Fim de festa por aqui!

Fechamos por aqui este relato de acompanhamento de mais um dia dos Jogos Olímpicos Paris'2024. Uma jornada que começou às 7 da manhã, com a maratona masculina, que seguiu as emoções da canoagem com Teresa Portela e Fernando Pimenta, até chegar ao momento alto do dia (e destes Jogos), com o ouro de Iúri Leitão e Rui Oliveira. Amanhã prometemos regressar, bem cedinho, como hoje, para lhe contar tudo. Até amanhã!

Eis o programa dos portugueses para amanhã

Parece que começou ontem... e já vai acabar amanhã! A festa olímpica chega ao fim no domingo, com uma jornada em que teremos duas portuguesas em ação.

Domingo, 11 de agosto

7:00 - Susana Godinho (Atletismo - maratona)

10:00 - Maria Martins (Ciclismo pista - omnium, scratch)

10:57 - Maria Martins (Ciclismo pista - omnium, corrida por tempo)

11:53 - Maria Martins (Ciclismo pista - omnium, eliminação)

12:56 - Maria Martins (Ciclismo pista - omnium, corrida por pontos)

O balanço do dia dos portugueses

Chegamos ao final do penúltimo dia de Jogos Olímpicos, até agora o mais glorioso para as cores nacionais, mercê do ouro no ciclismo de pista. Veja abaixo todos os resultados do dia:

Samuel Barata Atletismo (maratona), 48.º lugar

Teresa Portela (Canoagem - K1 500 metros) - 2.ª na final B, 10.º lugar final

Fernando Pimenta (Canoagem - K1 1.000 metros) - 6.º na final A

Iúri Leitão/Rui Oliveira (Ciclismo pista - madison) - medalha de ouro

Boxe: estão entregues os últimos títulos do programa

Fechamos o dia no que a medalhas diz respeito com os últimos três títulos do programa do boxe.

Comecemos pelo 57kg masculino, que teve título para o usbeque Abdumalik Khalokov, numa vitória sobre Munarbek Seiitbek Uulu, do Quirguistão, por decisão unânime.

No 75kg feminino, a chinesa Li Qian superou a usbeque Bakhodir Jalolov e levou o ouro ao vencer por 4-1, numa decisão dividida, ao passo que o usbeque Bakhodir Jalolov conseguiu o título nos +92kg masculinos, ao superar o espanhol por decisão unânime (5-0).

Voleibol de praia: título masculino continua no norte da Europa

Depois de em Tóquio ter sido a Noruega, agora o título masculino do voleibol de praia vai para a Suécia. Com a dupla David Åhman e Jonatan Hellvig, os suecos bateram os alemães Nils Ehlers/Clemens Wickler por 2-0 (21–10, 21–13). Já o bronze foi para os noruegueses Anders Mol/Christian Sørum, que tinham sido ouro há três anos.

Tadej Pogacar felicita Rui Oliveira e Iúri Leitão: «Tão feliz. Parabéns»

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), este ano vencedor da Volta a Itália e da Volta a França, felicitou o amigo Rui Oliveira pelo ouro no madison, ao lado de Iúri Leitão.

"Tão feliz. Parabéns, Rui Oliveira e Iúri Leitão", escreveu o astro esloveno, na rede social Instagram.

O tricampeão do Tour e vencedor da Volta a Itália este ano, um dos maiores ciclistas de sempre, aos 25 anos, e um dos grandes nomes mundiais do desporto da atualidade partilha equipa com Rui Oliveira, na UAE Emirates, e uma amizade que frequentemente demonstram nas redes sociais.

Depois da polémica, Lin Yu-ting sagra-se campeã no boxe -57 kg

A lutadora taiwanesa Lin Yu-ting, no centro de uma polémica em torno do seu género, venceu o ouro na categoria -57 kg, batendo a polaca Julia Szeremeta em Roland Garros.

Yu-ting, duas vezes campeã do Mundo, somou hoje o ouro olímpico por decisão unânime dos juízes, ante a polaca de 20 anos, que soma também o maior resultado da sua carreira.

A lutadora de 28 anos curvou-se perante a ovação das bancadas no court Philippe-Chatrier depois de uma caminhada invicta e com uma polémica relacionada com o seu género, que desencadeou diversas reações nas redes sociais, apesar de o Comité Olímpico Internacional (COI) ter defendido que "nasceu mulher e viveu toda a vida como mulher".

Yu-ting junta-se à argelina Imane Khelif, que também esteve no centro da discussão pelo mesmo motivo, como campeã olímpica, depois de a africana ter vencido sexta-feira o ouro em -66 kg.

Basquetebol: Estados Unidos não perdoam e conquistam 17.º título olímpico no masculino

Numa final incrivelmente bem disputada, os Estados Unidos derrotaram a França por 98-87 e conquistaram o 17.º título olímpico no masculino. Steph Curry, com uma atuação de gala, especialmente na fase final, foi determinante.

Rui Oliveira pediu e Cristiano Ronaldo 'respondeu': «Parabéns, Rui!»

No momento de subir ao pódio para receber o ouro olímpico, a dupla do madison portuguesa 'introduziu-se' com o festejo de Cristiano Ronaldo, num gesto que, naturalmente, ganhou ainda mais atenção mediática. Ora, nas redes sociais, Rui Oliveira pediu que o seu gesto chegasse a Cristiano Ronaldo, o seu "ídolo" e o efeito desejado foi conseguido. No 'X', o craque do Al Nassr respondeu e deixou uma mensagem de felicitações. "Parabéns, Rui".

Parabéns, Rui!

Halterofilismo: Solfrid Koanda deu primeiro título à Noruega

Fechamos também o programa do dia no halterofilismo, com os títulos de +102kg masculinos e de 81kg femininos.

Nas senhoras, a meio da tarde, Solfrid Koanda deu o primeiro título na modalidade à Noruega desde 1972 - é o primeiro feminino -, ao conseguir o ouro em 81kg, mercê de um triunfo com novos recordes olímpicos no total (275kg) e no arremesso (154kg) - no arranco fez 121kg. Quanto às demais, a egípcia Sara Ahmed (268kg, com 119+151) e a equatoriana Neisi Dajomes (267, com 122+145) ficaram com prata e bronze.

Quanto aos homens, nos +102 kg, o georgiano Lasha Talakhadze conseguiu o terceiro título olímpico consecutivo da sua carreira, ao ganhar com 470kg (215kg+255kg). Completaram o pódio o arménio Varazdat Lalayan (467kg, com 215+252) e o bahrani Gor Minasyan (461kg, com 216+245).

Luta: medalha histórica para a Albânia

Vamos agora 'entregar' os títulos finais do programa de lutas, todas de luta livre, duas masculinas e uma feminina.

Em 74kg masculino, o título foi para o usbeque Razambek Jamalov sobre o japonês, numa categoria que entregou bronzes ao norte-americano Kyle Dake e ao albanês Chermen Valiev. Este último, refira-se, fez história ao dar o primeiro pódio ao seu país.

Nos 125kg masculinos, o georgiano Geno Petriashvili venceu por 10-9 perante o iraniano Amir Hossein Zare, com os bronzes a irem para o turco Taha Akgul e o azeri Giorgi Meshvildishvili.

A fechar, nos 62kg femininos, a japonesa levou a melhor na final sobre a ucraniana, tendo o Aisuluu Tynybekova, do Quirguistão, e Grace Bullen, da Noruega, ficado com os bronzes.

Taekwondo: estão entregues os últimos títulos

Fim de festa no Grand Palais e da melhor forma... pelo menos para as cores da casa. Depois de sete categorias nas quais o melhor que tinham conseguido tinha sido o bronze de Cyrian Ravet (58kg masculinos), os franceses tiveram finalmente um ouro para celebrar, com o triunfo de Althea Laurin na decisão de +67kg, diante da usbeque Sveltana Osipova, por 2-0. Os bronzes foram para a sul-coreana Lee Dabin e a turca Nafia Kus Aydin.

Quanto ao outro título do dia, foi para o iraniano Arian Salimi, numa batalha nos +80kg com o britânico Caden Cunningham, por 2-1. O cubano Rafael Alba e o costa-marfinense Cheick Sallah Cissé ficaram com os bronzes.

Phil Wizard conquista ouro masculino na estreia e possível despedida do breaking

Depois do título da japonesa Ami Yuasa na véspera, o canadiano Phil 'Wizard' Kim sagrou-se hoje campeão olímpico de breaking, uma modalidade que junta cultura urbana, dança e exercício físico e que se estreou nos Jogos Olímpicos em Paris'2024, mas pode não voltar.

'Ami' e 'Wizard' deram ouros aos seus países numa modalidade em estreia que, de resto, tem já saída anunciada, uma vez que não fará parte do programa para Los Angeles'2028, ainda que a federação internacional tente reintroduzi-la no evento seguinte.

O norte-americano ficou com o inédito bronze na competição masculina e gabou a "plateia doida e incrível" que marcou a atmosfera, ao ar livre e no coração de Paris, ao longo dos dias de prova.

"Viemos representar a cultura hip hop, a cultura breaking, e tenho orgulho em saber que as pessoas gostaram", resumiu.

Assim, 'Wizard' bateu o francês Danil Civil, ou 'Dani Dann', deixando o 'b boy' da casa com a prata, enquanto Montalvo se contentou com o bronze.

Pichardo quer reunião com Luís Montenegro: «Reúnem-se sempre com os dirigentes, nunca falam com os atletas»

Pedro Pichardo cruzou-se com o primeiro-ministro e pediu-lhe um encontro, considerando que é importante que as entidades que governam o país reúnam também com atletas e não apenas com dirigentes.

"Vi-o hoje, cumprimentámo-nos, deu-me os parabéns. E tentei passar a mensagem para marcar um encontro com ele. Não sei se será possível, não sei como funcionam as coisas, mas passei a mensagem para reunir com ele", revelou aos jornalistas a propósito do que disse a Luís Montenegro.

O saltador de 31 anos regressou este sábado ao Stade de França, onde na sexta-feira conquistou a prata no triplo salto, para receber a sua medalha, já depois de, durante a tarde, ter coincidido com o primeiro-ministro, que estava de visita à Aldeia Olímpica.

Para Pichardo, seria bom que os políticos tivessem "uma reunião ou uma conversa com os atletas também". "Reúnem-se sempre com os dirigentes, mas nunca falam com os atletas. E é bom sempre ouvir o lado também dos atletas. O que é que precisam, o que é que acham, como estão. As coisas estão a correr bem, não estão? E é muito importante. Espero ter uma reunião com as entidades e as pessoas do nosso país e ver se as coisas melhoram um bocado. Não só para mim, mas para o desporto português", assumiu.

Basquetebol: já se joga a grande final

França e Estados Unidos batalham pelo ouro no torneio masculino, numa espécie de final sonhada. Será que é desta que os norte-americanos perdem? São campeões olímpicos desde 2004 e querem certamente repetir, mas os da casa, tendo o público do seu lado, prometem dar lutar. Por agora, com um quarto disputado, a conta está em 20-15 para os EUA.

O ouro de Iuri Leitão e Rui Oliveira contado por quem viu ao vivo e falou com os vencedores

Foi graças a uma recuperação incrível que Iuri Leitão e Rui Oliveira bateram o duo italiano e conquistaram a medalha de ouro no madison. Marco Martins, enviado especial do Record a Paris, esteve em direto no programa 'Record na Hora' e contou o feito na primeira pessoa.

Pichardo feliz com ouro do madison: «Temos outras modalidades que não só o futebol a ter resultados»

Pedro Pichardo considerou "muito bom" para o desporto português o ouro de Iúri Leitão e Rui Oliveira no madison, depois de ter assistido ao final da prova na zona mista do Stade de France.

"Acho que é muito bom. Acho que é bom para o país, também é bom para o desporto português. Temos outras modalidades que não só o futebol a ter resultados. Acho que é muito bom para todos os portugueses", defendeu.

Pichardo falou com os jornalistas apenas no final da prova dos agora campeões olímpicos de Madison, tendo assistido ao momento no telemóvel da assessora do Comité Olímpico de Portugal, afirmando que "esta era a medalha que faltava" à Missão portuguesa.

Quase 24 horas depois de ter saltado para a prata, com 17,84, a dois centímetros do espanhol Jordan Díaz, Pichardo, de 31 anos, regressou ao Stade de France para receber a sua segunda medalha olímpica, após o ouro de Tóquio'2020.

Com o ouro conquistado, Iúri Leitão igualou, numa única edição dos Jogos, Pichardo, mas também Carlos Lopes, os únicos portugueses a terem um ouro e uma prata olímpica no currículo.

Atletismo: Estados Unidos também conquistam ouro nos 4x400 metros femininos

A um 'nadinha' do recorde do mundo - 3:15.17, da URSS, em 1988 -, mas com recorde continental, os Estados Unidos conquistam o título olímpico dos 4x400 metros femininos, ao vencerem de forma destacadíssima a final em 3:15.27 minutos.

Com Shamier Little (49.50), Sydney McLaughlin-Levrone (47.70), Gabby Thomas (49.30) e Alexis Holmes (48.77), as norte-americanas fecharam com mais de 4 segundos para a Holanda (3:19.50), que mesmo a uma distância enorme da vitória faz recorde nacional.

A fechar o pódio ficou a Grã-Bretanha, com 3:19.72, também um novo recorde nacional. A Jamaica confirmou uns Jogos para esquecer na pista, ao ser desclassificada e ficar, assim, sem qualquer medalha (conquistou sim, mas nas provas técnicas).

Atletismo: Hamish Kerr é o novo campeão olímpico do salto em altura

Numa final que acabou com dois atletas com os mesmos 2.36 metros - tal como em Tóquio'2020 -, foi o neozelandês Hamish Kerr a levar o ouro para casa no salto em altura, com uma marca que lhe vale um novo recorde continental. Desta vez não houve divisão de ouro, mas antes uma luta amigável com o norte-americano Shelby McEwen para saber quem conseguia superar primeiro os 2.38. Falharam aos 2.38 nas três vezes. Baixaram aos 2.36 e também não conseguiram. Até que, aos 2.34, Kerr superou e McEwen não.

Quanto ao bronze, foi para o qatari Mutaz Essa Barshim, ouro de Tóquio com Gianmarco Tamberi, ao ficar-se pelos 2.34.

Atletismo: Estados Unidos conquistam ouro nos 4x400 metros masculinos

Com um final eletrizante, em que Rai Benjamin se bateu a toda a velocidade com Letsile Tebogo, os Estados Unidos levaram a melhor na final dos 4x400 metros, com 2:54.43 minutos que passam a ser um novo recorde olímpico. O Botsawa foi segundo, com 2:54.53, novo recorde africano, ao passo que a Grã-Bretanha também bate o recorde continental, com 2:55.83.

Atletismo: Kitaguchi Haruka junta título olímpico ao mundial no dardo

Depois do título mundial do ano passado, a japonesa Kitaguchi Haruka é agora também campeã olímpica do lançamento do dardo. Com um melhor lançamento logo a abrir, aos 65.80 metros, a nipónica sentenciou logo a questão, deixando a sul-africana Jo-Ane van Dyk com a prata (63.93) e a checa Nikola Ogrodnikova (63.68) com o bronze.

Atletismo: tudo empatado no salto em altura...

Tal como em Tóquio, temos empate a dois na final do salto em altura. Mas desta vez o neozelandês Hamish Kerr (que já bateu o recorde continental com os 2.36m) e o norte-americano Shelby McEwen querem continuar até alguém passar a fasquia ou, então, até se cansarem!

Iúri Leitão define o madison: «É uma prova de companheirismo, de irmandade...»

Rui Oliveira:

"Ainda não acredito. É lutar, o sacríficio. Estamos na história do ciclismo e de Portugal. Só tenho de agradecer ao meu companheiro de guerra."

Iúri Leitão:

"Esta prova é a dois. São duas metades que se têm de completar. Temos de ser muito altruístas, de pensar antes do nosso colega do que em nós. Seria melhor descansar mais, e andar mais rápido para estar melhor. Mas quanto menos descansarmos, menos o nosso colega está na pista a cansar-se. É uma prova de companheirismo, de irmandade..."

"[Tocar de mãos] é um simbolismo, é um elo que nos une, de passar toda a nossa força para o colega estar nas melhores condições para bater-se com os outros países. É uma prova que nos define como grupo e equipa, somos quase uma família. Trabalhámos todos juntos por um objetivo único. Só viemos dois, mas quem está em casa está a passar-nos força e boas energias..."

Rui Oliveira e o irmão Ivo, que ficou em casa

"Continua a ser por igual, porque eu estou neste lugar mas podia ser o meu irmão, porque somos exatamente iguais. Se eu consegui isto, ele vai conseguir também. Espero que daqui a quatro anos seja ele aqui na pista, para ter essa oportunidade. Eu cumpri o sonho olímpico, mas não a 100%, porque quero que o meu irmão viva também, porque ele merece mais do que ninguém. Obviamente agradecer a todos os portugueses

Iúri Leitão

"Quero agradecer a toda a equipa que me ajudou, tudo o que sei aprendi com eles, com todo o grupo. À minha namorada, a toda família, todos os amigos. Todas as dificuldades que passei para chegar aqui, são para eles todos"

O emocionante momento em que Iúri Leitão e Rui Oliveira receberam o ouro olímpico

Foi com emoção, num momento arrepiante, que Iúri Leitão e Rui Oliveira receberam a medalha de ouro do madison e fizeram tocar o hino nacional em Paris. E até houve celebração à Cristiano Ronaldo! (fotos: Reuters)

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Atletismo: Faith Kipyegon de ouro nos 1.500 metros com novo recorde olímpico

No último evento de corrida na pista - tirando as estafetas -, a queniana Faith Kipyegon agigantou ainda mais a sua lenda, ao conquistar o ouro olímpico dos 1.500 metros com um novo recorde dos campeonatos.

A queniana, prata dos 5000 m nestes Jogos e bicampeã em título nos 1.500 m, não deu hipóteses à concorrência, vencendo com 3:51.29 minutos, o tal novo recorde olímpico, que quebra a sua marca de 2021, os 3:53.11.

Completaram o pódio a australiana Jessica Hull, com 3:52.56 minutos, à frente da britânica Georgia Bell, que com 3:52.61 bateu o recorde britânico.

Absolutamente arrepiante!

Iúri Leitão e Rui Oliveira deram espectáculo na pista e deram espectáculo nesta cerimónia do pódio. Incrível. Arrepiante!

Aí estão os novos campeões olímpicos de madison, já com a medalha ao peito

Iúri Leitão e Rui Oliveira. São eles os novos heróis!

Iúri Leitão e Rui Oliveira recebem medalha daqui a pouco

O duo do madison vai receber dentro de 3 minutos as medalhas e vai fazer soar o hino nacional.

Atletismo: Jakob Ingebrigtsen arrasa concorrência e conquista ouro nos 5.000 metros

Depois da desilusão nos 1.500 metros, onde foi 4.º quando era o grande favorito, Jakob Ingebrigtsen não deu qualquer hipótese nos 5.000 metros, conquistando de forma clara o ouro com um ataque decisivo a uns 250 metros da meta. O norueguês, bicampeão mundial em título, triunfou em 13:13.66 minutos, à frente do queniano Ronald Kwemoi (13:15.04) e do norte-americano Grant Fisher (13:15.13), que conseguiu nova medalha de bronze depois dos 10.000 metros.

Atletismo: Gianmarco Tamberi afastado da final do salto em altura aos 2.27 metros

Forçou ao máximo para marcar presença na final, mas o italiano Gianmarco Tamberi está fora da luta pelo título no salto em altura, uma prova na qual defendia o título de Tóquio. O transalpino superou à terceira tentativa aos 2.22 metros, mas não superou os 2.27 nas três tentativas.

Apesar de eliminado, o carismático saltador é ovacionado pelo público.

Iúri Leitão faz história: é o primeiro português com duas medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos

Outro dado de relevo sobre o que acabou de acontecer no ciclismo de pista: Iúri Leitão fez história, ao tornar-se no português a conseguir mais do que uma medalha numa só edição de Jogos Olímpicos. O ciclista de Viana do Castelo somou o ouro desta tarde no madison, ao lado de Rui Oliveira, à prata conquistada na prova de omnium.

É por sua vez o terceiro a conquistar uma medalha de ouro e prata, juntando-se a Carlos Lopes (ouro na maratona em Los Angeles'1984 e prata nos 10000 metros em Montreal'1976) e Pedro Pichardo (ouro em Tóquio'2020 e prata em Paris'2024 no triplo salto). Têm ainda duas medalhas Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Fernando Pimenta.

Marcelo Rebelo de Sousa com "enorme orgulho" em Iúri Leitão e Rui Oliveira: «Uma marca inesquecível do desporto nacional»

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou um "enorme orgulho" nos campeões olímpicos de madison, os ciclistas Iúri Leitão e Rui Oliveira, vencedores desta corrida de pista.

"É com um sentimento de enorme orgulho, contentamento e satisfação que o Presidente da República felicita efusivamente os ciclistas Iúri Leitão e Rui Oliveira pela brilhante conquista da medalha de ouro na prova de madison, nos Jogos Olímpicos Paris'2024, o sexto título olímpico e o primeiro do ciclismo na história de Portugal", pode ler-se numa mensagem hoje divulgada.

Atletismo: Masai Russell 'rouba' título a Camacho-Quinn nos 100m barreiras

Temos nova campeã nos 100 metros barreiras. A detentora do título Jasmine Camacho-Quinn, de Porto Rico, era a grande favorita, mas o ouro foi para a norte-americana Masai Russell, com um triunfo em 12.33 segundos, curiosamente por 1 centéstimo para a segunda, tal como nos 800 metros. Só que a segunda colocada não foi Camacho-Quinn, mas sim a francesa Samba-Mayela, que levou o público à loucura com este registo incrível. Quanto à campeã de Tóquio, contentou-se com o bronze, com 12.36.

Luís Montenegro: «Mais emocionante do que viver tudo isto da bancada foi o berrar, foi puxar por eles e saltar no fim»

Presente em Paris para acompanhar esta fase final dos Jogos Olímpicos, Luís Montenegro estava naturalmente satisfeito pelo ouro alcançado por Iúri Leitão e Rui Oliveira no madison, isto depois de ontem ter também assistido à conquista de Pedro Pichardo no triplo salto (prata).

"É algo que diz bem da necessidade que nós temos de encarar a aposta política desportiva com, por um lado, dar mais qualidade de vida aos portugueses, em questões de saúde física e mental e, por outro lado, detetar também os talentos que possam ser trabalhados para chegar a este nível, que é um nível absolutamente extraordinário", disse o primeiro ministro, à RTP.

Saiu da bancada e foi festejar com a dupla na pista

"Fiz isso como sinal de grande respeito e consideração e responsabilidade como primeiro-ministro de retribuir o abraço do povo português que está, certamente, vibrante em casa com toda a prova e todo o desempenho destes dois atletas. Mas devo dizer-lhe que mais emocionante do que viver tudo isto da bancada foi o berrar, foi puxar por eles e saltar no fim da prova com grande emoção, sentindo que houve preserverança, estratégia, uma corrida absolutamente inteligente e excecional, daquelas que não são contestadas por ninguém. Depois, receber também todas as mensagens de felicitações por parte das outras delegações, que não são propriamente para o Governo, mas sobretudo para o Comité Olímpico, para as federações e para os atletas."

O que lhes disse quando esteve pessoalmente com eles?

"Disse-lhes que tínhamos um grande orgulho do que tinham feito, que tínhamos a determinação de continuar a trabalhar com eles e a desenvolver as aptidões desportivas dos nossos atletas para continuarmos a ganhar medalhas. E aquilo que eles me pediram foi para não abandonar o apoio, neste caso ao ciclismo de pista, mas eu interpreto isso como uma solicitação de apoio ao desporto e a uma política pública que, depois, tem uma parte da alta competição que é extraordinária para nos inspirar e dar uma mensagem de que nós somos capazes e um povo com potencial e talento para, em muitas áreas de atividade, estar ao nível dos melhores e sermos mesmo os melhores do mundo, como fomos agora."

Atletismo: Emmanuel Wanyonyi corre 3.º tempo mais rápido de sempre nos 800m rumo ao ouro

Todos os olhares estavam no argelino Djamel Sedjati, mas foi o queniano Emmanuel Wanyonyi a vencer o ouro nos 800 metros. Com 1:41.19 minutos, o queniano faz o terceiro tempo mais rápido da história e relega para o segundo posto o canadiano Marco Arop, que com mais 1 centésimo (1:41.20) fez um novo recorde das Américas. Quanto a Sedjati, tem contentar-se com o bronze - 1:41.50.

Futebol: Estados Unidos vencem e 'estragam' despedida de Marta

No último jogo olímpico de Marta, o Brasil perdeu por 1-0 diante dos Estados Unidos e vai ter de contentar-se com a prata. Mallory Swanson, aos 57', marcou o golo decisivo da partida, que mantém as americanas como campeãs olímpicas.

Iúri Leitão e a tática da vitória: «Vamos deixá-los matarem-se, depois arrancamos»

"Acho que vou ser um bocadinho repetitivo, mas se ainda não consegui digerir a medalha de quinta-feira, esta muito menos. Não posso mentir, de início vinha com muito boas sensações mas depois daquele nosso primeiro arranque senti-me bastante vazio, vinha com as pernas muito más e avisei o Rui que não estava num bom dia. Tentámos guardar-nos ao máximo; porque sabíamos que a prova ia ser muito fatigante, podíamos tirar partido da parte tática. A paciência costuma ser um dos nossos pontos fortes e acabámos por surpreendê-los no final. Tínhamos isto programado e conseguimos."

"Não quero parecer frio, simplesmente estou incrédulo. Ainda não consigo digerir o que está a acontecer. São tantos anos, são tantos meses, são tantas horas de esforço contínuas, são tantos dias maus… porque todos os desportistas de alto rendimento sabem que são 95% de dias maus e 5% de dias bons, e depois de tanto sofrimento, de tantos dias complicados, conseguir chegar aqui parece um pouco impossível. Não sei bem se estou a sonhar ou se estou acordado, mas acho que o Rui está exatamente igual a mim."

"Acima de tudo temos de nos lembrar que toda a gente quer vencer a corrida, toda a gente tem muita energia para gastar, toda a gente está muito preparada para esta prova e temos de pensar nisso. Não somos só nós que queremos vencer, quando há ataques de equipas fortes não temos de ser nós a responder diretamente, não temos de ser nós a desgastar-nos até porque nós dávamos a sensação às outras equipas de que estávamos mais fatigados, mais desgastados, e isso acabou por induzi-los em erro, que estávamos pior que eles, acabaram por fazer um trabalho redobrado, e pegando nas palavras do Rui, que ele amenizou um bocadinho, vamos deixá-los matarem-se, depois arrancamos e foi isso que fizemos."

Rui Oliveira: «Pensei que estava a viver um sonho nestas últimas voltas»

Já recomposto, Rui Oliveira falou à RTP sobre o que significa este feito: "É a nossa estreia nos Jogos. O Iuri fez um feito histórico há uns dias. À partida não estávamos top-7 de favoritos. É a verdade. Os italianos já nos conhecem bem, mas nós arriscámos nas últimas 50 voltas. O Iuri disse-me para arriscar e eu disse 'espera mais um bocado, vamos esperar mais fadiga'. E depois as últimas 30 voltas foram nossas. Tem piada, que há duas semanas fizemos uma simulação na Anadia, atrás da mota, e nas últimas 25 voltas fomos sozinhos e pensei 'são duas voltas à morte, duas a acalmar, mais cinco minutos...'. Aqui nem olhei ao placard. Só queria pontos, pontos. Olhei e pensei, pensei que estava a viver um sonho nestas últimas voltas"

"Amanhã tenho de ir para a Dinamarca com a minha equipa, para correr na terça-feira, mas vou tentar falar com eles, porque este é um momento único na vida. Tenho de ir para Portugal para festejar com a minha família e os meus amigos".

Rui Oliveira sem palavras

À RTP, Rui Oliveira nem consegue falar... "Não sei. Estou sem palavras. A verdade é que isto não dá para... Não sei o que dizer..."

Com este ouro, esta passa a ser a melhor campanha de sempre em Jogos Olímpicos!

Medalhas

Iuri Leitão e Rui Oliveira (1.º - Madison/ciclismo de pista)

Pedro Pichardo (2.º - atletismo)

Iuri Leitão (2.º - omnium/ciclismo de pista)

Patrícia Sampaio (3.º - judo)

Diplomas olímpicos

Vasco Vilaça (5.º - triatlo)

Estafeta mista (5.º - triatlo)

Carolina João/Diogo Costa (5.º - vela)

Gabriel Albuquerque (5.º - trampolins)

João Ribeiro e Messias Baptista (6.º - K2 500/canoagem)

Ricardo Batista (6.º - triatlo)

Fernando Pimenta (6.º - canoagem)

Nélson Oliveira (7.º - ciclismo)

Maria Inês Barros (8.º - tiro)

Jessica Inchude (8.º - atletismo)

O momento que o duo português fez história no madison

CAMPEÕES OLÍMPICOS DE CICLISMO DE PISTA EM MADISON

1º Ouro fora do atletismo

Iúri Leitão também na HISTÓRIA por ser o primeiro português de sempre a conquistar duas medalhas nas mesmas olímpiadas pic.twitter.com/eb2CQxhyA3

Ciclismo de pista quebra hegemonia dourada do atletismo

Até agora, Portugal tinha 5 medalhas de ouro, todas do atletismo. A partir de hoje, o ciclismo de pista entra nessa contabilidade, com este que é o sexto ouro das cores nacionais em Jogos Olímpicos.

Iuri Leitão e Rui Oliveira fazem definitivamente parte da história!

PORTUGAL CONQUISTA O OURO NO MADISON!

CAMPEÕES OLÍMPICOS!

Iuri Leitão e Rui Oliveira acabam de fazer história, ao conquistarem o ouro no madison. O duo português venceu a prova com 55 pontos, à frente da Itália (47) e da Dinamarca (41). A ponta final dos portugueses, com uma recuperação incrível, vale ouro. Vale um enorme ouro!

Ciclismo de pista: ao 19.º sprint...

Itália, 43

Portugal, 40

Dinamarca, 38

Rep. Checa, 32

Japão, 30

Ciclismo de pista: ao 18.º sprint...

Queda da Espanha e da Bélgica... e da Itália!

Itália, 43

Dinamarca, 38

Rep. Checa, 32

Japão, 30

Nova Zelândia, 29

Portugal, 20

Ciclismo de pista: ao 17.º sprint...

Itália, 42

Dinamarca, 38

Rep. Checa, 32

Japão, 28

Nova Zelândia, 26

Espanha, 16

Portugal, 15

Alemanha, 15

Ciclismo de pista: ao 16.º sprint...

Itália, 42

Dinamarca, 38

Rep. Checa, 32

Japão, 28

Nova Zelândia, 23

Alemanha, 15

Espanha, 15

Holanda, 14

Austrália, 11

Grã-Bretanha, 11

Portugal, 10

Pedro Pichardo na habitual selfie dos medalhados

Ciclismo de pista: ao 15.º sprint...

Itália, 42

Dinamarca, 38

Rep. Checa, 32

Japão, 28

Nova Zelândia, 20

Alemanha, 15

Espanha, 15

Austrália, 11

Grã-Bretanha, 11

Bélgica, 9

Holanda, 9

Portugal, 8

Momento do hino espanhol

Jordan Díaz, Pedro Pichardo e Andy Diaz no pódio.

Pedro Pichardo já recebeu a medalha de prata

Ciclismo de pista: ao 14.º sprint...

Itália, 42

Dinamarca, 37

Japão, 28

Nova Zelândia, 20

Alemanha, 15

Espanha, 15

Austrália, 11

Bélgica, 9

Grã-Bretanha, 9

Portugal, 8

Ciclismo de pista: ao 13.º sprint...

O Japão entra na corrida, com uma volta ganha. Temos neste momento três seleções com pontos extra em voltas (Itália, Dinamarca e Japão).

Itália, 42

Dinamarca, 37

Japão, 28

Nova Zelândia, 17

Alemanha, 15

Espanha, 13

Austrália, 11

Bélgica, 9

Grã-Bretanha, 9

Portugal, 8

Ciclismo de pista: ao 12.º sprint...

Itália, 42

Dinamarca, 32

Nova Zelândia, 16

Espanha, 13

Alemanha, 10

Austrália, 9

Bélgica, 9

Portugal, 8

Japão, 8

Ciclismo de pista: ao 11.º sprint...

A Dinamarca também ganha uma volta e aproxima-se da Itália. Portugal cai para 8.º.

Itália, 42

Dinamarca, 32

Nova Zelândia, 16

Espanha, 13

Alemanha, 10

Austrália, 9

Bélgica, 9

Portugal, 8

Ciclismo de pista: ao décimo sprint, a meio da corrida

Portugal neste momento está em sétimo, mas ainda há muito pela frente.

Itália, 40

Nova Zelândia, 13

Espanha, 13

Dinamarca, 12

Austrália, 9

Bélgica, 9

Portugal, 8

Ciclismo de pista: ao nono sprint...

A Itália dá um abanão na tabela, ao ganhar uma volta.

Itália, 40

Espanha, 11

Nova Zelândia, 10

Austrália, 9

Bélgica, 9

Portugal, 8

Ciclismo de pista: ao oitavo sprint...

Itália, 15

Espanha, 11

Nova Zelândia, 10

Bélgica, 9

Austrália, 8

Portugal, 8

Ciclismo de pista: ao sétimo sprint...

Espanha, 11

Nova Zelândia, 10

Itália, 10

Austrália, 8

Portugal, 8

Ciclismo de pista: mais um sprint

Itália, 10

Austrália, 8

Espanha, 8

Portugal, 8

Bélgica, 7

Ciclismo de pista: mais pontos para Portugal no sexto sprint

A tabela foi atualizada e a Áustria deixa de ter pontos extra... e Portugal lidera!

Portugal, 8

Bélgica, 7

Austrália, 6

Áustria, 5

Espanha, 5

Itália, 5

Holanda, 5

Nova Zelândia, 5

Ciclismo de pista: Portugal pontua

Ao cabo de quatro sprints, Portugal pontua pela primeira vez:

Áustria, 25 pontos (+1 volta)

Austrália, 6

Bélgica, 6

Itália, 5

Holanda, 5

Portugal, 5

Ciclismo de pista: segundo sprint

Áustria, 25 pontos (+1 volta)

Holanda, 5

Bélgica, 4

Dinamarca, 4

Austrália, 2

Nova Zelândia, 0

Ciclismo de pista: primeiro sprint

Áustria, 5 pontos

Bélgica, 3

Austrália, 2

Dinamarca, 1

Ciclismo de pista: arranca o madison

São 200 voltas, 50 quilómetros e 20 sprints!

Ciclismo de pista: Iuri Leitão e Rui Oliveira no madison

Está quase a começar o último evento do dia com portugueses, o madison, com Iuri Leitão e Rui Oliveira. Vamos ver o que o novo vice-campeão do omnium consegue fazer ao lado do ciclista da UAE Emirates neste desafio de 200 voltas ao velódromo.

Ténis de mesa: China conquista ouro coletivo no feminino

Sem grande surpresa, a China conquistou o ouro coletivo feminino no ténis de mesa, com um triunfo sobre o Japão por 3-0 na final. Com o trio Chen Meng, Wang Manyu e Sun Yingsha, o mesmo que conseguiu o ouro em Tóquio, as chinesas não deram qualquer hipótese e deixaram as japonesas com a prata.

A Coreia do Sul, que superou a Alemanha por 3-0 na partida do bronze, ficou com o 3.º lugar.

A fita que deu que falar: mas afinal que acessório era aquele na testa dos maratonistas?

"Mas o que é aquilo que eles levam na cabeça?". Foi esta uma das perguntas mais feitas por quem viu a maratona olímpica esta manhã, já que muitos atletas surgiram em prova com uma fita na testa, com uma espécie de brilhantes. Eliud Kipchoge, que hoje teve uma manhã para esquecer, foi um dos utilizou este acessório, mas também Samuel Barata se socorreu do mesmo, tal como o suíço Tadesse Abraham, o belga Bashir Abdi ou o holandês Abdi Nageeye. Mas, então, o que era a tal fita que tantos atletas hoje utilizaram?

Saiba mais aqui.

Guarda-redes espanhol é barrado no detetor de metais do aeroporto... por causa da medalha de ouro

A comitiva espanhola que conquistou os Jogos Olímpicos de futebol ao vencer a França por 5-3 (após prolongamento) preparava-se para embarcar da capital francesa, até que Arnau Tenas, guarda-redes do PSG, apitou no detetor de metais do aeroporto por causa... da medalha. Um momento cómico que levou a várias gargalhadas do jogador e dos compatriotas. (Vídeo: Instagram/Arnau Tenas)

Gianmarco Tamberi já deixou hospital e aponta à final: «Vou lá estar!»

Uma hora depois do post no qual informou que estava a caminho das urgências, o italiano Gianmarco Tamberi fez nova partilha nas redes sociais, aparentemente depois de ter recebido alta hospitalar e com uma garantia: "Vou lá estar!", acompanhada de vários emojis 'enfurecidos'. A final do salto em altura arranca dentro de duas horas, pelas 18:00.

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Futebol: começa a final feminina

Com Marta no banco, o Brasil enfrenta os Estados Unidos. É uma final que promete!

Pólo aquático: Espanha conquista ouro no feminino

Continuam a chover ouros! O mais recente sai do pólo aquático no feminino e com uma conquista histórica para a Espanha, que com uma vitória por 11-9 sobre a Austrália consegue o primeiro título de sempre. Beatriz Ortiz, com 4 golos, foi a figura das espanholas, que há três anos, em Tóquio, tinham sido segundas.

O bronze ficou para a Holanda, após triunfo no duelo pelo 3.º e 4.º postos por 11-10.

Andebol: Noruega vinga derrota de Tóquio e estraga festa francesa

Na reedição da final de Tóquio, a Noruega conseguiu a vingança e alcançou o ouro olímpico feminino de andebol, estragando a festa dos franceses, que já se preparavam para celebrar novo título nestes que são os 'seus' Jogos. Foi um triunfo que acabou por ser claro para as norueguesas, que ao intervalo venciam por 15–13 e na segunda parte embalaram para um 29-21 final.

Do ponto de vista individual, a guarda-redes Katrine Lunde destacou-se com 12 defesas, ao passo que na frente Henny Reistand brilhou com 8 golos.

Com este título, a Noruega iguala a Dinamarca como nação mais ganhadora no andebol feminino em Jogos, com 3 conquistas.

Ginástica rítmica: China volta ao pódio com ouro no All Around

Pela primeira vez desde 2008, a China consegue subir ao pódio no All-Around da Ginástica rítmica. E logo com um ouro - em 2008 foram prata. Com um quinteto composto por Guo Qiqi, Hao Ting, Huang Zhangjiayang, Wang Lanjing e Ding Xinyi, as asiáticas triunfaram com 69.800 pontos, à frente de Israel (68.850), que consegue a primeira medalha de sempre neste evento. Para a Itália, terceira colocada com 68.100, foi o segundo bronze consecutivo.

Saltos para a água: chinês Cao Yuan revalida título na plataforma a 10m

Pela primeira vez desde 1988 - Greg Louganis -, temos um bicampeão olímpico na plataforma a 10 metros. Trata-se do chinês Cao Yuan, que há pouco defendeu com sucesso o trono olímpico, ao vencer a prova com uma pontuação total de 547.50 pontos, bem à frente do japonês Tamai Rikuto (507.65) e o britânico Noah Williams (497.35).

Gianmarco Tamberi no hospital a poucas horas da final do salto em altura

O sábado não está a ser nada fácil para o italiano Gianmarco Tamberi, o campeão olímpico em título do salto em altura. Depois das queixas da manhã, o transalpino foi mesmo encaminhado para o hospital por problemas renais e a sua presença na final de mais logo está em sérias dúvidas.

"Já passaram 10 horas e as cólicas renais ainda não acabaram. A dor que tenho sentido esta manhã, por mais forte que seja, não é nada comparado com o que estou a sentir por dentro. Até o que era a minha última certeza está prestes a desaparecer. Acabei de ser levado para as urgências depois de vomitar sangue duas vezes. Vou fazer mais exames para ver o que está a acontecer e atualizo-vos. Sonhei tudo para este dia, menos viver um pesadelo assim...", escreveu.

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Canoagem: a prova de Fernando Pimenta na final do K1 1000m

Voleibol: França conquista ouro no masculino

Loucura na  South Paris Arena 1! A França conquistou o título masculino de voleibol, ao levar de vencida a congénere da Polónia por 3-0, com parciais de 25–19, 25–20 e 25–23. Um triunfo em sets diretos, mas que teve um final emocionante, com os polacos a salvarem cinco pontos de campeonato.

Desta forma, a França defende o título de Tóquio, conquistado há três anos, tornando-se na primeira seleção bicampeã desde os Estados Unidos, que em 1988 conseguiram defender o título de quatro anos antes.

Nas bancadas estavam algumas personalidades de relevo, como Thomas Bach, presidente do COI, o ex-futebolista Zinedine Zidane, presidente polaco Andrzej Duda ou ainda o judoca Teddy Riner.

Canadiana vence ouro histórico no fecho da canoagem

No fecho da ação na canoagem em Paris, um feito histórico. Katie Vincent acaba de tornar-se na primeira canadiana de sempre a conquistar um título olímpico, ao vencer a prova de C-1 200 metros. Fê-lo de forma dramática, 44.12 segundos, um novo recorde mundial, mas com apenas 1 centésimo de avanço para a segunda colocada, a norte-americana Nevin Harrison (44.13), que assim não consegue defender o título de Tóquio. No lugar de bronze ficou a cubana Yarisleidis Cirilo Duboys, com 44.36.

Esperanças depositadas na pista

Depois de uma manhã de desilusão para Fernando Pimenta, as atenções portuguesas voltam-se para o ciclismo de pista, onde perto das 17 horas Iúri Leitão e Rui Oliveira vão disputar o madison.

Halterofilismo: Liu Huanhua conquista ouro nos 102kg

Já temos os primeiros campeões do dia no halterofilismo. Nos 102kg, o mais forte foi o chinês Liu Huanhua, com um triunfo por apenas 2kg sobre o usbeque Akbar Djuraev, 406kg contra 404kg. Numa final super equilibrada, o chinês conseguiu fazer sempre mais 1 kg do que o oponente (186 no arranco e 220 no arremesso) e levou o ouro mais desejado. Quanto ao bronze, foi para o 'neutral' Yauheni Tsikhantsou, com 402kg.

Escalada: eslovena Janja Garnbret revalida título na prova combinada

Depois de ter ganho na edição inaugural, em Tóquio, a eslovena Janja Garnbret revalidou o título da prova combinada de escalada, ao triunfar com 195.7 pontos, à frente da norte-americana Brooke Raboutou (156.0) e da austríaca Jessica Pilz (147.4).

Fernando Pimenta inconsolável

O português fica visivelmente abalado pelo resultado obtido esta tarde. Ainda assim, apesar deste 6.º lugar, nada apaga a incrível carreira de Fernando Pimenta. Perante o desalento do português, que esteve largos segundos a solo, o argentino Agustin Vernice (4.º na final) aproximou-se e consolou-o, num grande gesto de desportivismo.

1 / x

Canoagem: Fernando Pimenta acaba final do K1 1000m em 6.º

Fernando Pimenta foi 6.º na final principal do K1 1000m, falhando desta forma a tão sonhada e desejada medalha nestes Jogos Olímpicos Paris'2024. Grande candidato ao ouro, pela carreira incrível, mas também por ser campeão mundial em título, o canoísta de Ponte de Lima arrancou fortíssimo, passou na frente aos 250 e 500 metros, mas na segunda metade acabou por perder muito tempo e acabou mesmo longe das medalhas.

O português fechou em 3:29.59 minutos, a mais de cinco segundos do checo Josef Dostal (3:24.07), o novo campeão olímpico. Fecharam o pódio os húngaros Adam Varga (3:24.76) e Balint Kopasz (3:25.68).

Canoagem: passagem aos 500 metros

Canoagem: arranca a final de Fernando Pimenta

Teresa Portela e o 10.º lugar final no K1 500: «Tenho de estar orgulhosa»

"Obivamente que queria estar na final A, foi por muito pouco, mas a final B mostrou isso mesmo, que poderia estar na final principal, aliás cinco ou seis das atletas podiam estar na final A", começou por dizer a canoista de Esposende à RTP2 e depois de ter terminado a final B em segundo, que lhe dá o 10.º lugar na geral do K1 500 metros.

"Tenho de estar orgulhosa, queria terminar este ciclo olímpico com a final A, mas tenho de estar orgulhosa do que fiz", disse ainda Teresa Portela. "Lutei até ao fim quer nas meias-finais quer na final B e sentir que estava na luta deixou-me tranquila".

E na meia-final ficou em terceiro e a 40 centésimos do apuramento para a final B. "Doi um pouco, mas vou aceitar, porque preparei-me bem. Sabia que podia conseguir a final A, mas tenho de estar na mesma satisfeita com o 10.º lugar".

E será que Teresa Portela ainda vai querer ir a Los Angeles'2028, onde terá 40 anos e para cumprir a sua sexta participação olímpica?

"Antes da prova, aqui em Paris, estava a pensar 'isto é muito duro, mentalmente é muito exigente', já faço isto há 20 anos, mas no K1 500 espero mesmo que não". E noutra embarcação? "Vamos ver".

Canoagem: neozelandesa faz história com novo ouro

E temos um feito histórico! A neozelandesa Lisa Carrington acaba de igualar a alemã Birgit Fischer como a canoísta mais bem sucedida da história, ao conseguir a sua oitava medalha olímpica, a terceira nestes Jogos de Paris. Aos 35 anos, a já lendária canoísta triunfou com um novo recorde olímpico no K1 500, com 1:47.36 minutos, à frente da húngara Tamara Csipes (1:48.44) e dinamarquesa Emma Aastrand Jorgensen (1:49.76).

Teresa Portela acabou esta competição de K1 500 em 10.º.

Basquetebol: triplo duplo de Jokic vale bronze à Sérvia

Antes de entrarmos em modo Fernando Pimenta, vamos ao bronze do basquetebol! Foi para a Sérvia, que na partida do 3.º posto superou a Alemanha por 93-83. Foi a terceira medalha da história dos sérvios, depois das pratas de Atlanta 1996 e Rio 2016, conseguida muito por culpa de mais uma enorme atuação de Nikola Jokic (19 pontos, 12 ressaltos e 11 assistências). Do lado oposto, Franz Wagner acabou com 18 pontos e 9 ressaltos.

A reação de Jordan Díaz quando lhe perguntam sobre Pichardo: «Por favor... porquê?»

Jordan Díaz foi questionado na conferência de imprensa posterior à final do triplo salto sobre a sua relação com Pedro Pichardo e a resposta foi... curiosa. Ao lado do espanhol, o italiano Andy Díaz reagiu da mesma forma. (fonte: Twitter)

Canoagem: Teresa Portela acaba Final B do K1 500 em 2.º

A portuguesa Teresa Portela terminou a Final B do K1 500 na 2.ª posição, assegurando desta forma o 10.º lugar final na sua prova.

Kipchoge sentiu-se como um "pugilista": «Fui derrubado, ganhei, fui 2.º, 8.º... agora não terminei»

Eliud Kipchoge confirmou aquilo que todos já esperavam. Após a desistência na Maratona de Paris'2024, o queniano assegurou que não estará em Los Angeles a disputá-la dentro de quatro anos e, em análise à sua prova de hoje, fala na pior de sempre, num dia em que se sentiu como um pugilista.

"É um momento difícil para mim. Foi a minha pior maratona. Nunca tinha desistido. Mas é a vida. Como um pugilista, fui derrubado, ganhei, fui segundo, oitavo, décimo, quinto... agora não terminei. É a vida", disse o lendário queniano, de 39 anos.

Uma coisa é já clara: não veremos Kipchoge em Los Angeles. Pelo menos não a disputar a maratona: "Vão ver-me de uma forma diferente. Talvez a motivar as pessoas, mas não a correr. Não sei o que se segue. Preciso ir para casa, sentar-me, tentar fazer um balanço destes 21 anos a correr ao mais alto nível. Tenho de evoluir e fazer outras coisas", disse.

Brasileiro Isaquias Queiroz fica com medalha lascada após incidente com o filho

Vice campeão olímpico no C1 1000m, Isaquias Queiroz viveu um momento caricato ontem após a cerimónia de entrega da sua medalha de prata, a segunda em Jogos Olímpicos, depois do ouro em Tóquio. No momento de celebração familiar, o canoísta brasileiro deu a medalha ao seu filho Sebastian, que, depois de a pendurar no pescoço, acabou por deixá-la cair e provocar um dano bem evidente.

Segundo a imprensa brasileira, a deceção do canoísta foi notória e rapidamente se apressou a pedir ao Comité Olímpico Brasileiro para tentar a troca do metal, de forma a ter uma sem aquele dano. De acordo com o Globoesporte, as conversas com a organização estão em andamento, mas ainda não há certeza sobre se será possível haver essa troca.

Durante comemoração, a medalha de prata de Isaquias Queiroz, conquistada nesta sexta-feira (9), sofreu uma lascada depois de cair no chão, logo após o canoísta colocar o item no pescoço do filho Sebastian.

Isaquias ficou chateado com o incidente e pediu para a assessoria ver com… pic.twitter.com/vGTExPbsdd

A performance que colocou Fernando Pimenta na final do K1 1000m

Andebol: medalha de bronze feminina para a Dinamarca

Num duelo nórdico, o bronze feminino acaba nas mãos da seleção dinamarquesa, mercê de uma vitória por 30-25 sobre a Suécia. Em Lille, estádio Pierre Mauroy, as dinamarquesas ganhavam por dois golos ao intervalo (15-13) e no segundo tempo mantiveram a tendência e conseguiram voltar às medalhas 20 anos depois do ouro de Atenas, o terceiro numa sequência consecutiva.

A final deste torneio feminino está marcado para as 14 horas, entre França e Noruega.

Refugiada desclassificada no breaking em Paris'2024 por pedir liberdade para mulheres afegãs

A refugiada Manizha Talash, "b-girl Talash", foi desclassificada na primeira competição olímpica de breaking esta sexta-feira, depois de ter usado uma capa que dizia "Mulheres Afegãs Livres" durante a sua batalha pré-qualificatória contra India Sardjoe, "b-girl India".

A jovem de 21 anos, originária do Afeganistão e representante da equipa Olympic Refugee, perdeu a batalha pré-qualificatória contra Sardjoe e não teria avançado na prova mesmo que não tivesse sido desqualificada.

Canoagem: os adversários de Fernando Pimenta para a final

O adeus de uma lenda: Eliud Kipchoge desistiu aos 31 quilómetros na maratona olímpica

O momento que marcou o adeus olímpico do lendário atleta queniano de 39 anos, considerado por muitos como o melhor maratonista da história. Bicampeão olímpico em título, Eliud Kipchoge não só falhou a defesa desse título, como acabou por abandonar pouco depois dos 31 quilómetros. É o adeus olímpico de uma verdadeira lenda. Provavelmente terá sido também a sua despedida do atletismo...

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Os resultados da meia-final de Fernando Pimenta

Canoagem: Fernando Pimenta na final do K1 1000

O português Fernando Pimenta assegurou o apuramento para a final A do K 1000m, garantindo desta forma a presença na prova que definirá as medalhas da sua principal prova. Na primeira meia-final, o campeoníssimo canoísta português finalizou na 2.ª posição, em 3:29.14 minutos, apenas atrás do húngaro Balint Kopasz (3:28.76)

A final está marcada para as 12:20.

Canoagem: aí está Fernando Pimenta!

O português procura o apuramento para a final A do K1 1000. É preciso ficar nos 4 primeiros da série.

Teresa Portela relegada para a Final B do K1 500

A portuguesa Teresa Portela vai disputar a Final B do K1 500, ao ser 3.ª colocada na terceira série das meias-finais, esta manhã disputadas. Apesar do arranque algo lento, a veterana portuguesa conseguiu recuperar muito bem e fechou em 1:50.28, a apenas 41 centésimos do segundo lugar, onde ficou a belga Hermien Peters, que garantiu a segunda vaga de apuramento para a Final A.

Agora, Portela volta à ação na Final B, marcada para as 11:50.

Canoagem: Teresa Portela agora em ação

A portuguesa tenta o apuramento para a final do K1 500!

Voleibol de praia: momento delicioso em plena final

A final feminina do voleibol de praia ficou marcada por um momento tenso seguido de algo absolutamente delicioso... As jogadores canadianas e brasileiras envolveram-se numa acalorada discussão, que deu muito trabalho ao árbitro para sanar. Depois de tudo resolvido, o DJ do Estádio da Torre Eiffel foi buscar a música 'Imagine', de John Lennon, e deixou todos a sorrir.

Ok, this is amazing:

1/ Canadian and Brazilian players are having a heated chat at the net during the women’s beach volleyball gold medal match

2/ DJ plays John Lennon’s ‘Imagine’

3/ Players look at one another and smile

4/ Crowd starts singing along pic.twitter.com/m1KCJPXtNm

Maratona: Kipchoge abandonou depois dos 30 quilómetros

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Imane Khelif e a medalha de ouro "com sabor especial": «Sou uma mulher como qualquer outra»

Imane Khelif sagrou-se campeã olímpica de boxe esta sexta-feira e garantiu que a conquista teve "um sabor especial" por conta de toda a polémica em torno do seu género. No final do combate frente à chinesa Yang Liu, a pugilista argelina sublinhou que cumpre todos os requisitos necessários para participar na competição.

"Esta vitória tem um sabor especial. Sou totalmente qualificada para participar nesta competição. Sou uma mulher tal como qualquer outra. Nasci mulher, vivi como uma mulher e competi como mulher. Não há dúvidas quanto a isso", sublinhou Khelif, citada pela 'BBC Sport'.

Piers Morgan reage à medalha de ouro de Imane Khelif: «Parabéns aos que apoiaram esta farsa»

Piers Morgan fez uma publicação na rede social X que está a dar que falar. Depois de Imane Khelif se ter sagrado campeã olímpica da categoria -66 kg de boxe - após ter estado no centro de uma polémica em torno do seu género -, o conhecido jornalista britânico escreveu que a pugilista argelina é "um homem biológico".

BREAKING: A biological male just won an Olympic Gold medal in a women’s boxing competition. Congrats to everyone who supported this travesty. pic.twitter.com/IFwGzeFJZD

Samuel Barata "emocionado" pela estreia mas insatisfeito: «Esta classificação não me deixa nada contente»

Foi de forma emocionada que Samuel Barata analisou a sua performance na maratona olímpica, mas acima de tudo pela estreia no palco dos sonhos de todos os atletas.

"Infelizmente se calhar fui demasiado cauteloso e, na fase final, queria subir mais e não foi possível. O nível está muito alto. Tinha de arriscar mais, se calhar podia... Estudei o percurso, sabia a minha capacidade física. Correr 2:11, 2:12 seria espectacular. Fiz 2:13 e não consegui a classificação que eu queria. Estou satisfeito, mas não pela classificação. É má. Mas vamos trabalhar e daqui a quatro anos vou cá estar com mais experiência e mais quilómetros nas pernas para fazer melhor lugar", prometeu.

O que foi mais difícil, as subidas ou o calor?

"O mais difícil é a qualificação. Tive de fazer a terceira melhor marca portuguesa de sempre. Isto é um nível brutal. O atletismo está a subir cada vez mais alto. Portugal tem de continuar a apostar nesta modalidade. Há muitos sacrifícios à volta, muito dinheiro investido. É preciso muito investimento para estar a este nível e, felizmente, tenho pessoas a meu lado que apostam em mim. Só tenho de continuar a trabalhar. E espero que as marcas e que Portugal continue a apostar no atletismo. Isto é tudo uma questão de aposta, para daqui a uns anos colher os frutos. É difícil chegar aqui, mas ainda mais chegar aqui e fazer resultados. Quero dar os parabéns aos meus adversários, porque muitos deles são meus amigos. Dar os parabéns aos portugueses e agradecer-vos a vocês, porque é muito bom estarem aqui a divulgar o desporto português. Não é só de 4 em 4 anos. Obrigado a todos!"

Mancha humana

"Foi a prova com melhor ambiente de sempre. Com apoio do início ao fim. Milhares de pessoas, muitos portugueses. Quero agradecer esse apoio, deram-me um 'boost' para conseguir mais força"

"Ser atleta olímpico é o ponto mais alto da minha carreira. Emociono-me sempre. Estou super contente. Agora é focar nos próximos Jogos. Esta classificação não me deixa nada contente, sou exigente comigo mesmo e tenho de sair com melhor resultado"

Atletismo: campeão olímpico Gianmarco Tamberi em dúvida para a final

O italiano Gianmarco Tamberi dificilmente vai defender o título olímpico conquistado há 3 anos em Tóquio (em igualdade com Mutaz Barsham). Nas redes sociais, o transalpino, que enfrentou problemas de saúde nos dias prévios à qualificação, revelou ter passado uma noite complicada e assume a possibilidade de não competir.

"Está tudo acabado... Esperei até ao fim, acreditei apesar de tudo que tinha acontecido. Recebi um apoio e um carinho tão grande de todos que me deram uma força única para me levantar de mais um problema, mas obviamente era para ser assim..... Acordei às 5 da manhã desta noite por causa da mesma dor que tive há alguns dias. Mais uma cólica renal. Já passaram 5 horas e a dor ainda não acabou. Consegui vencer o destino uma vez depois dessa lesão em 2016, desta vez infelizmente acho que ela ganhou. Estou sem palavras, verdadeiramente. Desculpem. Será que vou conseguir saltar esta noite? Não sei como vou saltar nestas condições", escreveu.

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Maratona: Samuel Barata acaba em 48.º

Samuel Barata acaba em 48.º, a 6.57 do vencedor. O português fecha na segunda metade da tabela, mas acaba à frente de alguns nomes de relevo, como o holandês Abdi Nageeye ou o alemão Amanal Petros. Já Samuel Freire foi 56.º, a 8.39 minutos.

Maratona: Bekele termina a meio da tabela

O lendário Kenenisa Bekele termina agora, em 39.º, a 5.58 do vencedor.

Maratona: Tamirat Tola é o novo campeão olímpico!

O etíope Tamirat Tola é o novo campeão olímpico da maratona, ao vencer a prova em 2:06:26 horas, um novo recorde olímpico. É um regresso da Etiópia aos títulos olímpicos masculinos na maratona olímpica, algo que não sucedia desde 2000, quando Gezahegne Abera venceu em Sydney.

Bashir Abdi repete o pódio de Tóquio, mas em 2.º, ao passo que Benson Kipruto foi 3.º.

Maratona: passagem aos 40 quilómetros

Parece que até vamos para um tempo na casa das 2:07/08. Nada mau!

Tamirat Tola passa em 2:00:02, com 22 segundos para Bashir Abdi e 24 para Benson Kipruto.

Maratona: Tola já vê a Torre Eiffel

Faltam cerca de 5 quilómetros para a meta e o ritmo agora vai aumentar. Tola lidera, mas o grupo perseguidor segue logo atrás!

Enquanto isso, um olhar ao que sucedeu aos demais nos 35 quilómetros:

Kenenisa Bekele, 39.º (a 3.44)

Samuel Barata, 50.º (a 4.36)

Samuel Freire, 61.º aos 30k (a 5:03)

Kipchoge a caminhar numa maratona... até aos melhores isto acontece

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Maratona: aos 35 quilómetros...

Passagem aos 35 quilómetros, com Tamirat Tola na frente destacado em 1:45:14, com 18 segundos para um grupo perseguidor encabeçado pelo compatriota Deresa Geleta e o belga Bashir Abdi, a 18 segundos. São agora cerca de 6 os atletas neste segundo pelotão.

Maratona: acabou a subida e agora... é planinho!

Com 32 quilómetros feitos, agora vamos a uns 10 quilómetros mais planos. As pernas dos atletas agradecem, mas a subida e descida dos 18 anteriores promete passar a sua fatura.

Maratona: Samuel Barata a subir na tabela

Kenenisa Bekele passa em 32.º, a 2.30 da frente, Samuel Barata sobe a 51.º, a 3.23. Já Samuel Freire, tal como Eliud Kipchoge, ainda não chegaram aos 30 quilómetros.

Maratona: Tola embala na frente

Pode ser um ataque louco, mas Tamirat Tola está embalado na frente. O etíope passou aos 30 quilómetros em 1:31:12, 11 segundos à frente de Cairess e 15 para Deresa Geleta.

Um dado curioso é que Tamirat Tola nem estava na lista inicial da Etiópia, tendo sido chamado há apenas 3 semanas para suprir a ausência por lesão de Sisay Lemma. Naturalmente, como era suplente, fez toda a preparação e, agora, está a colher os frutos.

O emotivo momento em que Imane Khelif recebeu medalha de ouro em Paris

A lutadora argelina Imane Khelif sagrou-se ontem campeã olímpica da categoria -66 kg de boxe, vencendo na final a chinesa Yang Liu, após ter estado no centro de uma polémica em torno do seu género. O momento de receber a medalha foi muito emotivo.

Imane Khelif after receiving her Women's Welterweight Olympic Gold medal #Paris2024 pic.twitter.com/z8j0QtJsEN

Maratona: uma verdadeira parede!

Tamirat Tola ataca numa verdadeira parede! Emile Cairess é quem o segue...

Maratona: passagem aos 25 quilómetros

Voltamos a ter um bom grupo na frente, com uns 15 atletas. Tamirat Tola, Benson Kipruto e Alex Mutiso serão, em teoria, os mais fortes candidatos, mas atenção a Deresa Geleta e ainda ao norte-americano Conner Mantz.

Outros nomes de relevo

Kenenisa Bekele, 37.º (a 1.14)

Samuel Barata, 59.º (a 1.56)

Eliud Kipchoge, 63.º (a 2.25)

Samuel Freire, 67.º (a 3.14)

Maratona: passagem à meia maratona

Temos um trio na frente, com Tamirat Tola, Conner Mantz e Eyob Faniel. Kenenisa Bekele surge em 37.º, a 40 segundos, ao passo que Kipchoge aparece em 58.º, a 1.16. Samuel Barata está perto do queniano.

O trio da frente passou a meio da prova em 1:04:51, mas é pouco provável que a segunda metade seja tão 'rápida'. Apontamos a um tempo na casa das 2:11 para o vencedor... e já estamos a ser simpáticos!

Maratona: a subida começa a passar fatura!

Faniel passa aos 20 quilómetros em 1:01:32, com 11 segundos de avanço para Tamirat Tola, da Etiópia, que comanda o pelotão. Kipchoge passa já a 56 segundos, em 48.º. Bekele, por seu turno, é 24.º, a 28''.

Barata surge em 61.º, a 1.14,  e Samuel Freire cede, já a 1.57, no 68.º.

Maratona: Kipchoge fica para trás

O bicampeão olímpico não aguenta o ritmo e perde o contacto com o pelotão. Ainda falta muito, mas veterano queniano parece estar a passar mal...

Maratona: chega a fase decisiva da maratona

Sim, vamos aos 15 quilómetros, mas os próximos 18 vão determinar tudo. São 18 quilómetros demolidores!

Maratona: Samuel Barata e Freire juntos

Aos 15 quilómetros, Samuel Barata e Samuel Freire passam em 66.º e 67.º, a 45 segundos do escapado italiano.

Maratona: italiano escapa do pelotão

Aos 15 quilómetros temos um atleta escapado. É o italiano Eyob Faniel, que recentemente esteve na Meia Maratona de Lisboa. O transalpino passa em 45:38, com 23 segundos para o pelotão.

As finais do dia

Estamos a chegar ao término destes Jogos Olímpicos e vamos ter um sprint daqueles neste penúltimo dia, com muitos títulos a ser entregues.

Andebol

14:00: final feminina (Noruega-França)

Atletismo

07:00: maratona masculina

18:10: salto em altura masculino

18:15: 800m masculinos

18:30: lançamento do dardo feminino

18:35: 100m barreiras femininos

18:50: 5000m masculinos

19:15: 1500m femininos

20:00: 4x400m masculinos

21:14: 4x400m femininos

Basquetebol

20:30: final masculina (França-Estados Unidos)

Boxe

20:30: 57kg feminino

20:47: 57kg masculino

21:34: 75kg feminino

21:51: +92kg masculino

Breaking

20:19: B-Boys

Canoagem sprint

12:00: K-1 500m feminino

12:20: K-1 1000m masculino

12:50: C-1 200m feminino

Ciclismo de pista

16:59: Madison masculino

Escalada

09:15: prova combinada feminina

Futebol

16:00: final feminina (Brasil-Estados Unidos)

Ginástica rítmica

13:00: all-around em grupo

Golfe

08:00: ronda 4 feminina

Halterofilismo

10:30: 102kg masculino

15:00: 81kg feminino

19:30: +102kg masculino

Luta

18:30: luta livre 74kg masculina

19:05: luta livre 125kg masculina

19:50: luta livre 62kg masculina

Natação artística

18:30: rotina livre em dueto

Pentatlo Moderno

18:10: laser run masculina

Pólo aquático

14:35: final feminina (Austrália-Espanha)

Saltos para a água

14:00: plataforma a 10m masculina

Taekwondo

19:19: +80kg masculino

19:35: +67kg feminino

Ténis de mesa

14:00: final feminina

Voleibol de praia

21:30: final masculina

Voleibol

12:00: final masculina (Estados Unidos-Itália)

Maratona: passagem aos 10 quilómetros

O grupo já vai mais alongado, agora com o chinês Shaohui Yang a passar na frente, em 30:59. Ritmo de 3'06/km, ainda bem lento... mas também não devemos acabar muito mais rápido do que isto.

Entretanto, Samuel Barata passa em 62.º, a 6 segundos, com Freire logo atrás.

A mensagem de Pichardo após a prata de ontem

Uma publicação partilhada por Pedro Pichardo (@pichardop6)

Maratona: passagem aos 5 quilómetros

O pelotão, ainda bastante agrupado, passa em 15:40 aos primeiros 5 quilómetros. Ritmo lento, a 3'08/km. Samuel Barata passa em 65.º (a 8 segundos) e Samuel Freire, atleta cabo-verdiano que treina e vive em Portugal, em 62.º (a 7'').

O percurso conta com uma subida... daquelas!

A maratona olímpica terá uma secção duríssima entre os 15 a 33 quilómetros, com várias subidas e descidas bastante exigentes. Num dos pontos, a subida dos 28 quilómetros conta com 14.6% de elevação. Quase parece uma etapa de ciclismo!

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Percurso e alguns dados da maratona

Maratona: arranca a prova masculina

Maratona: Haile Gebrselassie presente no arranque da maratona

O lendário antigo atleta etíope Haile Gebrselassie é o responsável pelo já tradicional momento pré-prova.

Eis o programa dos portugueses

O penúltimo dia começa bem cedo, com a maratona masculina e, claro, estaremos cá para trazer todas as novidades!

7:00 - Samuel Barata Atletismo (maratona)

9:30 - Teresa Portela (Canoagem - K1 500 metros, meias-finais)

10:10 - Fernando Pimenta (Canoagem - K1 1.000 metros, meias-finais)

11:40 - Teresa Portela (Canoagem - K1 500 metros, final C) c)

11:50 - Teresa Portela (Canoagem - K1 500 metros, final B) c)

12:00 - Teresa Portela (Canoagem - K1 500 metros, final A) a)

12:10 - Fernando Pimenta (Canoagem - K1 1.000 metros, final B) c)

12:20 - Fernando Pimenta (Canoagem - K1 1.000 metros, final A) a)

16:59 - Iúri Leitão/Rui Oliveira (Ciclismo pista - madison)

Arranca mais um dia!

Bom dia! Cá estamos nós para o início da penúltima jornada dos Jogos Olímpicos. Fique por aí para saber tudo sobre os portugueses e tudo o que se passa em Paris.