:47. Com atletas como a etíope Gudaf Tsegay ou a australiana Jessica Hull. A portuguesa é a que tem pior recorde pessoal nas 13 da sua série, mas como se viu nas eliminatórias... isso vale pouco nesta fase!
E há ainda cinco finais:
19:00: salto em comprimento feminino
19:25: lançamento do dardo masculino
19:30: 200 metros masculino
20:25: 400 metros barreiras feminino
20:45: 110 metros barreiras masculino
Antes das decisões do omnium, já houve um título entregue no velódromo. Foi para a neozelandesa Ellesse Andrews, que bateu ao sprint a holandesa Hetty van de Wouw (por 0.062 segundos) e a britânica Emma Finucane (a 0.092 da frente) e levou para casa o título de keirin.
Para a neozelandesa é o completar de um ciclo, depois da conquista do título mundial nesta especialidade, isto depois de ter conseguido a prata em Tóquio. Em Paris, refira-se, este é o segundo pódio, depois de ter sido prata no sprint por equipas.
Marrocos conquistou a medalha de bronze no torneio masculino de futebol, ao golear a congénere do Egito por 6-0. Foi a maior diferença numa partida de medalha no torneio masculino de futebol deste... 1928! Ezzalzouli (23'), Rahimi (26' e 64'), El Khannouss (51'), Nakach (73') e Hakimi (87') marcaram os golos.
No torneio masculino de futebol falta apenas definir o campeão olímpico, que sairá da final entre França e Espanha, marcada para as 17 horas de amanhã.
Considerando o atraso de 10 minutos que o programa tem, a prova final do omnium deve arrancar pelas 18:37.
Com uma prova pela frente, Iuri Leitão mantém-se em 3.º na tabela, com 94 pontos. Fabio van den Bossche continua a comandar, com 106 pontos, à frente de Benjamin Thomas, com 96.
Atual top-10, a uma prova do final
Fabio van den Bossche (Bélgica), 106 pontos
Benjamin Thomas (França), 96
Iuri Leitão (PORTUGAL), 94
Tim Torn Teutenberg (Alemanha), 92
Ethan Hayter (Grã-Bretanha), 88
Niklas Larsen (Dinamarca), 78
Elia Viviani (Itália), 78
Albert Barcelo (Espanha), 70
Aaron Gate (Nova Zelândia), 70
Kazushige Kuboki (Japão), 66
O britânico Ethan Hayter confirma o estatuto e vence a eliminação perante Elia Viviani.
O português diz que não ouviu o sino. Nada satisfeito o português!
Kazushige Kuboki (Japão), Alan Banaszek (Polónia), Benjamin Thomas (França), Fernando Gaviria (Colômbia) e... Iuri Leitão eliminado!
Jan Vones (Rep. Checa), Albert Barcelo (Espanha), Dylan Bibic (Canadá) e Aaron Gate (Nova Zelândia) eliminados. Restam 10 ciclistas!
Grant Koontz (Estados Unidos), Alex Vogel (Suíça), Niklas Larsen (Dinamarca) e Youssef Abouelhassan (Egito) eliminados. Restam 14 ciclistas!
Bernard van Aert (Indonésia), Jan van Ship (Holanda), Ricardo Pena Salas (México) e Tim Wafler (Áustria) já eliminados.
A indiana Vinesh Phogat, desclassificada da final olímpica da categoria de -50 kg da luta livre em Paris'2024, por ter 100 gramas a mais, anunciou o fim prematuro da sua carreira, aos 29 anos. "A luta livre venceu e eu perdi. Os meus sonhos estão destruídos. Adeus luta livre 2001-2024. Sempre estarei em dívida com todos vocês. Sinto muito", escreveu nas redes sociais.
Vai ser dificíl fazermos atualizações durante a prova... mas vamos tentando!
Noutros torneios coletivos, nota para o apuramento dos Estados Unidos para a final no torneio feminino de voleibol, numa intensa partida que acabou em 3-2 e que teve quase duas horas de duração. Na reedição da final de há 3 anos, em Tóquio, as norte-americanas voltaram a ganhar, mas agora bem mais equilibrado. Na final, as norte-americanas defrontam o vencedor do Turquia-Itália.
Já no andebol, nas meias-finais houve emoção até ao fim com a França a eliminar a Suécia no prolongamento, por 31-28, após um empate a 25 no final do tempo regulamentar. As francesas vão defrontar a seleção no vencedora do Noruega-Dinamarca de mais logo.
Estamos focados no ciclismo de pista, mas vamos dando sempre uma olhada ao que sucede noutros palcos. Por exemplo no futebol, no torneio masculino, onde Marrocos está embalado para levar a medalha de bronze. Já na segunda metade, os marroquinos batem o Egito por 3-0.
O programa está algo atrasado, como já dissemos, mas devem faltar uns 30 minutos para a reentrada em cena de Iuri Leitão, agora para a prova de eliminação. Uma das mais exigentes do programa. Vamos ver como se sai o nosso compatriota!
A meio do omnium, Iuri Leitão está em 3.º na classificação geral! O português tem 66 pontos, menos 2 do que o dinamarquês Niklas Larsen e 10 do que o belga Fabio van den Bossche. Estamos na luta!
A organização fez uma revisão e afinal Iuri Leitão foi 2.º nesta segunda corrida.
Fabio van den Bossche, 31
Iuri Leitão, 28
Tim Torn Teutenberg, 25
Alex Vogel, 23
Jan Vones ganha outra volta e Iuri Leitão ganha uma... E acaba a segunda prova!
A classificação atual (que ainda é provisória)
Jan Vones, 42
Fabio van den Bossche, 31
Iuri Leitão, 28
Alex Vogel, 23
Niklas Larsen, 23
Alex Vogel, Jan Vones e Fabio van den Bossche já conseguiram dobrar ciclistas e têm 20 pontos extra.
Fabio van den Bossche, 27
Alex Vogel, 23
Jan Vones, 22
Iuri Leitão, 8
Fabio van den Bossche consegue não só pontuar bastante, como ganha uma volta a todos e chega aos 20 pontos extra. Com 20 sprints, Fabio van den Bossche tem 27 pontos, contra os 5 de Leitão.
O belga Fabio van den Bossche consegue chegar aos 4 pontos, mais 1 do que Leitão.
O português consegue destacar-se e consegue ganhar já 3 pontos nesta corrida ao cabo de 5 voltas.
São 40 voltas, 36 sprints. Uma prova bem mais intensa agora.
O programa no Velódromo Nacional atrasa ligeiramente devido a uma queda no keirin feminino. Por isso, a segunda prova de Iúri Leitão, a corrida por tempo, inicialmente agendada para as 16:38, está algo atrasada.
A britânica Eleanor Aldridge é a primeira campeã olímpica da história do kite. E foi com uma nota dramática, já que na segunda corrida da final a francesa Lauriane Nolot caiu e acabou na água, caíndo de primeiro para quarto. Aldridge aproveitou e foi buscar o ouro, com a francesa ainda a recuperar para ir buscar a prata e a holandesa Annelous Lammerts a conseguir o bronze.
A isto se chama vencer em grande. A chinesa Luo Shifang conquistou o ouro na categoria -59kg de halterofilismo, conseguindo pelo caminho fixar três novos recordes olímpicos. O do arranco, com 107 kg, do arremesso com 134 kg e, claro, o total, com 241 kg.
A canadiana Maude Charron terminou com menos 5 quilos (236, com 106+130), ao passo que Kuo Hsing-chun, de Taiwan, a campeã de Tóquio, foi bronze, com 235 kg (105+130).
Acima está a tabela de pontos do omnium, ainda com muito por disputar. Iuri Leitão está dentro do top-10, com 28 pontos, menos 12 do que o francês que venceu.
Foram 40 voltas ao Velódromo Nacional, feitas num tempo total de 10:16 minutos, a uma velocidade de 58.442 km/h!
16:38 - Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium, corrida por tempo)
17:25 - Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium, eliminação)
18:27 - Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium, corrida por pontos)
O português Iuri Leitão concluiu a primeira de 4 provas do scratch na 7.ª posição. O francês Benjamin Thomas foi o 1.º.
A 24 voltas do final, o português deu um primeiro abanão no grupo.
São 40 voltas à pista do velódromo. Quem acabar primeiro... leva a pontuação máxima!
Arranca dentro de 15 minutos a prova do omnium, com o português Iuri Leitão presente.
Se ainda não leu, aproveite os minutos que faltam para ler o artigo que hoje fizemos sobre as suas origens e a falange de apoio com que contará diretamente de Viana do Castelo.
O chinês Xie Siyi revalidou o título olímpico no trampolim a 3 metros em Saltos para a água, com uma performance que mostra que, apesar da paragem competitiva após Tóquio'2020 (onde conseguiu ainda o ouro no Trampolim 3 a metros sincronizado), continua a ser o melhor do mundo.
O atleta asiático acabou a final de hoje com 543.60 pontos, à frente do compatriota Wang Zongyuan's (530.20) e do mexicano Osmar Olvera Ibarra, que com 500.40 conseguiu a sua segunda medalha em Paris, depois da prata na sincronizada, ao lado de Juan Celaya.
Raven Saunders chamou esta quinta-feira a atenção no lançamento do peso nos Jogos Olímpicos, à semelhança do que tem acontecido em outras competições ao longo dos últimos anos. A atleta norte-americana, de 28 anos, apareceu novamente em prova com uma máscara peculiar, que apenas lhe deixava à mostra... o cabelo. (Imagens: Reuters)
Nas redes sociais, Vasco Vilaça lamentou não ter podido voltar a Portugal na companhia dos demais colegas da equipa de triatlo e deixou uma frase curiosa a propósito do facto de ter sofrido uma infeção gastrointestinal. "De regresso a casa, vómitos e diarreia passam, a história e o legado de 3 diplomas olímpicos pelos 4 triatletas em Paris fica para sempre!", escreveu o triatleta, que ajudou a este pecúlio não só na estafeta, mas também com o 5.º lugar na prova individual.
Pela segunda vez consecutiva, depois de Tóquio'2020, a Índia é a terceira classificada no torneio masculino de hóquei em campo.
Diante da Espanha, numa intensa partida, os indianos triunfaram por 2-1 e conseguiram a sua 13.ª medalha no hóquei em campo masculino (8 de ouro, 1 prata e 4 bronzes). Já a Espanha consegue a melhorar classificação final desde 2008, quando foi prata.
O herói da partida para os indianos foi Harmanpreet, que com dois golos (30' e 33') anulou o tento inaugural de Miralles, aos 18'. Este encontro marcou ainda o adeus do lendário Sreejesh Parattu Raveendran, que aos 36 anos se despede com mais uma medalha olímpica (a segunda, no caso).
Campeã mundial de 2022 e 2023, a norte-americana Chase Jackson não vai estar amanhã na final do lançamento do peso. Com um recorde pessoal de 20.76 metros, Jackson não passou da 17.ª posição, atrás de Eliana Bandeira, com um melhor lançamento apenas a 17.60 metros (depois de dois nulos a abrir). Nessa final estará, como já dissemos, Jessica Inchude.
Até domingo, o Grand Palais foi palco das provas de esgrima, antes de dar lugar aos eventos de taekwondo na manhã de ontem. Nesse período, em 48 horas, a transformação do espaço foi incrivelmente eficaz, como se pode ver neste timelapse.
Nas finais de K4 500, as vitórias foram para a Nova Zelândia (feminino) e para a Alemanha (masculino).
Nas senhoras, o quarteto Lisa Carrington, Alicia Hoskin, Olivia Brett e Tara Vaughan deu à Nova Zelândia o quarto ouro nestes Jogos, o segundo na canoagem depois do slalom kayak cross, com um triunfo à frente da Alemanha e Hungria (que vinha do título em Tóquio). Para Lisa Carrington esta foi a sétima medalha olímpica da carreira, o que faz desta canoísta a mais bem sucedida neozelandesa da história em Jogos Olímpicos.
Nos homens, o triunfo foi do quarteto alemão, numa incrível batalha na qual a Austrália foi batida em cima da linha de meta e onde a Espanha, líder durante grande parte da prova, acabou em 3.º. Para os germânicos é a revalidação do título de Tóquio, numa conquista que deu ainda a quarta medalha de ouro a Max Rendschmidt neste evento e manteve-o como um canoísta só com vitórias em todas as provas olímpicas (incluindo eliminatórias) desde o Rio de Janeiro, em 2016.
O vento de Marselha está a ajudar e o programa de finais vai sendo cumprido. Na segunda decisão do dia, a Itália levou o ouro no multihull misto, com Ruggero Tita e Caterina Banti a darem a segunda conquista consecutiva aos transalpinos nesta prova.
Com uma boa vantagem à entrada da última regata, os italianos foram segundos na Medal Race e acabaram o programa com 31 pontos, contra os 55 da Argentina (Mateo Majdalani e Eugenia Bosco) e os 63 da Nova Zelândia (Micah Wilkinson e Erica Dawson).
Campeão mundial de velocidade no ano passado, o indonésio Veddriq Leonardo é o novo campeão olímpico da vertente. O atleta de 27 anos conquistou o cetro ao fechar a sua final em 4.75 segundos, finalizando ligeiramente à frente do chinês Wu Peng, seugndo com 4.77. Na luta pelo bronze, Sam Watson fixou um novo recorde mundial (4.74) e assegurou o degrau mais baixo do pódio.
A primeira final da canoagem, o C-2 500m masculino, foi de cortar a respiração. Não na questão do título, que foi conquistado com grande autoridade pela China (1:39.48), mas antes pelo que veio atrás, já que Itália, Espanha e equipa neutra terminaram separados por apenas 19 centésimos.
Nessa luta, a Itália levou a prata, com 1:41.08, e a Espanha o bronze, com 1:41.18. A equipa neutra, por seu turno, ficou com a 'medalha de chocolate', o 4.º posto, com 1:41.27.
Andebol (meias-finais femininas)
15:30 - Suécia-França
20:30 - Noruega-Dinamarca
Basquetebol (meias-finais masculinas)
16:30 - França-Alemanha
20:00 - Estados Unidos-Sérvia
Futebol (medalhas masculinas)
16:00 - Egito-Marrocos (bronze)
Hóquei em campo (medalhas masculinas)
13:00 - Índia-Espanha (bronze)
18:00 - Alemanha-Holanda (ouro)
Voleibol (meias-finais femininas)
15:00 - Brasil-Estados Unidos
19:00 - Turquia-Itália
The Jamaican men's 4x100m team missed out on making the final at the #Paris2024 Olympics!
That's the first time in 20 years they will miss out on an Olympic 4x100m final.#Olympics #Athletics pic.twitter.com/2utNRswg3y
O heptatlo é uma das provas mais brutais do programa do atletismo, tanto pela exigência mas também pela brutalidade das consequências de uma eventual prova menos conseguida. A norte-americana Chari Hawkins, em estreia nos Jogos Olímpicos, viveu-a esta manhã, quando não conseguiu superar a fasquia no salto em altura. As suas lágrimas dizem tudo...
Team USA’s Chari Hawkins Seen crying after not qualifying for high jump at Paris Olympics #GOLD #Olympics #usatf pic.twitter.com/2MOe7TRqcJ
Jessica Inchude está na final de lançamento do peso
Termina em 9º lugar, enquanto Eliana Bandeira termina em 15º ficando por aqui... pic.twitter.com/zI8UWeFf0i
Carolina João e Diogo Costa garantiram mais um diploma olímpico para Portugal na vela, ao acabarem em 5.º na tabela final de 470 misto e, no final da sua competição, mostraram-se satisfeitos pela forma como se exibiram, ainda que lamentem ter ficado tão perto das medalhas (a 6 pontos).
"Uma regata que nos deixa com sentimentos um pouco ambíguos. Era matematicamente possível, mas complicadíssimo. O diploma olímpico e quinto lugar é ótimo, especialmente tendo em conta que a Carolina começou a competir com o barco há três anos. E estamos cá a competir contra pessoas que têm mais tempo do que nós na vela. É ótimo e não há muitas palavras, sinceramente", assumiu Diogo Costa.
Carolina João
"Se dependesse [chegar à medalha] só de nós, sim. Infelizmente dependíamos de outros, teriam de ter um mau dia. Ainda acreditámos que seria possível, mas vimos que o sueco que entrou em 4.º vinha bem e não conseguimos passá-lo. Mas contentes e orgulhosos, na Medal viu-se que lutámos para acreditar até ao fim. Não deu, mas conseguimos um 5.º lugar, é diploma olímpico."
Diogo Costa
"Foi uma regata em que tudo saiu bem? Houve uma zona na primeira bolina que não foi perfeita, mas foi bom. Conseguimos ir recuperando, foi bom nesse aspeto. Não sei se podíamos ter feito mais, mas concentrando-nos em nós, foi muito bom"
Carolina João
"[Dupla para manter?] Sem dúvida! Queremos continuar, temos vontade, estamos entusiasmados. É para seguir para Los Angeles"
Diogo Costa
"Amanhã começa a campanha de Los Angeles. Foi um dia feliz, especialmente tendo em conta o início do campeonato. Quem vê o fim é diferente."
Carolina João
"Começámos bastante mal e rapidamente demos a volta. Mas não somos de atirar a toalha ao chão, somos lutadores e demos a volta por cima. "
Diogo Costa
"Tivemos pena de não terem cumprido todas as regatas, mas ninguém sabe. Perdemos tempo, depois ganhámos. Faltavam duas, mas é assim"
Aos 26 anos, a alemã Sophie Weissenberg conseguiu o sonho de uma vida, ao qualificar-se para os Jogos Olímpicos. Hoje era o dia da estreia, que acabou... ainda antes de começar. Tudo porque a atleta germânica se lesionou de forma algo bizarra no aquecimento para a primeira prova do programa, os 100 metros barreiras, sendo mesmo obrigada a sair em cadeira de rodas. A expressão de dor e desalento da alemã, nas imagens que mostramos acima, diz bem da brutalidade do momento.
Sétima nos Mundiais do ano passado, Weissenberg já este ano teve um azar nos Europeus, ao desistir à entrada das três provas finais do concurso do heptatlo, que junta 100 metros barreiras, salto em altura, lançamento do peso, 200 metros, salto em comprimento, lançamento do dardo e 800 metros.
A alemã, refira-se, qualificou-se para os Jogos Olímpicos em 9.º no ranking mundial (apuraram-se 24 atletas).
Absolute heartbreak for Germany’s Sophie Weissenberg.
The 26 year old hit a hurdle during the warm up for her first event in the women’s Heptathlon.
Medical staff rushed to the track and she was taken off in a wheelchair in tears. #Olympics pic.twitter.com/EnmiImUySY
Diploma olímpico para a dupla de 470 mista portuguesa! Carolina João e Diogo Costa fecham em 2.º na Medal Race, a 22 segundos da dupla francesa, conseguindo fechar a classificação geral na 5.ª posição final.
Os portugueses acabaram a prova de 470 com 53 pontos, menos 6 do que o 3.º (Suécia) e 4 do que o 4.º (Espanha). O ouro vai para a Áustria (38 pontos) e a prata para o Japão (41).
Na passagem da terceira marca, a dupla portuguesa está a ter um grande dia, passando na terceira bóia de quatro em 2.º. Neste momento seguimos em 5.º na geral, mas a 6 pontos do 3.º lugar. É necessário haver 'ajuda' sueca e espanhola, mas continua a ser possível...
Carolina João e Diogo Costa na água para tentar melhorar o 5.º posto atual. É difícil chegar à medalha de bronze, mas pelo menos segurar um top-8 (que vale diploma olímpico) é possível.
Cumpridas as provas de atletismo para os portugueses, vamos agora prestar atenção ao que sucede em Marselha, onde Diogo Costa e Carolina João discutem a Medal Race de 470.
Fora da final, ao ser 15.ª na qualificação, Eliana Bandeira garantiu que deu o seu melhor para se conseguir apurar no lançamento do peso.
"Fiquei naquele entusiasmo, foquei muito no lançamento, busquei energia, mas não foi possível. Outras atletas estiveram melhor do que eu, é reconhecer isso. Quero agradecer a todos os portugueses que estiveram a vibrar. Estou feliz por ter estado aqui. Queria ir à final, não foi possível, mas alegro-me por ter dado o meu melhor. "Não digo frustrada, porque dei o meu melhor. Mas não foi suficiente para passar à final", lamentou, em declarações na zona mista do Stade de France.
Apurada para a final com um lançamento a 18.36 metros, que a colocou como a 9.ª melhor da qualificação do lançamento do peso, Jessica Inchude estava feliz com o apuramento... mas insatisfeita pela marca.
"Consegui passar à final. Não foi com a marca que queria, pois foi uma prova um bocado atribulada, mas consegui superar-me. Dificuldades foram mais técnicas da minha parte, mas acho que consegui encontrar o equilíbrio no lançamento e saiu aquele", disse, na zona mista do Stade de France.
Quanto à final, o objetivo está definido: "Desfrutar do ambiente e gostava de estar entre as 8 primerias, se for mais ainda melhor".
Jessica Inchude garantiu o apuramento para a final do lançamento do peso, ao fazer a sua melhor tentativa a 18.36 metros. Uma marca longe do registo de apuramento direto (19.15 metros), mas suficiente para a encaixar nas 12 melhores do concurso de qualificação. Menos sorte teve Eliana Bandeira, que fica de fora da final ao lançar o seu melhor a 17.97 metros.
A final do lançamento do peso disputa-se na sexta-feira, a partir das 18:37 horas.
A portuguesa lança a 17.76 metros e não melhora a sua marca. Está de momento em 14.º e fica de fora da final.
Patrícia Sampaio, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris’2024, foi ontem distinguida pelo nosso jornal, recebendo das mãos do diretor Bernardo Ribeiro o ‘Record de Ouro’, uma singela homenagem pelo mérito do seu feito, conseguido após vários anos de trabalho, dedicação e até sofrimento, como é normal num atleta de Alto Rendimento que, neste caso, ainda possui potencial para fazer mais e melhor.
"Impressionante!", exclamou a judoca da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, de Tomar, na visita guiada à redação do nosso diário, surpreendida com a estrutura do grupo Medialivre, o único em Portugal com vários meios de comunicação integrados num mesmo espaço físico.
A portuguesa faz nulo e mantém os 18.36 metros que tinha como melhor marca, que lhe deve valer o apuramento.
Iúri Leitão pedala esta quinta-feira nas quatro corridas da disciplina de Omnium, na qual foi campeão do Mundo em 2023, e já sabe que irá entrar em pista abençoado... por Santa Marta de Portuzelo.
Este é o nome da freguesia de Viana do Castelo, de onde o ciclista é natural e que já sofre pelo filho da terra. A vizinhança uniu-se para deixar uma mensagem de incentivo, com um cartaz e camisolas de apoio ao ‘Flying Piggy’ [Porquinho Voador], como é conhecido Leitão, precisamente pelo seu apelido.
Leia a reportagem completa.
Carlos Yulo é, por estes dias, um verdadeiro herói nacional nas Filipinas. Tudo por conta das duas medalhas de ouro que conquistou nos Jogos Olímpicos de Paris'2024, isto quando até agora o país tinha somente um título olímpico (Hidilyn Diaz no halterofilismo de Tóquio'2020). Para lá de todo o reconhecimento, o ginasta (que venceu os títulos no solo e no cavalo) vai também receber muio dinheiro e ofertas para todos os gostos.
Leia o artigo completo.
Eliana Bandeira melhora em um metro na segunda tentativa, lançando agora a 17.97.
Depois do nulo, Inchude lança a 18.36 metros e é agora 5.ª na tabela provisória.
A portuguesa arranca o seu concurso com uma tentativa menos boa, que depois acaba por ser nulo.
A luso brasileira lança a 16.86 metros na primeira tentativa.
Jessica Inchude e Eliana Bandeira fazem agora a sua qualificação na prova do lançamento do peso. Para se apurarem, as portuguesas têm de fazer 19.15 metros ou, pelo menos, ficar entre as 12 melhores.
O duelo entre Bélgica e China foi dos mais intensos do programa de hóquei em campo em Paris, com uma decisão nos penáltis depois de uma partida repleta de momentos discutidos ao limite. Este, protagonizado por Yunxia Fan, ao atirar a bola na direção de Delphine-Daphne Marien, provocou o caos no campo.
A Chinese hockey player smashed the ball into a Belgian player after the whistle at the Olympics
Just listen to the boos #Paris2024 pic.twitter.com/w4zl184KQ4
O norte-americano Quincy Hall conquistou ontem o título olímpico dos 400 metros, ao bater em cima da linha de meta o britânico Matthew Hudson-Smith, depois de uma incrível recuperação na reta final, que o fez saltar de 4.º para 1.º nos derradeiros 100 metros. E com 43.40 segundos, fez o 4.º melhor tempo de sempre!
Just watch this crazy comeback by Quincy Hall in the men's 400m
Matthew Hudson-Smith couldn't believe it!#Paris2024 pic.twitter.com/JwSTbAOe4G
Grande candidato ao ouro olímpico nos 3.000 metros obstáculos, a par do marroquino Soufiane El Bakkali - que viria mesmo a vencer -, o etíope Lamecha Girma viu a sua final terminar de forma abrupta e bem dolorosa, quando tropeçou num dos obstáculos e caiu em cheio com o rosto no chão. O etíope teve mesmo de sair do estádio de maca, com colar cervical, e passou a noite hospitalizado. Segundo informações da comitiva etíope, apesar do susto, Girma encontra-se bem.
World Record holder Lamecha Girma took a nasty fall as he fell in the 3000m steeplechase and rival Soufiane El Bakkali took Olympic gold
We send out best wishes and hope Lamecha is okay ??#Paris2024 pic.twitter.com/510IBd3Avu
A portuguesa finaliza a sua prova em 12.º, a 2.42 minutos da frente, e melhora de forma considerável o registo que até agora era o melhor de Portugal em Jogos Olímpicos. 17.º era a melhor classificação portuguesa.
A holandesa Sharon van Rouwendaal triunfa numa intensa e dura batalha nas águas do Rio Sena, ao superiorizar-se à australiana Moesha Johnson (a 5.5 segundos) e à italiana Ginevra Taddeucci (a 8.6). A brasileira Ana Marcela Cunha, campeã de Tóquio, ficou em 4.º, a 41.5.
Atletismo
19:00: salto em comprimento feminino
19:25: lançamento do dardo masculino
19:30: 200 metros masculino
20:25: 400 metros barreiras feminino
20:45: 110 metros barreiras masculino
Boxe
21:34: 51kg masculino
21:51: 54kg feminino
Canoagem velocidade
12:30: C-2 500m masculino
12:40: K-4 500m feminino
12:50: K-4 500m masculino
Ciclismo de pista
18:11: keirin feminino
18:27: omnium masculino
Escalada
11:54: velocidade masculino
Halterofilismo
14:00: 59kg feminino
18:30: 73kg masculino
Hóquei em campo
18:00: final masculina (Alemanha-Holanda)
Lutas
18:30: Greco-Romana 67kg masculino
19:05: Greco-Romana 87kg masculino
19:50: luta livre 53kg feminina
Natação de águas abertas
6:30: prova feminina
Saltos para a água
14:00: trampolim a 3m masculino
Taekwondo
19:19: -68kg masculino
19:35: -57kg feminino
Vela
10:43: Dinghy misto
11:18: Multihull misto
14:40: kiteboarding masculino
15:37: kiteboarding feminino
A portuguesa sobe na tabela e é agora 14.ª. Concluiu 8.3km em 1:44:49 horas e está a 2:13 da frente. O top-10 está a 15 segundos. Lá na frente, Moesha Johnson, Sharon van Rouwendaal e Ginevra Taddeucci lutam pelo ouro. A brasileira Ana Marcela Cunha segue a 35 segundos.
Quatro voltas concluídas! Angélica André passa em 1:23:33 horas, em 16.º, a 1:31 minutos da frente.
Três voltas concluídas em 1:02:29 horas. Estão já concluídos 4.9 quilómetros. A diferença para a frente é de 42.1 segundos, na 21.ª posição.
A portuguesa está em 18.º, mas a somente 28.2 segundos do comando. Passou aos 3.2 quilómetros em 40:46.8.
A portuguesta concluiu os primeiros 1.5 quilómetros em 19:46.1, a 43.9 segundos da frente, na 14.ª posição.
Angélica André é uma das participantes nesta prova de 10 quilómetros nos águas do rio Sena.
6:30 - Angélica André (Natação - águas abertas)
9:25 - Eliana Bandeira (Atletismo - lançamento do peso, qualificação)
9:25 - Jéssica Inchude (Atletismo - lançamento do peso, qualificação)
10:43 - Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470 - Medal Race) b)
16:00 - Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium, scratch)
16:38 - Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium, corrida por tempo)
17:25 - Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium, eliminação)
18:27 - Iúri Leitão (Ciclismo pista - omnium, corrida por pontos)
18:35 - Salomé Afonso (Atletismo - 1.500 metros, meias-finais)
b) Horário de participação ainda a definir.
Hoje bem mais cedo que o habitual por causa da entrada em cena de Angélica André nas águas abertas, cá estamos para mais um dia de acompanhamento de tudo o que se passa nos Jogos Olímpicos Paris'2024. Como sempre, de princípio a fim do dia, iremos trazer todas as novidades. Fique por aí!
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