O minuto ao minuto de mais um dia de emoções fortes na capital francesa
Uffa! Acabou mais um dia de Jogos Olímpicos, o 8.º, e este, mesmo com poucos portugueses em ação, foi intenso. Vamos descansar um bocadinho e voltamos amanhã, para lhe trazer todas as novidades do dia, desde os portugueses a todas as medalhas e motivos de interesse. Fique por aí!
Antes de fechar o nosso direto, apontar apenas a definição dos duelos do torneio masculino de voleibol, depois dos dois jogos de hoje: Polónia-Itália, 1-3; Canadá-Sérvia, 2-3.
Duelos dos 'quartos'
Itália-Japão
França-Alemanha
Eslovénia-Polónia
Estados Unidos-Brasil
Está fechada a jornada de hoje, é hora de olhar para o que teremos amanhã:
9:55 - Lorène Bazolo (Atletismo - 200 metros, ronda 1)
11:20 - Eduardo Marques (Vela - ILCA 7, regatas 7 e 8) b)
11:33 - Mafalda Pires de Lima (Vela - kite, regatas 1, 2, 3 e 4) b)
11:35 - Fatoumata Diallo (Atletismo - 400 metros barreiras, ronda 1)
13:00 - Daniela Campos (Ciclismo - prova de fundo)
16:05 - Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470, regata 5 e 6) b)
18:45 - João Coelho (Atletismo - 400 metros, ronda 1)
20:15 - Isaac Nader (Atletismo - 1.500 metros, meias-finais)
Partidas marcadas para 6 de agosto
Estados Unidos-Brasil
Canadá-França
Sérvia-Austrália
Alemanha-Grécia
Enorme balde de água fria em Nantes. O Brasil, que esteve com pé e meio fora do torneio na terceira jornada da fase de grupos, acaba de eliminar a França nos quartos-de-final. Sem a lendária Marta (expulsa na 3.ª jornada da fase de grupos), a canarinha venceu por 1-0 com golo de Gabi Portilho e teve depois de aguentar de forma estóica as investidas das francesas até aos... 19 minutos de compensação.
Na próxima, a jogar na terça-feira, a canarinha defronta a Espanha.
Resultados torneio feminino (quartos de final)
Estados Unidos-Japão, 1-0 (a.p.)
Espanha-Colômbia, 2-2 (4-2 pen.)
Canadá-Alemanha, 0-0 (2-4 pen.)
França-Brasil, 0-1
Na última partida da fase de grupos do torneio olímpico masculino de basquetebol, a Sérvia bateu o Sudão do Sul (96-85) e acabou com o sonhos dos africanos que entraram em campo com hipóteses de chegar aos quartos-de-final. Os europeus sabiam que só uma derrota pesada (por 23 ou mais) os eliminariam, ao passo que o Sudão do Sul, uma das grandes sensações da prova, estava obrigado a ganhar.
Apesar do favoritismo sérvio, o Sudão do Sul entrou com a disposição habitual. Muita luta e abnegação, sem medo da maior cotação dos opositores. No termo do período inicial a diferença era mínima (23-22 para a Sérvia).
No segundo quarto, com Jokic (22 pontos, 13 ressaltos e 4 assistências) a impôr-se nás areas próximas do cesto, os europeus chegaram a ter uma vantagem de 9 pontos. Parecia que o Sudão do Sul não tinha o ‘andamento’ necessário para se manter competitivo, mas foi aí que Carlik Jones, base norte-americano naturalizado, recolou a sua equipa na discussão. Ao intervalo, já tinha 10 pontos e 7 assistências (terminou com 17+10 e ainda 5 ressaltos) e a desvantagem no marcador era escassa (44-47).
O terceiro quarto não acrescentou muito. A Sérvia manteve a liderança, mas com o opositor por perto. Foi assim, com equilibrados 72-67, que se entrou nos derradeiros 10 minutos. E os africanos, por Gabriel, marcaram 4 pontos seguidos. O sonho era possível. Só que Bogdanovic não concordou com a ideia, continuou a acertar lançamentos triplos (converteu 6 para um total de 30 pontos) e num ápice a Sérvia fugiu para uma vantagem sólida que, desde então, soube segurar, apesar do Sudão do Sul se recusar a desistir. Foram eliminados mas ganharam o respeito das nações mais fortes do planeta.
O italiano Lorenzo Musetti conquistou a medalha de bronze do torneio olímpico de ténis em singulares, ao triunfar frente ao canadiano Felix Auger-Aliassime, numa partida decidida em três sets.
Musetti, de 22 anos e 16.º do ranking mundial, superou o 19.º da hierarquia pelos parciais de 6-4, 1-6 e 6-3, num encontro que teve a duração de duas horas e 17 minutos, disputado na terra batida do Court Philippe-Chatrier.
No domingo, o sérvio Novak Dkokovic, número dois mundial, e o espanhol Carlos Alcaraz, terceiro da hierarquia, vão disputar a medalha de ouro do torneio individual.
O último percurso de Femke Bol com uma recuperação inacreditável para dar aos Países Baixos o Ouro pic.twitter.com/kY0Dbf9hEz
No final da prova do decatlo, uma das mais exigentes do programa do atletismo, todos os atletas reuniram-se junto dos anéis olímpicos cravados na pista do Stade de France e tiraram uma foto que promete ficar para a história. O reconhecimento dos vencedores, mas dos vencidos.
Sem a concorrência do canadiano Damian Warner, campeão de Tóquio que abandonou após ter ficado a zeros no salto com vara, o norueguês Markus Rooth aproveitou da melhor forma e conquistou, aos 22 anos, o título olímpico do decatlo.
No final, Rooth concluiu com 8796 pontos, um novo recorde norueguês, relegando o alemão Leo Neugebauer para o 2.º posto (8748) e Lindon Victor, de Grenada, para o 3.º (8711).
Estão fechadas as contas na fase de grupos do torneio feminino de hóquei em campo, com a Holanda a ser a única seleção que se apura só com vitórias.
Grupo A
Holanda-Japão, 5-1
China-França, 7-1
Alemanha-Bélgica, 0-2
Grupo B
Grã-Bretanha-Argentina, 0-3
Austrália-Espanha, 3-1
Estados Unidos-África do Sul, 1-0
Quartos-de-final (5 de agosto)
Holanda-Grã-Bretanha
Argentina-Alemanha
Bélgica-Espanha
Austrália-China
Vamos ter novas campeãs olímpicas no torneio feminino de futebol.
O Canadá, depois do épico apuramento apesar da dedução de 6 pontos por punição da FIFA, foi eliminado pela Alemanha nos quartos-de-final, numa intensa batalha que apenas foi decidida no desempate por penáltis. Depois do 0-0 no final dos 90 minutos e do prolongamento, a decisão foi dos 11 metros, onde as alemãs falharam uma vez e as canadianas por duas ocasiões.
Na próxima ronda, a disputar na terça-feira, as germânicas vão ter pela frente os Estados Unidos.
Tivemos de parar para respirar um bocadinho depois de todas as emoções dos últimos minutos... para já estamos de voltar para dar conta das medalhas em falta.
A começar pela esgrima, que teve uma medalha de ouro coletiva feminina no sabre conquistada pela Ucrânia, após vitória numa final emocionante diante da Coreia do Sul, por 45-42. Este foi o primeiro ouro ucraniano neste evento desde 2008.
Na luta pelo bronze, o Japão tirou a possibilidade da medalha da França, ao vencer por 45-40.
?Katie Ledecky para a HISTÓRIA
A nadadora norte-americana iguala a ex-ginasta Larisa Latynina como a mulher com mais ouros em Jogos Olímpicos
Iguala também Michael Phelps como os únicos a serem 4 vezes campeões olímpicos na mesma prova 4?? pic.twitter.com/QAvTyp3q3i
A mulher mais rápida do globo é Julien Alfred
Primeira medalha de sempre nos jogos olímpicos para Santa Lúcia e logo uma medalha de ouro nos 100m femininos pic.twitter.com/4SSqOmxLP8
E caiu mais um recorde do mundo na natação! Os Estados Unidos conseguiram baixar o máximo histórico dos 4x100 metros mistos, ao vencerem em 3:37.43, superando o anterior máximo, que tinha sido fixado pela Grã-Bretanha em 2021 (3:37.58).
A China teve de contentar-se com a prata, com uma marca também abaixo do recorde anterior (3:37.55), que consequentemente passa a ser recorde asiático, tal como no caso da Austrália, que conquistou o bronze com 3:38.76, um novo máximo da Oceânia.
A norte-americana Katie Ledecky tornou-se na primeira nadadora a sagrar-se tetracampeã olímpica, impondo-se em Paris'2024 nos 800 metros livres, e juntou-se à ginasta soviética Larisa Latynina, na liderança da lista de mulheres com mais ouros em Jogos.
A atleta norte-americana com mais medalhas olímpicas (14) conseguiu o seu primeiro de nove ouros em Jogos em Londres'2012, onde com 15 anos, venceu os 800 metros, prova que venceu no Rio'2016, em Tóquio'2020 e, hoje, em Paris'2024, aos 27 anos.
Aos nove ouros, dois dos quais conseguidos em Paris, onde também revalidou o título dos 1.500 metros livres, Ledecky junta quatro pratas - a mais recente conquista na quinta-feira na estafeta dos 4x200 livres - e um bronze.
Com a vitória nos 800 metros, onde, com o tempo de 8.11,04 minutos, se impôs à australiana Ariarne Titmus e à sua compatriota Paige Madden, medalhas de prata e bronze, a 1,25 e 1,96 segundos, respetivamente, Ledecky tornou-se a primeira nadadora da história a conseguir sagrar-se tetracampeã olímpica na mesma prova.
O feito de Katie Ledecky, único na natação feminina, foi apenas conseguido em masculinos pelo seu compatriota Michael Phelps, que entre 2004 e 2016, se sagrou quatro vezes campeão olímpico dos 200 metros estilos.
Phelps, com um impressionante palmarés de 23 ouros, lidera destacadíssimo a lista de atletas com mais subidas ao primeiro lugar do pódio, seguindo-se com nove, um grupo ao qual se juntou hoje Katie Ledecky, e no qual a ginasta soviética Larissa Latynina, que disputou os Jogos Melbourne'1956, Roma'1960 e Tóquio'1964, era a única mulher.
Os atletas Paavo Nurmi e Carl Lewis, da Finlândia e dos Estados Unidos, respetivamente, e o nadador norte-americano Marc Spitz, completam o grupo de detentores de nove ouros olímpicos.
À chegada a Paris'2024, Ledecky somava sete ouros, tendo aumentado o pecúlio na quarta-feira, nos 1.500 metros, entrando nesse dia grupo de mulheres com oito medalhas de ouro, no qual estavam a sua compatriota, e também nadadora, Jenny Thompson, e a canoísta alemã Birgit Fischer.
Ledecky soma um total de 14 medalhas olímpicas e 26 medalhas em Mundiais, 21 das quais de ouro, pecúlio para o qual não contribui este ano, em que não participou nos Mundiais Doha'2024.
A jovem nadadora canadiana Summer McIntosh venceu a final dos 200 metros estilos, com novo recorde olímpico, e conquistou a terceira medalha de ouro na capital francesa.
McIntosh, de 17 anos, completou a prova com o tempo de 2.06,56 minutos e superou o recorde olímpico que estava na posse da húngara Katinka Hosszu (2.06,58), deixando a norte-americana Kate Douglass em segundo, a 36 centésimos, e a australiana Kaylee McKeown em terceiro, a 1,52 segundos.
A canadiana conseguiu a sua terceira medalha de ouro em Paris'2024, depois de já ter vencido os 400 metros estilos e os 200 mariposa, além de ter uma medalha de prata nos 400 metros livres.
E aí está mais uma medalha histórica para as Caraíbas. Depois de Santa Lúcia ter conseguido o seu primeiro metal, através do ouro de Julien Alfred nos 100 metros, Thea Lafond consegue o mesmo para Dominica, igualmente com o ouro no triplo salto.
Sem Yulimar Rojas e Patrícia Mamona presentes (1.ª e 2.ª em Tóquio'2020), Lafond esteve intratável, vencendo o concurso com 15.02 metros, um novo recorde nacional do seu país. Uma marca conseguida na segunda tentativa, que foi suficiente para deixar a segunda colocada, a jamaicana Shanieka Ricketts, a 15 centímetros (14.87) e a terceira, a norte-americana Jasmine Moore, a 35 centímetros (14.67).
Já Ana Peleteiro, a única que 'sobrava' do pódio de Tóquio, foi somente 6.ª, com 14.59.
O húngaro Kristóf Milák, o mais rápido nas eliminatórias, conquistou o título olímpico dos 100 metros mariposa, ao vencer por pouco mais de 1 centésimo de margem para Joshua Liendo, do Canadá. Fecha o pódio a holandesa Nyls Korstanje, com 50.45.
Esta é a segunda medalha do húngaro em Paris, depois de ter sido 2.º nos 200m mariposa. Curiosamente, em Tóquio'2020 tinha conseguido o inverso: vencer nos 200m e foi prata nos 100m.
As condições do mar não estão propícias ao início das finais do surf e, por isso, a organização anuncia que não haverá ação no Tahiti nesta jornada. Fica tudo adiado para domingo... se as condições o permitirem.
E temos história! A pequena ilha de Santa Lúcia, nas Caraíbas, acaba de conseguir a primeira medalha (e logo de ouro!), mercê da conquista de Julien Alfred (10.72 segundos). Sha'carri Richardson (10.87), a grande favorita, teve de contentar-se com o 2.º lugar e Melissa Jefferson com o 3.º (10.92).
Richardson acaba por pagar muito caro o péssimo arranque, algo que tem sido um dos seus grandes problemas nos últimos meses. Alfred, que bateu novamente o recorde nacional do seu país, conseguiu uma prova bastante regular, de elevado nível do arranque até ao final, e levou o ouro.
Que fantástica final dos 4x400 metros mistos acaba de acontecer no Stade de France! A Holanda conseguiu o ouro, mercê de uma fenomenal recuperação de Femke Bol, que conseguiu nos seus 400 metros recuperar do 4.º posto até ao 1.º lugar. Só faltou mesmo ir buscar o recorde mundial, que ficou a somente 2 centésimos. No final, ficam os 3:07.43 que são um novo recorde europeu.
Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos, com 3:07.74, e em terceiro a Grã-Bretanha, com 3:08.01.
2016, 2020 e 2024. Ryan Crouser acaba de tornar-se tricampeão olímpico do lançamento do peso, algo que nenhum atleta havia feito na história. Esta noite, no Stade de France, o recordista mundial venceu de forma claríssima, ao lançar o engenho aos 22.90 metros na sua terceira tentativa. Não voltou a conseguir outra marca válida, mas nem fazia falta, pois a concorrência ficou bem longe.
O compatriota Joe Kovacs, prata em Tóquio, teve de contentar-se novamente com o segundo degrau do pódio, ao ficar a 75 centímetros do registo do campeão (22.15), ao passo que o bronze foi para o jamaicano Rajindra Campbell, com os mesmos 22.15, mas com pior segunda marca (20.00 contra 21.69).
Mesmo assim, para o jamaicano o feito alcançado também foi histórico, já que nunca antes o seu país tinha conseguido uma medalha fora da velocidade. Foi hoje!
E não teve propriamente sorte... O português vai enfrentar o norueguês Jakob Ingebrigtsen, campeão olímpico em título, e o britânico Josh Kerr, campeão mundial. Isto para lá de mais três atletas com melhor recorde pessoal. Apuram-se 6 atletas em cada série, é certo... mas seria bem menos difícil na segunda!
O belga Remco Evenepoel sente-se "um pouco como Michael Phelps", depois de ter coroado "o mês mais bonito" da sua carreira com o segundo ouro em Paris, um feito histórico no ciclismo.
"Cumpri o meu objetivo na Volta a França [subiu ao pódio na estreia] e também nos Jogos Olímpicos, onde queria duas medalhas. São duas medalhas de ouro. É melhor do que alguma vez poderia sonhar", admitiu em conferência de imprensa.
Uma semana depois de sagrar-se campeão olímpico de contrarrelógio conquistou o ouro na prova de fundo, algo inédito no ciclismo, após uma exibição magistral concluída com uma celebração que também perdurará na história: saiu da bicicleta na linha de meta, colocou-a à sua frente e abriu os braços, com a Torre Eiffel como pano de fundo.
"Foi ideia da minha mulher, tenho de agradecer-lhe por isso. Deu imagens fantásticas. Sinto-me um pouco como Michael Phelps", explicou sorridente.
Aos 24 anos, e apenas 13 dias depois de ter subido ao pódio final da Volta a França como terceiro classificado, Evenepoel fecha o palmarés quanto aos títulos mais importantes por seleções: campeão mundial de fundo em 2022, o ainda vigente campeão mundial de contrarrelógio junta o título olímpico de hoje ao conquistado há uma semana no contrarrelógio.
"Estes Jogos não podiam ser mais perto do meu país, da minha casa. Hoje, tinha muitos apoiantes, a minha família, amigos na berma da estrada. Partilhar isto com toda a Bélgica é muito especial", reconheceu.
O belga isolou-se definitivamente a 15 quilómetros da meta, mas ainda sofreria um susto, ao furar a cerca de três quilómetros do final. "Foi um momento muito stressante. Dizendo isso, confesso que acrescenta pimenta à vitória", declarou.
Estão definidas as finalistas dos 100 metros femininos, com duas grandes surpresas. Uma é a desistência da jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce e o afastamento da britânica Dina Asher-Smith. Ainda assim, vamos ter uma final que promete um espectáculo à parte. Agora é esperar até às 20:20!
Julien Alfred
Tia Clayton
Sha'carri Richardson
Melissa Jefferson
Daryll Neita
Marie Josee Ta Lou-Smith
Mujinga Kambundji
TeeTee Terry
A Espanha apurou-se este sábado para as meias-finais do torneio feminino de futebol, ao bater de forma dramática a congénere da Colômbia. A Roja, campeã mundial em título, chegou a estar a perder por 2-0, entrou no período de compensação a perder por 2-1, empatou e forçou o prolongamento aos 90'+7 e, depois, no desempate por penáltis, venceu por 4-2.
Em Lyon, a Colômbia entrou muito bem na partida e marcou logo aos 12', por Mayra Ramírez. No segundo tempo, mesmo com a pressão espanhola, conseguiu ampliar para 2-0, por Leicy Santos, aos 52. A Espanha tinha, então, uma dura missão pela frente, que mostrou definitivamente estar à altura. Jenni Hermoso reduziu e relançar as contas aos 79', antes de, nos descontos, numa partida com 10 minutos de compensação,
Irene Paredes vestir a pele de heroína, aos 90'+7.
Depois, dos onze metros, Usme e Salazar falharam e as espanholas não desperdiçaram. E no final a loucura espanhola foi enorme.
Na próxima ronda, as espanholas vão defrontar as vencedoras do duelo das 20 horas, entre França e Brasil.
Baixa enorme nos 100 metros femininos. A jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, uma das melhores da história, desistiu de disputar as meias-finais do hectómetro, aparentemente por lesão. A veterana de 37 anos, que disputa os seus quintos e últimos Jogos, tinha-se qualificado com a segunda melhor marca das eliminatórias, com 10.92 segundos. Resta agora saber se Fraser-Pryce irá ainda competir nos 4x100m, ou se terá mesmo decidido abdicar totalmente.
O velejador português Eduardo Marques mostrou-se aliviado por ter conseguido vencer a sexta regata de ILCA 7, subindo ao nono lugar da geral, de acesso à Medal race.
"Eu precisava realmente de uma muito boa regata, pelo menos uma regata dentro dos cinco primeiros. Arrisquei um bocadinho mais na largada, senti-me rápido já na primeira, apesar de o vento não ter contribuído muito na primeira bolina e também pelo facto de me ter virado no final da popa, mas senti-me rápido, sabia que não ia ser um problema", disse à agência Lusa o velejador português, que, a cumprir a sua estreia olímpica, viu a tática dar frutos na segunda regata do dia, cujo triunfo lhe fez reentrar no top 10, ao subir a nono.
Leia as declarações na íntegra.
Estão conhecidos os últimos possíveis 6 adversários de Isaac Nader nas meias-finais dos 1.500 metros. A nota de destaque é o apuramento do francês Azeddine Habz - o terceiro melhor europeu do ano, à frente de Isaac Nader. Avançam ainda Cathal Doyle (3:34.92), Ossama Meslek (3:35.32) - da 1.ª série - e Federico Riva (3:32.84), Charles Philibert-Thiboutot (3:33.53) e George Mills (3:33.56) - na 2.ª. De fora ficam os três espanhóis que estavam em prova: Adel Mechaal, Ignacio Fontes e Mario García.
Depois de tanto sofrer para conseguir um ouro - teve de esperar até ao último combate individual para alcançá-lo - a França fechou o programa do judo com o título nas equipas, numa vitória por 4-3 diante do Japão. Um feito de assinalar não só pela vitória, que permitiu revalidar a conquista de Tóquio, com também deu ao já lendário Teddy Riner o quinto ouro olímpico (três individuais e dois coletivos).
Quanto aos bronzes, foram conquistados pelo Brasil (4-3 sobre a Itália) e para a Coreia do Sul (4-3 sobre a Alemanha).
O programa do atletismo retoma com uma tarde na qual serão entregues 4 títulos olímpicos.
Há interesse para Portugal para perceber quem será repescado nos 1.500 metros, onde Isaac Nader compete amanhã nas meias-finais.
18:10 - Decatlo (Lançamento do dardo)
18:15 - 1.500 metros (repescagem masculina)
18:35 - Lançamento do peso (final masculina)
18:50 - 100 metros (meias-finais femininas)
19:20 - Triplo salto (final feminina)
19:55 - 4x400 metros mista
20:20 - 100 metros (final feminina)
20:45 - Decatlo (1500 metros - prova final)
Sem surpresa, os Estados Unidos derrotaram Porto Rico (104-83), na primeira partida da terceira e última jornada do Grupo C do torneio olímpico masculino de basquetebol, mantendo a invencibilidade na competição - antes tinham superado Sérvia (110-84) e Sudão do Sul (103-86).
Paradoxalmente, Porto Rico entrou melhor no jogo e até fechou na frente o período inicial (29-25), depois de ter chegado à máxima vantagem aos 25-17. Jose Alvarado (18 pontos, 3 assistências, 1 ressalto e 1 assistência) , o base que alinha na NBA, destacou-se nos primeiros minutos, bem ajudado por Ismael Romero (12 pt, 10 r e 3a). Contudo, no segundo parcial, a partida mudou de sentido. Os norte-americanos sentiram o perigo e realizaram o seu melhor quarto na competição, logrando um esclarecedor 39-16 em 10 minutos. Defesa agressiva, transições eficazes e boa percentagem de lançamentos. Foi esta a ‘receita’ aplicada.
Percebendo que já pouco havia a fazer, Porto Rico só animou perto do final, aproveitando o ritmo de treino dos Estados Unidos. E com isso também ganhou o derradeiro quarto (24-17) no jogo de despedida aos Jogos. Já foi bem bom!
Destaques individuais para as prestações de Anthony Edwards (26 pontos, 3 ressaltos, 3 assistências e 2 recuperações) e de LeBron James que, em 17.57 minutos de utilização, não esteve assim tão longe do ‘triplo-duplo’: 10 pontos, 8 assistências e 6 ressaltos.
Prova que leva os atletas ao limite, o decatlo pode ser também um desafio muito cruel. Veja-se o que aconteceu ao canadiano Damian Warner e ao norueguês Sander Skotheim, dois favoritos, que ficaram fora da corrida pelas medalhas ao não conseguirem passar na fasquia do salto com vara (colocada a 4.60 metros). Desta forma, de 2.º e 3.º passaram para 18.º e 19.º, totalmente fora da luta.
A chinesa Zheng Qinwen conquistou o torneio olímpico feminino individual de ténis, ao bater na final a croata Donna Vekic, numa partida decidida em dois sets.
Zheng Qinwen, número sete do ranking mundial, superou a 21.ª da hierarquia e alcançou a medalha de ouro, com os parciais de 6-2 e 6-3, num encontro que teve a duração de uma hora e 46 minutos, disputado na terra batida do Court Philippe-Chatrier.
A chinesa, de 21 anos, que este ano foi finalista do Open da Austrália, consegue a segunda medalha da China na modalidade na capital francesa, depois da dupla Xinyu Wang e Zhizhen Zhang ter conquistado a prata em pares mistos.
Donna Vekic ficou com a prata, enquanto a polaca Iga Swiatek, número um mundial, ficou com o bronze, depois de ter sido derrotada por Zheng Qinwen nas meias-finais e de ter vencido a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova no duelo pelo terceiro lugar.
Pedro Buaró (Atletismo - Salto com vara), 26.º na qualificação - eliminado
Nelson Oliveira (Ciclismo - prova de fundo), 33.º lugar
Rui Costa (Ciclismo - prova de fundo), 46.º lugar
Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470), 16.º no final do 2.º dia
Eduardo Marques (Vela - ILCA 7), 9.º no final do 3.º dia
Já campeão mundial por duas vezes, o irlandês Rhys McClenaghan conseguiu finalmente o título olímpico, ao triunfar na final do cavalo com arções. Cheio de confiança o irlandês executou um concurso de grande valia na Arena Bercy, concluíndo com 15.533 pontos, à frente do cazaque Nariman Kurbanov (15.433) e do norte-americano Stephen Nedoroscik (15.300).
Max Whitlock, que vinha com o estatuto de bicampeão olímpico em título, acabou em quarto, com 15.200.
Numa final totalmente chinesa, a dupla Chen Qingchen/Jia Yifan conseguiu conquistar o ouro nos pares femininos, ao superiorizarem-se a Liu Shengshu/Tan Ning por 22-20, 21-15. Na partida do bronze, o Japão, com Matsuyama Nami e Shida Chiharu, levou a melhor sobre a dupla malaia Pearly Tan/Thinaah Muralitharan por duplo 21-11.
No primeiro jogo do dia no torneio feminino de futebol, os Estados Unidos superaram o Japão por 1-0, numa partida resolvida apenas no prolongamento. Valeu o golo de Trinity Rodman, aos 105'+2, num grande movimento individual.
Nas 'meias', as norte-americanas vão discutir um lugar na grande final com o Canadá, atual campeão olímpico, ou Alemanha, que se defrontam a partir das 18:00 (horas em Lisboa).
Melhor português na prova de fundo do ciclismo, ao ser 33.º, Nelson Oliveira lamentou o desfecho da corrida, muito por conta do furo que tirou Rui Costa da corrida.
"Não nos correu como esperávamos, mas o desporto é assim. Demos tudo, não nos correu como desejávamos. E sim, infelizmente será a minha última participação nuns Jogos. Estou contente sobretudo pela entrega. A corrida foi muito estranha de início. Sabíamos que a última parte seria complicada. Esta juventude... já sabemos como é. Parabéns ao Remco pela lenda que já se tornou", reconheceu o português.
A viver os seus últimos Jogos, Nelson assume ser difícil traduzir em palavras o que sente, mas aproveita para dar uma mensagem aos jovens. "A verdade é que é difícil expressar em palavras... O que espero é que os jovens tenham um dia a possibilidade ter a experiência de participar nuns Jogos, porque é realmente algo único", considerou.
Rui Costa foi um dos grandes azarados do dia. Candidato a fazer boa figura na prova de fundo de ciclismo, o português sofreu um furo numa fase crítica da prova e acabou por ficar arredado da luta, para terminar apenas no 46.º posto, a 7 minutos da frente. Após a corrida, à RTP, o ciclista poveiro assumiu a desilusão.
"Andei uma volta sem água, sem me poder hidratar... E depois a roda foi perdendo a pressão e foi até a um ponto em que não conseguia curvar, tornou-se perigoso. Foi pena, porque o grupo estava a ficar reduzido, era tudo uma questão de colocação, de ter sorte e boas pernas. Isso sabia. Realmente estou desiludido. Foi na altura crucial. As coisas não se tinham complicado muito, houve um controlo e tudo indicava que era ali que ia sair o vencedor. Foi pena não correrem bem, ter este furo... É a vida, a vida continua", pontuou o ciclista.
Depois de terem acabado em 11.º no primeiro dia, a dupla portuguesa Carolina João e Diogo Costa fechou o segundo dia na classe 470 na 16.ª posição, depois de ter sido 16.ª e 14.ª nas duas regatas do dia.
Nelson Oliveira foi o melhor, com a 33.ª posição, a 3.42 minutos de Remco Evenepoel. Já Rui Costa, que furou quando seguia num grupo de candidatos, fechou a 7.23 minutos, em 46.º.
Que vitória surreal do belga! Com um ataque decidido a cerca de 20 quilómetros da meta, Evenepoel junta o ouro do contrarrelógio ao da prova de fundo.
No meio da loucura desta prova absolutamente épica, a França consegue duas medalhas, com Valentin Madouas e Christophe Laporte, fazendo a multidão ir à loucura.
Pause pipi au célèbre Café des 2 Moulins pour Nils Politt #Paris2024 pic.twitter.com/ybTxqwJqqB
Simone Biles voltou a cimentar o seu estatuto de GOAT na ginástica, ao conquistar o ouro no salto, em mais uma incrível luta contra a brasileira Rebeca Andrade, que no fundo foi a melhor... das 'outras'. No concurso desta tarde, Biles acabou com 15.300, contra os 14.966 de Andrade e 14.466 de Jade Carey.
Foi o terceiro ouro de Biles em Paris'2024, mas a conta pode ainda chegar aos 5.
Carlos Yulo deu hoje o primeiro ouro olímpico às Filipinas na modalidade, ao vencer a final da prova de solo, superando o anterior detentor do título, o israelita Artem Dolgopyat.
Carlos Yulo, de 24 anos, terminou a prova de solo com uma pontuação de 15,000, batendo Artem Dolgopyat, que tinha vencido em Tóquio'2020 e que hoje foi segundo, com 14,966, enquanto o britânico Jake Jarman foi terceiro, com 14,933.
Esta é a segunda medalha de ouro das Filipinas nos Jogos Olímpicos, depois de Hidilyn Diaz ter vencido no halterofilismo na capital nipónica, nos Jogos que foram disputados em 2021 devido à pandemia de covid-19.
No torneio feminino está fechado o Grupo A, com Espanha e Sérvia a apurarem-se. As espanholas, que bateram hoje as sérvias por 70-62, avançam como primeiras e só com vitórias. A China, que bateu Porto Rico por 80-58, ainda pode apurar-se como um dos melhores terceiros. Essa questão ficará decidida no domingo, que se disputarem os jogos em falta nos Grupo B e C.
Resultados do Grupo A
China-Porto Rico, 80-58
Sérvia-Espanha, 62-70
Num duelo lusófono, o Brasil derrotou Angola por 30-19 e assegurou o apuramento para os quartos-de-final femininos do andebol olímpico. Numa verdadeira final - quem vencesse apurava-se -, as brasileiras não deram qualquer chance às angolanas e ao intervalo já venciam por 14-6. Na segunda metade a diferença foi ampliada e as canarinhas cedo sentenciaram a questão.
Gabriela Bitolo brilhou com 7 golos no Brasil, mas foi a guarda-redes Gabi Moreschi a grande figura, com uma série de defesas que se revelaram decisivas para o apuramento da turma brasileira, que assim acabou em 4.º, com 4 pontos, à frente de Angola (3) e Espanha (0).
Resultados do Grupo B
Hungria-Holanda, 26-30
Espanha-França, 24-32
Brasil-Angola, 30-19
Tabela final
1. França, 10 pontos/5 jogos
2. Holanda, 8/5
3. Hungria, 5/5
4. Brasil, 4/5
5. Angola, 3/5
6. Espanha, 0/5
Pequim, Londres, Tóquio e agora Paris. Vincent Hancock acaba de tornar-se quatro vez campeão olímpico, ao vencer a prova de skeet. O norte-americano, de 35 anos, acertou em 58 dos 60 alvos e bateu o compatriota Conner Lynn Prince por apenas 1. Na terceira posição ficou Lee Meng Yuan, mas já a 13 alvos, mas mesmo assim com um feito histórico: é o primeiro pódio da história de Taiwan no tiro.
A prova de fundo do ciclismo entra nos últimos 30 quilómetros e a luta está a ser titânica. Siga tudo aqui.
Fez-se história no equestre. A Alemanha conquistou o ouro de forma dramática na equipa de dressage, permitindo a veteraníssima Isabell Werth vencer o oitavo ouro da sua carreira, a 13.ª medalha no título e também tornar-se na primeira atleta da história a conseguir medalhas em sete jogos olímpicos diferentes (tanto nos de inverno como de verão). Em todas essas edições, Werth conseguiu pelo menos um ouro. A incrível carreira da cavaleira de 53 anos começou nos Jogos de Olímpicos de Barcelona'1992 e segue em 2024. E com jeitinho... chegará a 2028!
Tabela final
Alemanha, 235.790
Dinamarca, 235.669
Grã-Bretanha, 232.492
A sul-coreana Sihyeon Lim sagrou-se esta tarde tricampeã olímpica de tiro com arco em Paris'2024, ao vencer a prova individual, juntando o ouro de hoje aos títulos em equipas femininas e equipas mistas.
A atiradora, de 21 anos, derrotou por 7-3 na grande final, na Esplanada dos Inválidos, a sua compatriota Suyeon Nam, que também juntou a prata ao ouro conquistado por equipas femininas, ao lado de Siheyon Lim e Hunyeoung Jeon.
Aos três títulos olímpicos, Sihyeon Lim acrescenta um recorde mundial em Paris2024, ainda na fase preliminar, quando atingiu a pontuação de 694 pontos, em 72 setas a 70 metros, batendo a marca da igualmente sul-coreana Kang Chae-young (692), de 2019.
Na luta pelo bronze da competição feminina de tiro com arco, a atiradora francesa Lisa Barbelin impediu o pleno da Coreia do Sul, ao vencer Hunyeong Jeon, por 6-2.
Está entregue o título feminino do ténis de mesa. E, surpresa, surpresa... vai para a China! Venceu Chen Meng, agora bicampeã olímpica, depois de superar na final a compatriota Sun Yingsha em seis sets, com parciais de 4-11, 11-7, 11-4, 9-11, 11-9 e 11-6.
O bronze foi para a japonesa Hina Hayata, que na partida do 3.º e 4.º lugares superou a sul-coreana Shin Yu-bin.
Tommy Paul e Taylor Fritz, dois amigos de infância que são atualmente os dois melhores tenistas de singulares, conquistaram este sábado a medalha de bronze de pares masculinos dos Jogos Olímpicos de Paris’2024, cujo torneio de pares termina este domingo em Roland Garros.
No encontro de atribuição do bronze, Paul e Fritz derrotaram os checos Tomas Machac (campeão olímpico de pares mistos) e Adam Pavlasek por 6-3 e 6-4, num encontro que dominaram completamente.
A portuguesa Vanessa Marina partiu hoje para França, onde vai participar na prova de breaking dos Jogos Olímpicos Paris'2024, e na mala leva a promessa de que os portugueses a vão ver "brilhar".
A atleta, em declarações à agência Lusa, não quis traçar objetivos, mas mostrou-se confiante na possibilidade de lutar por uma medalha. "Um bom resultado seria chegar ao 'top 8'. Se chegar, depois penso no 'top 4' e, possivelmente, poder lutar pela medalha. Mas, acho que os bons resultados conseguem-se quando não se olha para o topo das escadas, mas para o caminho e se dá um passo cada vez", disse.
Leia as declarações na íntegra.
Os australianos Matthew Ebden e John Peers conquistaram a medalha de ouro da variante de pares masculinos de ténis, ao baterem na final os norte-americanos Austin Krajicek e Rajeev Ram.
Ebden e Peers superaram os quartos cabeças de série em três sets, pelos parciais de 6-7 (6-8), 7-6 (7-1) e 10-8, num embate que se prolongou por duas horas e quatro minutos.
A medalha de bronze vai ser disputada entre os norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul, terceiros cabeças de série, e os checos Tomas Machac e Adam Pavlasek.
O treino de natação das estafetas mistas de triatlo, marcado para hoje, foi anulado devido à degradação da qualidade da água do Sena nos últimos dias, mas a organização de Paris'2024 acredita que a prova acontecerá na segunda-feira.
"Dada a chuva forte nas últimas duas noites, que foi particularmente intensa a montante de Paris, e a consequente expectável degradação da qualidade da água, foi decidido, por antecipação, cancelar a familiarização da natação agendada para sábado", lê-se num comunicado divulgado esta manhã pela organização de Paris'2024.
De acordo com a nota, e tendo em conta que "era pouco provável que as condições melhorassem" antes da atualização diária agendada para as 4:00 locais (3:00 em Lisboa), a decisão foi tomada ainda na noite de sexta-feira, de modo a evitar uma comunicação tardia da mesma aos triatletas.
Apesar de novo treino cancelado, o presidente do Comité Organizador, Tony Estanguet, mostrou-se hoje "sereno" quanto à realização da prova de estafetas mistas, na qual Portugal vai estar representado por Vasco Vilaça, Ricardo Batista, Maria Tomé e Melanie Santos.
"Não há qualquer razão para pensar que ela não se realizará. Temos uma janela até terça-feira", recordou, lembrando que "as previsões meteorológicas são mais favoráveis para este fim de semana".
Esta semana, e depois de dois treinos anulados no Sena, a prova masculina, na qual os portugueses Vasco Vilaça e Ricardo Batista foram, respetivamente, quinto e sexto, foi adiada de terça para quarta-feira, devido às condições impróprias do Sena.
Apesar de esta madrugada não ter chovido, nas duas noites anteriores houve tempestade em Paris, pelo que a qualidade da água do rio da capital francesa se degradou.
O Sena também será palco da natação em águas abertas, com a prova feminina, na qual participa a portuguesa Angélica André, e masculina agendadas, respetivamente, para 8 e 9 de agosto.
O israelita Tom Reuveny é o novo campeão olímpico de windsurfing (IQFoil), ao vencer na final com 6:43 minutos, à frente do australiano Grae Morris (a 5 segundos) e do holandês Luuc van Opzeeland (a 10 segundos).
No feminino o título foi para a italiana Marta Maggetti, à frente da israelita Sharon Kantor e da britânica Emma Wilson (bronze no RS:X de Tóquio).
Com 1.92 metros na qualificação, Valdileia Martins não só se apurou para a final olímpica do salto em altura, como igualou o recorde nacional do Brasil. Um feito incrível para a já veterana brasileira de 34 anos, mas que ganha um peso ainda mais forte tendo em conta o drama que a própria viveu nesta semana. Uma semana de história pessoal, com a sua primeira presença olímpica, mas que ficou desde logo marcada pela trágica morte do seu pai. Foi na segunda-feira, cinco dias antes da estreia olímpica, quando já estava em Paris.
"Comecei a chorar, não perguntei à minha irmã como tinha acontecido. Parei de chorar, recompus-me e voltei a treinar. O Nei [Neilton Moura, treinador em Paris] nem percebeu que eu estava diferente. Só quando a minha outra irmã me ligou para perguntar se eu sabia é que o Nei me viu a chorar e perguntou o que tinha acontecido", revelou a Valdileia, em declarações ao UOL Esporte.
Apesar do drama, Leia, como é conhecida no seio familiar, ficou e competiu, muito por culpa daquilo que a mãe lhe disse numa conversa na terça-feira. "Quero que fiques e compitas, que era o que seu pai queria. Ele estava feliz e orgulhoso de você", disse a mãe da atleta nessa conversa.
E assim foi. Valdileia não só competiu, como se superou. Passou dos anteriores 1.90 metros de recorde pessoal para os 1.92 e carimbou um lugar como uma das 12 melhores do mundo. A final é no domingo à noite e aí, certamente, as emoções serão bem fortes.
Dia com resultados totalmente opostos para Eduardo Marques nas duas regatas do dia em Dinghy (ILCA 7). O português, que começou o dia em 9.º na classificação geral da sua classe, iniciou a jornada com um 35.º posto na primeira regata do dia (o seu pior resultado até ao momento), mas conseguiu corrigir de forma brilhante na segunda, ao vencer com 6 segundos para o velejador australiano Matt Wearn, o líder da tabela.
Com este resultado, e como 'anula' o pior resultado, Eduardo Marques mantém-se em 9.º na geral, dentro das 10 posições de apuramento para a Medal Race. Contudo, ao ter já dois maus resultados e mesmo apagando um deles, o português está obrigado a ser bastante regular até final nas quatro regatas em falta.
Para um atleta ou adepto conhecedor da modalidade o que mostramos acima é algo perfeitamente normal numa prova de atletismo, mas não deixa de ser algo de assinalar. Esta sexta-feira, o norte-americano Grant Fisher conquistou a medalha de bronze dos 10.000 metros e um dos pormenores que mais chamou a atenção foi o estado das suas pernas, com vários cortes e sangue a escorrer... Tudo por causa do contacto próximo entre atletas, que nestas provas correm com sapatilhas com 'bicos'. (fotos: Reuters e Getty Images)
Os Jogos Olímpicos são palco de sonhos que se concretizam, mas também podem ser um palco para alertar o planeta para muitos temas sensíveis que, em algumas vezes, não são do conhecimento geral ou de grande espaço na imprensa internacional. É o caso do conflito que se vive e arrasa por vários anos no Congo, que levou na sexta-feira a pugilista Marcelat Sakobi a fazer um gesto simbólico e muito poderoso em sinal de alerta.
Dois dedos apontados à cabeça e a outra mão a tapar a boca. Para sinalizar não só o genocídio que ocorre no Leste do país, mas também a censura recorrente, num gesto que também tinha sido feito pela seleção sudanesa na CAN.
Um gesto feito para as câmaras pouco depois de ter sido eliminada nos oitavos-de-final da categoria de 57kg no boxe, numa altura na qual a Sakobi estava visivelmente emocionada. A usbeque Sitora Turdibekova, que tinha acabado de vencer, percebeu a emoção e confortou a adversária.
Vinculado ao Sporting, o camaronês Emmanuel Eseme tem por hábito 'apresentar-se' com o gesto celebrizado por Viktor Gyökeres e esta manhã, antes da sua série nos 100 metros, não foi exceção. Antes de se lançar à pista para fixar um dos cinco tempos abaixo dos 10 segundos, o camaronês viu a câmara e nem hesitou. Um gesto que, com certeza, repetirá nas 'meias', marcadas para amanhã à tarde.
Com Armand Duplantis seguro na frente, a qualificação do salto com vara fechou nos 5.70 metros. Pedro Buaró finalizou a sua participação em 26.º, com 5.40 metros.
Passaram todos os favoritos, com cinco atletas a correrem abaixo dos 10 segundos: Kenneth Bednarek (9.97),
Fred Kerley (9.97), Louie Hinchliffe (9.98), Emmanuel Eseme (9.98) e Oblique Seville (9.99). O último atleta a apurar-se para as meias-finais por repescagem foi o nigeriano Favour Oghene Tejiri Ashe, com 10.16.
Nota para a performance de Eseme, atleta do Sporting, e ainda para Dorian Keletela, que pela equipa dos refugiados se quedou pelo 65.º posto, com 10.58.
O português Pedro Buaró afirmou estar desiludido com a sua prestação, depois de ter ficado de fora da final do salto com vara, ao falhar os três saltos a 5,60 metros.
"Foi duro, estou um bocadinho desiludido. Claro que queria mais, mas foi o possível hoje. Dei tudo, deixei tudo lá na pista, fiz o possível e o impossível para chegar mais longe. Não estava bem, não estava nas melhores condições, não estava a conseguir correr rápido, nem a conseguir meter as varas e foi este o resultado", afirmou no final o saltador madeirense, de 23 anos.
A estreia olímpica e o facto de saltar frente aos tubarões da especialidade não serviram de desculpa para esta prestação menos conseguida por parte do atual recordista nacional, com 5,82 metros. "Já tinha competido com eles, não é essa a questão. Estava tranquilo quanto a isso e até é motivante estar aqui com tanta gente e competir com os grandes, isso motiva ainda mais. Só tenho pena de não ter corrido bem", finalizou o atleta do Benfica, depois de concluir o concurso no 26.º lugar - 11.º do Grupo B.
O primeiro medalhado olímpico de Cabo Verde, o pugilista David de Pina, teve de interromper a preparação para Paris'2024 durante dois meses para trabalhar na construção civil em Portugal, revelou o seu treinador à agência Lusa.
"Foi trabalhar dois meses para as obras para ter dinheiro para casa, para a família, para poder comer", disse Bruno Carvalho, menos de 24 horas após Pina se ter qualificado para as meias-finais da categoria de -51 kg do torneio masculino de boxe.
Leia a reportagem na íntegra.
Há muitos nomes para o trono olímpico dos 100 metros, mas o grande favorito é o jamaicano Kishane Thompson. A forma como se apurou para as meias-finais diz tudo... Está numa forma incrível!
| Het sprinttoernooi is begonnen voor Kishane Thompson, de grootste uitdager van Noah Lyles op de 100 meter! De Jamaicaan plaatst zich met 10,00 freewheelend voor de halve finale. ?? #Paris2024
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Do tiro passamos para o remo, que já entregou os 4 títulos olímpicos do dia, dois nos single sculls, dois no oito com timoneiro.
Nos single sculls, a holandesa Karolien Florijn venceu no feminino, após uma prova na qual dominou de fio a pavio. Terminou com quase dois segundos de avanço para a neozelandesa Emma Twigg e mais de três para a lituana Viktorija Senkute. Florijn conseguiu o seu primeiro ouro olímpico, depois de ter sido prata em Tóquio na equipa holandesa de quatro. Já a lituana deu ao seu país a primeira medalha de sempre no remo.
1. Karolien Florijn (Holanda), 7:17.28
2. Emma Twigg (Nova Zelândia), 7:19.14
3. Viktorija Senkute (Lituânia), 7:20.85
No single scull masculino, o título vai para o tricampeão mundial Oliver Zeidler. O germânico triunfou com mais de cinco segundos de avanço para o russo (neutral) Yauheni Zalaty e sete para o holandês Simon van Dorp. Para a Alemanha foi a primeira medalha neste evento desde Sydney 2000. Para a Holanda foi a primeira desde... 1968. Muita história feita nesta prova!
Oliver Zeidler (GER): 6:37.57
Yauheni Zalaty (AIN): 6:42.96
Simon van Dorp (NED): 6:44.72
Nos oito com timoneiro, a Roménia venceu no feminino, confirmando o estatuto que trazia por ser bicampeã olímpica. Na final, as romenas venceram com mais de quatro segundos para o Canadá, campeão de Tóquio'2020, e mais de cinco para a Grã-Bretanha, que teve de contentar-se com o bronze.
1. Roménia, 5:54.39
2. Canadá, 5:58.84
3. Grã-Bretanha 5:59.51
Quanto ao oito com timoneiro masculino, o título foi para a Grã-Bretanha, neste caso com uma corrida bem mais intensa... pelo menos até aos últimos 500 metros. Aí, os britânicos atacaram e deixaram os holandeses para trás, vencendo com mais de um segundo. No terceiro posto ficou a equipa dos Estados Unidos.
1. Grã-Bretanha, 5:22.88
2. Holanda, 5:23.92
3. Estados Unidos, 5:25.28
Vamos lá começar a 'entrega' das medalhas? Começamos pelo tiro, que hoje assistiu ao regresso da Coreia do Sul aos títulos olímpicos. A responsável do feito foi Yang Jiin, que venceu há pouco a prova de pistola a 25 metros. A atleta de 21 anos superou na final, num shoot-off, a francesa Camille Jedrzejewski, dando ao seu país o primeiro ouro neste evento desde 2012.
Aliás, todo o pódio é histórico, já que Jedrzejewski conseguiu a primeira medalha no tiro francesa nos 'seus' Jogos Olímpicos, ao passo que Veronika Major, a 3.ª colocada, alcançou para a Hungria a primeira medalha de sempre neste evento.
O português não consegue superar os 5.60 metros na sua terceira tentativa e falha a final do salto com vara.
O português falhou a sua segunda tentativa a 5.60 metros. Tem mais uma...
É o que na gíria popular se costuma apelidar de 'atirar lenha na fogueira'. Ontem, depois de tanta polémica em torno da participação da argelina Imane Khelif nos Jogos Olímpicos, a Associação Internacional de Boxe (IBA) anunciou a decisão de premiar financeiramente a italiana Angela Carini, que foi derrotada pela magrebina nos quartos-de-final de 66 kg, como se tivesse sido campeã olímpica. Desta forma, Carini receberá os 50 mil dólares correspondentes, ao passo que a Federação Italiana e o seu treinador 25 mil cada.
"Não conseguia ver as suas lágrimas. Não fico indiferente a estas situações e posso garantir que vamos proteger todos os pugilistas. Não entendo por que razão querem matar o boxe feminino. Apesar atletas elegíveis devem competir no ringue pelo bem da segurança de todos", explicou Umar Kremlev, presidente da IBA, uma entidade que, ao contrário do COI, não permite que Khelif compita em combates femininos.
Além de Carini, a associação internacional vai também pagar o mesmo montante à usbeque Sitora Turdibekova, ontem derrotada por Lin Yu-ting, de Taiwan, outra atleta que não é considerada elegível pela IBA.
Com Rui Costa e Nelson Oliveira em ação. Siga tudo aqui.
Importante para o português Pedro Buaró ter conseguido superar a fasquia à segunda tentativa, aos 5.40 metros. Pode ser o clique que faltava para o madeirense...
A 5.40 metros, o português não consegue superar a fasquia.
ANDEBOL
Torneio feminino
8:00 - Hungria-Holanda (Grupo B)
10:00 - Espanha-França (Grupo B)
13:00 - Brasil-Angola (Grupo B)
15:00 - Eslovénia-Suécia (Grupo A)
18:00 - Noruega-Aleamnha (Grupo A)
20:00 - Dinamarca-Coreia do Sul (Grupo A)
BASQUETEBOL
Torneio feminino
10:00 - China-Porto Rico (Grupo A)
12:30 - Sérvia-Espanha (Grupo A)
Torneio masculino
16:15 - Porto Rico-Estados Unidos (Grupo C)
20:00 - Sérvia-Sudão do Sul (Grupo C)
FUTEBOL
Torneio feminino (quartos de final)
14:00 - Estados Unidos-Japão
16:00 - Espanha-Colômbia
18:00 - Canadá-Alemanha
20:00 - França-Brasil
HÓQUEI EM CAMPO
Torneio feminino
9:00 - Grã-Bretanha-Argentina (Grupo B)
9:30 - Holanda-Japão (Grupo A)
11:45 - Austrália-Espanha (Grupo B)
12:15 - Estados Unidos-África do Sul (Grupo B)
16:00 - China-França (Grupo A)
18:45 - Alemanha-Bélgica (Grupo A)
VOLEIBOL
Torneio feminino
8:00 - Holanda-Rep. Dominicana (Grupo C)
12:00 - Japão-Quénia (Grupo B)
Torneio masculino
16:00 - Polónia-Itália (Grupo B)
20:00 - Canadá-Sérvia (Grupo A)
Conheça na infografia abaixo alguns detalhes da prova que neste momento vai tendo a sua fase de qualificação masculina.
No atletismo o dia de hoje apenas terá Pedro Buaró em ação no que a portugueses diz respeito. O recordista nacional do salto com vara participa dentro de minutos na qualificação da sua especialidade, onde para se apurar para a final terá de chegar aos 5.80 metros ou, pelo menos, ser um dos 12 melhores.
Recorde as incidências da jornada de sexta-feira, que teve no 5.º posto de Gabriel Albuquerque o grande destaque na comitiva portuguesa.
O dia vai ser intenso em termos de medalhas, já que hoje teremos 31 eventos para atribuir títulos.
Atletismo
18:35: lançamento do peso masculino
19:20: triplo salto feminino
19:55: estafeta 4x400m mista
20:20: 100m feminino
20:45: decatlo, evento final (1500m)
Badminton
14:00: pares feminino
Boxe
17:38: 60kg feminino
Ciclismo
10:00: prova de fundo masculino
Equestre
09:00: Dressage Grand Prix Special
Esgrima
18:00: sabre feminino por equipas
Ginástica artística
14:30: solo masculino
15:20: salto feminino
16:16: cavalo masculino
Judo
15:00: equipas mistas
Natação
19:30: 100m mariposa masculino
20:08: 200m estilos feminino
20:28: 800m livres femininos
20:58: estafeta 4x100m mista
Remo
09:18: single sculls feminino
09:30: single sculls masculino
09:50: Oito com timoneiro feminino
10:10: Oito com timoneiro masculino
Tiro com arco
13:33: individual feminino
Vela
13:05: windsurfing feminino
winsurfing masculino
Tiro
08:30: pistola a 25m feminino
14:30: skeet masculino
Surf
20:24: final masculina
21:36: final feminina
Ténis de mesa
12:30: singulares femininos
Ténis
11:00: pares masculinos
singulares femininos
9:10 - Pedro Buaró (Atletismo - Salto com vara, qualificação)
10:00 - Nelson Oliveira (Ciclismo - prova de fundo)
10:00 - Rui Costa (Ciclismo - prova de fundo)
11:00 - Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470, regata 3 e 4)
11:00 - Eduardo Marques (Vela - ILCA 7, regatas 5 e 6)
Muito bom dia! Sejam bem-vindos a mais uma jornada de ação nos Jogos Olímpicos de Paris. Arranca hoje a segunda semana de competição, com Portugal a estar representado no atletismo, ciclismo e vela. Fique por aí!
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Autoridade Tributária quer ver comissões a agentes integradas no rendimento dos atletas
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Autoridade Tributária entende que comissões pagas pelos clubes a empresários são rendimentos dos jogadores e pretende que estes paguem os impostos. Caso pode provocar terramoto no mercado de transferências
