Javier Mascherano era a cara da insatisfação argentina após o verdadeiro filme que foi o duelo com Marrocos, em particular pelo golo anulado quase duas horas depois do (suposto) final da partida. Após o encontro, e já depois de ter falado em "maior circo" que viveu na sua vida, o selecionador albiceleste prosseguiu o tom agastado e também fez uma denúncia.

"Nunca nos disseram que estavam a rever. O jogo foi suspenso pela segurança. Nunca falaram em rever a jogada. Depois, sem novidades, começamos a notar coisas. O árbitro nunca nos explicou nada", explicou o selecionador argentino, antes de revelar um facto ocorrido no treino prévio.

"Ontem roubaram-nos durante o treino. Nuns Jogos Olímpicos. Num treino. Ao Thiago Almada levaram-lhe umas coisas, um anel e um relógio. Não quisemos dizer nada, mas... Pedem-nos a credencial para tudo, mas depois acontecem estas coisas. Hoje invadiram o campo umas sete vezes e depois atiraram-nos petardos. E disseram-nos que estava terminado no 2-2. Nem nós nem Marrocos queríamos jogar", disse o técnico.

"Não queremos ser beneficiados, mas também não queremos que nos façam o que fizeram hoje. O que aconteceu foi um escândalo. Não é um torneio do bairro, são os Jogos Olímpicos", lembrou.