Angélica André "tranquila" apesar dos problemas no Sena

Diretor Técnico Nacional garante que nadadora está pronta

• Foto: Reuters

O Diretor Técnico Nacional (DTN) das águas abertas garantiu que Angélica André está "tranquila" para a prova de quinta-feira no Rio Sena, apesar dos problemas gastrointestinais que afetaram dois triatletas lusos em Paris'2024.

"Ela está perfeitamente tranquila, confiante. Vai fazer a sua competição e dar o seu melhor. Tem de lidar com isso, como fazemos sempre. Já temos situações anteriores dessas, melhores, piores, parecidas", comentou Daniel Viegas, em declarações à Lusa, revelando que o tema da qualidade da água é recorrente nas competições dos circuitos internacional e nacional.

Os triatletas Vasco Vilaça e Melanie Santos desenvolveram nos últimos dias sintomas de infeção gastrointestinal, depois de terem competido no Rio Sena, cuja qualidade da água é instável e já levou a cancelamento de treinos e adiamento de provas.

"São situações que fazem parte desta disciplina e ela está habituada. Claro que fica sempre a mágoa de saber que colocaram a prova num sítio que podia não estar em condições, preocupando treinadores, federações e atletas", lamentou.

Daniel Viegas revelou que tem havido "muita pressão" para que as águas abertas mudem para a pista onde decorrem as provas de canoagem e remo, contudo esta alternativa, para domingo, será apenas o plano D, uma vez que na sexta-feira, após a competição masculina, e sábado são as datas seguintes para o evento avançar no local previsto. Às 4:00 do próprio dia é dado o veredicto.

"Pelo menos os nadadores estão conscientes de que às águas abertas vão mesmo decorrer, independentemente das condições. Agora é esperar para confirmar se vai acontecer prova ou não no Sena. Uma coisa é certa, para ser dada a partida, os valores da água vão estar positivos, bons. Senão, não começará", vincou.

O responsável recordou que estas questões são recorrentes - "têm acontecido em muitas provas de natação e triatlo nas quais há muitos atletas com reações e problemas gastrointestinais" -, inclusivamente em Portugal Continental e Madeira, onde se realizam a maior parte das competições lusas.

"Mesmo com análises positivas na véspera, acontecem chuvas fortes que arrastam detritos para a água. É algo que acontece tanto no triatlo como na natação, é algo recorrente, não uma novidade para os nadadores", concluiu.

Por Lusa
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