Selecionador de BTT saúda apuramento no XCO para Paris'2024 e uma "boa dor de cabeça"

Portugal passa a estar representado em três vertentes do ciclismo

• Foto: Raquel Queirós/Reuters

O selecionador português de BTT mostra-se satisfeito com a conquista de uma quota feminina no 'cross country' olímpico (XCO) de Paris'2024, tendo agora "uma boa dor de cabeça" para escolher qual ciclista representará Portugal.

"No final do primeiro ano, ainda não estávamos colocados em lugar de apuramento, em especial porque a Ana Santos, na altura, estava sem competir por um problema de saúde. Assim que voltou à competição, iniciámos um processo de consolidação da posição no ranking. Foi um trabalho árduo destas corredoras, que estão de parabéns", analisa Pedro Vigário, em entrevista à Lusa.

Depois do 27.º lugar de Raquel Queirós em Tóquio'2020, na primeira participação portuguesa nesta disciplina, o apuramento dividiu-se entre esta ciclista e a jovem Ana Mafalda Santos, conseguindo, em última análise, deixar o país "500 pontos acima do último lugar de apuramento", acabando por ser "relativamente confortável" confirmar a quota.

"A Raquel e a Ana estão bem cotadas a nível internacional, têm estado em grande destaque nas grandes competições, [isto] é fruto do trabalho e aplicação que têm tido. É um trabalho global da comunidade do BTT, que tem tido um esforço grande", elogia o selecionador.

A missão mais árdua, agora que a qualificação está fechada, será decidir qual das duas representará o país, uma "escolha que vai ser anunciada nos próximos dias", afiança Pedro Vigário.

"Recordo que, em Tóquio2020, não havia qualquer dúvida quanto à atleta a selecionar. Ter mais uma possibilidade de escolha, com as atletas a um nível semelhante, é uma boa dor de cabeça", acrescenta.

O selecionador deixa, de resto, um desejo, de que para o próximo ciclo, de Los Angeles2028, tenha "mais atletas envolvidas".

No ranking mundial, Portugal ocupava, à data da última atualização (25 de maio), o 18.º lugar feminino, garantindo uma vaga, que estava destinada aos primeiros 19 classificados.

Com a entrada do XCO, Portugal passa a estar representado em três vertentes do ciclismo, com dois homens (fundo e contrarrelógio) e uma mulher (fundo) na estrada, além de ter conseguido vagas na pista, nomeadamente no omnium feminino e masculino e no madison masculino.

Por Lusa
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