Mais de mil pessoas marcam presença no Aeroporto Francisco Sá Carneiro à espera dos ciclistas, que fizeram história nos Jogos Olímpicos
Mais de mil pessoas com bandeiras, tarjas e camisolas personalizadas fizeram a festa esta segunda-feira no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, à espera da chegada de Iúri Leitão e Rui Oliveira, dois dos heróis olímpicos de Portugal em Paris'2024 depois de conquistarem a medalha de ouro no ciclismo de pista, em madison. Carlos Leitão e Fernando Oliveira, os pais dos dois atletas, não ficaram indiferentes à euforia da multidão.
Carlos Leitão, pai de Iúri Leitão
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Que sensações tem depois de ver o seu filho conquistar o ouro e a prata, e ao ver toda esta moldura humana a recebê-lo? "É uma coisa incrível, não tenho explicação para demonstrar o que senti. É o ponto mais alto, nunca imaginávamos chegar aqui. Mas fizemos por isso, o Iúri sempre fez por isso. O mais importante é que chegou lá. A partir daí, acreditei quando o vi correr. Ser campeão do mundo já foi, para mim, algo inexplicável. A única coisa que lhe pedia agora era a camisola das riscas e ele trouxe. O Iúri estava com muita reticência em relação aos adversários, porque os Jogos Olímpicos são a época mais importante e incrível de toda a época, os atletas preparam-se quatro anos e estavam todos a um grande nível. Estava reticente por isso. Mas sempre achei que ia fazer a diferença pela garra e pela convicção que tem. E assim foi. Foi incrível, maravilhoso. Ele está de parabéns e esta gente toda também está de parabéns, a apoiá-lo, algo inédito.
Já falou com o Iúri? Pediu-lhe alguma coisa? "Não tive a audácia de lhe pedir nada mais. Falei com ele depois da prata, sobre o sucedido na corrida. Ele achou por bem fazer o que fez, tem muitos princípios. Não se queria aproveitar do francês quando ele estava no chão. Não é assim que gosta de ganhar. Houve dois sprints em que falhou e eu disse-lhe isso. Ele disse-me que estava no limite e que queria chegar ao fim bem. Ele gere sempre muito as forças dele, gerir o esforço. Mas quando chegámos ao madison, ele já não tinha nada a perder. Apostou tudo. E claro, o Rui é um atleta... Conhecem-se muito bem, já correram muito juntos. O Rui é muito experiente taticamente, anda há mais anos do que o Iúri na pista e tem muita cabeça. O ciclismo de pista também é isso. Eles completam-se e o selecionador sabe disso. E por isso apostou nos dois. Deu certo. Já tinha dado certo antes, e ali foi uma corrida perfeita".
Fernando Oliveira, pai de Rui Oliveira
Acredito que aguarde com expectativa a chegada do seu filho... "Sim, claro. Estou aqui ansioso para que ele chegue e feliz por ver esta moldura humana. Está muito bonito. Quero ver o meu filho partilhar isto com os portugueses, ele já fez questão disso. Vai ter esta receção muito bonita, tanto ele como o Iúri".
O Rui tem noção do que o espera aqui? "Acho que não, não pensa que será desta forma. Isto está bonito e bem feito. Vejo que as pessoas gostaram da prova. Está aqui muita gente para festejar com o meu filho".
A ideia era o Rui representar a Emirates na Volta à Dinamarca, mas fez questão de vir a Portugal para ser recebido... "O meu filho disse que ia pedir à equipa para ver se era possível ser dispensado porque queria partilhar esta medalha com o público português. Falou com a equipa, que imediatamente aceitou. Ele vai fazer a Volta à Dinamarca na mesma, mas vai ter de ir às 4h00 da manhã embora...".
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