Comité Olímpico de Portugal (COP) tem estado em contacto com o Comité Organizador de Paris'2024
O chefe da Missão portuguesa disse ter de confiar no dispositivo de segurança que está a ser montado para os Jogos Olímpicos Paris2024, mesmo que sinta algumas preocupações.
Em entrevista à agência Lusa, Marco Alves revelou que o Comité Olímpico de Portugal (COP) tem estado em contacto com o Comité Organizador para "perceber que dispositivo é que está montado por parte das autoridades francesas", lembrando que estas "convocaram várias forças especiais de vários países".
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"Recordo que o nível de ameaça em Paris está num nível mais alto, já há algum tempo, não é de agora. [...] Nós já tivemos várias oportunidades de visitar a cidade, e nunca houve uma visita em que não tivéssemos passado por um protesto, por uma greve, por manifestações na rua. Portanto, isto é efetivamente o dia-a-dia da cidade. Se é desejável, não é", concedeu.
Alves admite que "mais atenções vão estar a recair sobre a cidade" durante o evento, pelo que poderá existir "um aproveitamento da realização dos Jogos para haver algumas manifestações pró ou contra alguns dos movimentos que acontecem, quer seja na Ucrânia, na Rússia, em Israel, pelo Hamas".
"Aquilo que temos de fazer, e porque cada comité olímpico nacional não pode montar o seu sistema de segurança durante os Jogos, é confiar no dispositivo que está montado. E como é que nós confiamos também neste dispositivo? Através das consultas que temos feito a nível nacional com os sistemas de informação de segurança", esclareceu.
O responsável olímpico nacional diz que tem havido uma colaboração próxima com as autoridades lusas, para se "acontecer alguma coisa que Portugal possa reagir primeiro", por estar munido de algumas informações sensíveis, normalmente não reveladas pelo Comité Organizador.
"Para os Jogos de Paris, pela primeira vez, e porque alguns países já utilizavam este sistema de integrarem nas suas equipas elementos de segurança, foi criada uma acreditação específica para um Security Officer, que vai ser assegurado em Paris por uma pessoa da Embaixada, para que possa também, com as autoridades locais, fazer a ligação direta com a Missão e possamos ser mais um veículo de transmissão de informação para podermos assegurar, passe a redundância, a segurança dos nossos elementos", revelou.
Sobre as provas de vela, que se vão disputar em Marselha, uma cidade com problemas de criminalidade, Marco Alves insistiu que têm de "confiar também de alguma forma no 'setup' que está montado no local pelo Comité Organizador, porque quer seja o local de alojamento, quer seja a marina, têm perímetros de segurança bastante definidos e alargados".
A questão dos transportes e da mobilidade tem sido outra das 'dores de cabeça' da organização, com o chefe de Missão a rejeitar a possibilidade de os atletas utilizarem os transportes públicos para as provas ou para os treinos, como chegou a ser sugerido pela organização.
"Nós não abdicamos do nosso princípio, não há forma de nós corrermos o risco de ter algum atleta em Paris para competir que não chegue a tempo à sua competição. E que não chegue à sua competição é tão importante também como não chegar a tempo à sua preparação", assegurou.
Alves detalha que tem sido dada a orientação aos atletas e treinadores para usarem uma aplicação de gestão dos transportes, para que "possam dia a dia planear as suas viagens para os treinos e para as competições", e para que "utilizem apenas os sistemas de transportes oficiais para que efetivamente não haja surpresas", até associadas à questão da segurança.
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